Se você está procurando um filme para assistir hoje e que seja um verdadeiro tesouro do cinema moderno, tenho uma dica que vai te deixar de boca aberta. Aposte em “Os Excêntricos Tenenbaums”.
Esse filme é simplesmente um dos melhores do século 21, e não sou só eu que digo isso – a BBC o considerou um dos 100 melhores do século, e a revista Empire o colocou entre os 200 melhores de todos os tempos. E olha só, ele está disponível no Star+, então não tem desculpa para não assistir.
Um estilo único e inconfundível
“Os Excêntricos Tenenbaums” é dirigido pelo mestre do estilo peculiar, Wes Anderson. Se você já viu algum filme dele, sabe que ele tem uma pegada bem única: moda meio antiquada, mas super estilosa, espaços cheios de detalhes e uma simetria visual que dá gosto de ver. Além disso, a trilha sonora é sempre um show à parte, cheia de músicas que parecem saídas de uma loja de discos vintage.
O filme conta a história de Royal Tenenbaum (interpretado por Gene Hackman), um cara que acha que tinha a família perfeita: Chas (Ben Stiller) era um economista prodígio, Richie (Luke Wilson) era um astro do tênis, e Margot (Gwyneth Paltrow), a filha adotiva, uma dramaturga famosa ainda criança. Mas, como sempre, a vida não é um conto de fadas. A esposa de Royal, Etheline (Anjelica Huston), pede o divórcio e se joga na carreira de arqueóloga. Chas vira um pai superprotetor, Richie se isola do mundo e Margot se casa com um neurologista mais velho (Bill Murray) e perde toda a criatividade.
A única pessoa que ainda se agarra ao passado glorioso dos Tenenbaums é Eli Cash (Owen Wilson), um ex-vizinho e escritor de sucesso. A situação é tão desoladora que Royal inventa estar com uma doença terminal para tentar reunir a família e trazer de volta os bons tempos.
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Um humor e enredo excêntricos e cativantes
Wes Anderson tem um jeito todo especial de contar histórias, e “Os Excêntricos Tenenbaums” não é diferente.
O filme mistura humor e drama de um jeito que pode parecer estranho, mas funciona demais. As cenas são cheias de detalhes engraçados e absurdos, como o personagem de Owen Wilson se vestindo de cowboy na cidade, ou o jeito cínico de Ben Stiller como um pai super nervoso.
Mas não se engane: “Os Excêntricos Tenenbaums” também é um filme super comovente. Royal acha que sua família era perfeita e que ele pode consertar tudo, mas vai percebendo aos poucos que esse passado glorioso nunca existiu de verdade. Ele está preso a uma nostalgia que nunca foi real.
A trilha sonora, com músicas tristes e nostálgicas, ajuda a criar essa sensação de saudade de algo que nunca foi de fato.
Os trajes exagerados e os cenários cheios de personalidade são parte do charme do filme. Cada detalhe, como a despensa cheia de jogos de tabuleiro, mostra o quanto esses momentos familiares são importantes, mesmo que nunca tenham sido tão perfeitos quanto Royal imagina.
Os Excêntricos Tenenbaum é um filme universal
À primeira vista, você pode achar que “Os Excêntricos Tenenbaums” é só uma comédia que zomba de uma família rica em decadência. Mas o filme vai muito além disso. Ele nos faz entender e amar esses personagens bagunçados, mostrando que os problemas deles são exageros das dificuldades que qualquer família pode enfrentar. A cena com a música “Needle In The Hay”, por exemplo, é de arrepiar e mostra como Wes Anderson leva a sério a história que está contando.
“Os Excêntricos Tenenbaums” é um filme que vai te fazer rir, chorar e pensar sobre a vida. É uma verdadeira obra-prima de Wes Anderson, cheio de estilo, humor e emoção. Então, se você está procurando algo para assistir hoje, corre lá no Star+ e dê uma chance para essa joia do cinema. Tenho certeza que você não vai se arrepender!
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