Profissionais de oftalmologia recomendam o uso de filtro de luz azul nas lentes. Segundo eles, isso é essencial e ajuda a minimizar os efeitos negativos pelo uso de telas. No entanto, um estudo científico revelou que esses óculos não proporcionam alívio, tampouco protegem os olhos dos danos causados pela luz azul emitida por telas digitais.
Muitos fabricantes afirmam que os seus produtos reduzem o cansaço ocular, protegendo a visão. Porém, os estudos científicos até agora não encontraram evidências sólidas que comprovem esses benefícios de forma consistente.
Os estudos já realizados mostram que óculos com filtro de luz azul podem não ser eficazes em aliviar sintomas como fadiga ocular e dores de cabeça relacionadas ao uso excessivo de telas. E fazem um alerta, ao usar esse tipo de óculos, a pessoa pode até prejudicar a visão, alterando a percepção de cores e contrastes.
A luz azul não é totalmente ruim. Ela possui benefícios, como regular o ciclo circadiano e melhorar o humor.
Os estudos dizem que outros fatores além da luz azul também podem provocar o cansaço ocular, como por exemplo, a luminosidade ambiente, o piscar dos olhos e a distância da tela.
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Para proteger seus olhos pelo uso da tela, a cada 20 minutos, olhe para um objeto a 20 pés de distância por 20 segundos. Você também deve ajustar o brilho da tela, diminuindo, o que vai reduzir o esforço visual.
Uma outra recomendação diz respeito ao uso de filtro de luz azul. Muitas plataformas oferecem filtros de luz azul que podem ser ativados nas configurações do dispositivo.
Caso você esteja com problemas de visão, o melhor é procurar um especialista para uma avaliação completa. O melhor é consultar um oftalmologista.
Na verdade, ainda existe muita controvérsia em relação ao uso de óculos com filtro de luz azul. Principalmente porque não existem evidências comprovadas que eles realmente protegem você da exposição à luz azul.
O estudo foi conduzido pela Universidade de Melbourne, na Austrália, em colaboração com pesquisadores da Universidade Monash, também no país, e da Universidade de Londres, no Reino Unido. A publicação saiu no Cochrane Database of Systematic Reviews no mês de agosto de 2023.
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