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Esses alimentos podem encurtar a vida em 10%, diz novo estudo

Alto consumo de alimentos ultraprocessados podem encurtar a vida em 10%, segundo estudo com 500 mil pessoas

Um novo estudo realizado com 500 mil pessoas ao longo de quase três décadas nos Estados Unidos afirma que, comer muitos alimentos ultraprocessados podem encurtar a expectativa de vida de uma pessoa em mais de 10%.

O risco do encurtamento de vida pode chegar aos 15% para homens e 14% para mulheres, assim que os dados na análise foram ajustados. A afirmação é de Erikka Loftfield, principal autora do estudo e pesquisadora do Instituto Nacional do Câncer em Bethesda, Maryland nos Estados Unidos.

Esse é mais um estudo de longa duração que afirma confirma a associação de ingestão de alimentos ultraprocessados com mortes por todas as causas, em especial, por doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2, segundo Carlos Monteiro, professor de nutrição e saúde pública da Universidade de São Paulo a CNN.

Exemplos de alimentos ultraprocessados

Riscos para a saúde

O estudo preliminar foi apresentado neste domingo, durante a reunião anual da Sociedade Americana de Nutrição, que analisou dados alimentares coletados em 1995 de cerca de 541 mil americanos com idades de 50 e 71 anos.

Através dos dados, os pesquisadores relacionaram a base alimentícia com às taxas de mortalidade para os próximos 20 a 30 anos, afirmando ainda que pessoas que comem alimentos ultraprocessados com mais frequência, tem uma maior probabilidade de morrer de diabetes ou doenças cardíacas.

Segundo Erikka Loftfield, alguns tipos de alimentos ultraprocessados acabam apresentando mais risco para a saúde do que outras. Por exemplo, carne altamente processada e refrigerantes, foram alimentos mais associados com o risco de morte.

Em especial, as bebidas diet são considerados como alimentos ultraprocessados, tendo adoçantes artificiais como aspartame, acessulfame de potássio e estévia, além de adtivos adicionais que não são encontrados em alimentos naturais.

É importante mencionar que, bebidas dietéticas, estão entre os alimentos associados ao maior risco de morte precoce de doenças do coração, assim como ao início da obesidade, diabetes tipo 2, demência e AVC.

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Alimentos mais prejudiciais

O estudo mencionado anteriormente, embora afirme que no geral, alimentos ultraprocessados colocam em risco a saúde humana, o estudo classifica que alguns alimentos ultraprocessados são mais prejudiciais, como:

Bebidas dietéticas: Estas bebidas são consideradas ultraprocessadas devido ao uso de adoçantes artificiais como aspartame, acessulfame de potássio e estévia, além de outros aditivos. Foram associadas a um risco aumentado de morte precoce por doenças cardiovasculares, bem como ao início de demência, diabetes tipo 2, obesidade, acidente vascular cerebral e síndrome metabólica.

Bebidas açucaradas: O consumo em excesso dessas bebidas foi vinculado a um risco 63% maior de morte prematura em mulheres que as consumiam mais de duas porções por dia, e um aumento de 29% no risco entre homens com o mesmo tipo de consumo.

Carnes Processadas: Alimentos como bacon, salsicha, presunto, carne enlatada e frios foram associados a um risco aumentado de câncer de intestino e estômago, doenças cardíacas, diabetes e morte prematura por qualquer causa.

Esses alimentos são considerados potencialmente mais perigosos devido a utilização de aditivos e processos utilizados para sua fabricação, que muitas vezes incluem conservantes, emulsificantes, corantes artificiais e outros produtos químicos que, de fato são prejudiciais para a saúde.

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