Dentre os fatores de maior risco para doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC), e o enfarte, o que mais se destaca e que precisa ser devidamente acompanhado e tratado com seriedade é o colesterol alto.
Com relação ao colesterol alto, muitas pessoas, mesmo aquelas que possuem uma dieta saudável e equilibrada não conseguem escapar dos altos índices de colesterol, o que acaba gerando muitas dúvidas nas pessoas.
Isso porque, além da dieta, existem outros fatores que precisam ser considerados, como: fatores hereditários, possíveis problemas endocrinológicos (como alterações na tireoide), problemas hepáticos e renais.
Entretanto, uma recente pesquisa realizada em Valência, na Espanha, fez uma grande descoberta relacionada a um gene em específico que pode ser o verdadeiro responsável pelo colesterol alto, mesmo para aqueles com uma vida mais saudável.
Anteriormente, acreditava-se que o receptor de lipoproteína LDLR era a principal causa de 80% dos casos de colesterol elevado. Porém, um estudo recente identificou novos fatores ligados à doença, trazendo potenciais “sintomas” que podem ajudar no diagnóstico e no controle do risco cardiovascular.
Publicado na revista Biomedicine, o estudo analisou genes em 41 pacientes com colesterol alto, mas sem mutações nos genes conhecidos. Genes relacionados a vias metabólicas de lipídios e colesterol se destacaram.
Uma mutação no gene SREBF2 foi encontrada em um paciente, com parentes que também compartilhavam riscos cardiovasculares como colesterol alto e níveis elevados de glicose. Essa descoberta oferece insights valiosos para cuidados médicos apropriados.
Os resultados da pesquisa apontam que a mutação do gene SREBF2 amplia a expressão genética em diferentes grupos celulares, como células do fígado, intestino e adipócitos. Embora varie, essa mutação influencia os níveis de colesterol no sangue.
Estudos anteriores indicavam sua ligação com hipercolesterolemia e possíveis efeitos em pacientes com mutações no gene LDLR. Esta pesquisa, porém, confirmou que a mutação SREBF2 pode causar hipercolesterolemia familiar.
Além disso, essa mutação eleva os níveis de glicose e insulina, afetando alguns familiares dos pacientes, incluindo diabéticos e pré-diabéticos. Mesmo assim, os autores enfatizam que mais estudos são necessários para estabelecer uma relação causal entre essa mutação e a hipercolesterolemia familiar.
Leia também | Escutar musicas pode ajudar a tratar doenças afirma a ciência
O colesterol bom, também conhecido como HDL, protege contra doenças cardiovasculares como infarto e AVC, sendo mais eficaz após os 40 anos. O HDL transporta o colesterol ruim para o fígado, evitando danos.
O colesterol ruim deve ser controlado independentemente do HDL, pois se deposita nas artérias, formando placas que obstruem e causam problemas cardíacos. O HDL remove o LDL das artérias, mantendo o fluxo sanguíneo.
Em organismos saudáveis, o colesterol bom supera o ruim, mas desequilíbrios podem ocorrer devido a fatores como glicose alta, hipertensão, tabaco, obesidade, sedentarismo, má alimentação e estresse.
O Brasil é reconhecido pela criatividade em diversas áreas, seja na música, no futebol, no…
Trabalhar com atendimento remoto ao cliente se tornou uma forma comum de atuar de casa…
Nos últimos anos a maneira como os brasileiros escolhem oficializar suas relações mudou bastante e…
Viver no Brasil é uma tarefa bem difícil. Em meio a problemas políticos, desigualdade social,…
Você já se perguntou quanto tempo leva um estrangeiro para falar português? Embora muitos imaginem…
Atualmente acredite ou não existem mais de 7.139 línguas faladas em todo o mundo, só…