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Estudo descobre chá que reduz o risco de morte precoce por doença cardíaca

Um estudo recente, realizado com quase 500 mil pessoas identificou que a bebida por ser extremamente benéfica para reduzir o risco de morte precoce por doença cardíaca

Os chás são bebidas conhecidas por fazerem bem à saúde, ajudando a relaxar, proporcionando um descanso mais intenso, além de trazer outros benefícios. No entanto, a bebida pode se tornar um grande aliado para a prevenção de doenças.

Um estudo realizado recentemente na Inglaterra com 500 mil pessoas, identificou um efeito potente no chá preto e os riscos de problemas cardíacos. As conclusões do estudo apontaram que quem bebeu duas ou mais xícaras de chá preto por dia, apresentaram risco até 13% menor de morte precoce por doença cardiovascular ou derrame.

Chá preto e o risco de morte por doença cardíaca

A associação entre o consumo de chá e a redução do risco de morte prematura permaneceu constante, independentemente de outros fatores, como o consumo de café, adição de leite ou açúcar ao chá, a temperatura da bebida e até mesmo fatores demográficos, estilos de vida e genes que influenciam a metabolização da cafeína pelas pessoas.

Esta pesquisa não é a primeira a evidenciar os potenciais benefícios do consumo de chá para nossa saúde. Estudos anteriores já apontaram uma ligação entre o consumo de chá verde e a diminuição da mortalidade em populações asiáticas, inclusive em relação ao câncer.

No entanto, os estudos conduzidos em populações que consomem chá preto não apresentavam resultados tão consistentes até então.

A pesquisa foi conduzida por uma equipe de cientistas nos Estados Unidos, liderada pelo Dr. Maki Inoue-Choi, do Instituto Nacional do Câncer do National Institute of Health.

Os pesquisadores investigaram a relação entre o consumo de chá e a taxa de mortalidade no Reino Unido, utilizando dados de meio milhão de participantes inscritos no estudo Biobank do país no início dos anos 2000.

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Os participantes responderam a questionários abrangendo informações demográficas, estilo de vida e saúde, incluindo a quantidade de xícaras de chá que consumiam diariamente.

Ao longo de 14 anos, até o início de 2020, os pesquisadores acompanharam os participantes. Para aqueles que faleceram durante esse período, os pesquisadores obtiveram a data e a causa da morte através do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido.

Os resultados revelaram que as pessoas que bebiam pelo menos 2 xícaras de chá por dia apresentaram um risco de morte 9% a 13% menor em comparação com aqueles que não consumiam chá.

O consumo de chá foi associado a uma redução na mortalidade por doenças cardiovasculares e derrames, mas não foi vinculado a uma diminuição nas taxas de câncer ou doenças respiratórias em relação aos não bebedores de chá.

Os pesquisadores controlaram diversos fatores, como informações demográficas, de saúde e estilo de vida, em sua análise.

Além disso, eles tinham acesso a dados genéticos da maioria dos participantes, permitindo que avaliassem se as associações encontradas variavam de acordo com variantes genéticas que afetam a metabolização da cafeína pelas pessoas. Surpreendentemente, as variantes genéticas não afetaram as associações encontradas, nem mesmo quando se tratava do consumo de café.

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