Quer saber um segredo? Dá pra arruinar a própria imagem no trabalho só por falar algumas palavras erradas. E não estamos falando de palavras muito complexas, mas de erros que, na prática, acontecem mais do que a gente imagina.
Sabe aquelas palavrinhas que a gente escuta e até dá uma risada de canto, mas que podem dar a impressão de descuido ou até de falta de profissionalismo? Pois é.
Por isso, vale a pena se ligar e aprender a falar certas palavras do jeito certo – e evitar gafes nas reuniões, nos e-mails ou até no bate-papo com o pessoal do trabalho.
Se liga na lista de erros que a gente ouve direto e que podem acabar pegando mal.
Esse é clássico. “Menas” não existe. Em português, “menos” é invariável, ou seja, não muda de acordo com o gênero. Então, nada de “menas pessoas” ou “menas tarefas” – é sempre “menos”.
Pode parecer simples, mas esse erro é muito comum e fica feio na hora de conversar sobre metas ou avaliar os recursos de uma equipe. Imagine só: você tá apresentando uma ideia e solta um “menas”… a credibilidade pode cair rapidinho. Melhor evitar.
Essa expressão virou mania, mas está quase sempre fora de contexto. Dizer algo como “a nível de projeto” ou “a nível de empresa” não faz muito sentido. No lugar disso, você pode usar alternativas mais diretas, como “no âmbito” ou até só simplificar a frase sem enrolação.
É mais elegante e direto, o que ajuda a passar a mensagem de forma clara e sem forçar uma expressão que, na maioria das vezes, soa artificial.
Esse aqui pega bastante. O certo é “seja” e “esteja”, sempre. Mas, de vez em quando, no meio da fala, escapa um “seje” ou “esteje” – e, acredite, isso pode marcar negativamente.
Parece detalhe, mas é algo que pode influenciar na maneira como os outros veem sua comunicação. Quer impressionar numa reunião? Mantenha o “seja” e o “esteja” no radar.
Esse é um daqueles casos que confundem até quem escreve bem. Quando falamos de tempo passado, o correto é usar “há”. Por exemplo: “Há dois anos, comecei neste projeto”.
O “a” simples é usado para indicar distância ou tempo futuro: “Vou viajar daqui a duas semanas”. É um erro pequeno, mas que pega mal, especialmente em e-mails ou documentos. Fica a dica: sempre que o sentido for de algo que já aconteceu, vai de “há”.
Quando a gente usa “mim” seguido de um verbo no infinitivo, como “fazer” ou “conversar”, tá cometendo um erro de português. O certo seria “para eu fazer” ou “para eu conversar”.
Pode parecer formalidade, mas o uso correto do “eu” ao invés de “mim” dá mais fluidez e acerto na fala. Então, da próxima vez que for organizar uma frase assim, lembra de usar “eu” pra não dar aquela escorregada.
Esse é engraçado, mas acontece. “Iogurte” é a forma correta. Quem fala “iorgute” ou “iorgurt” pode até não perceber o erro, mas numa conversa profissional, principalmente em setores onde a palavra pode aparecer (saúde, alimentação, marketing), falar errado tira um pouco da credibilidade.
Você sabia que o termo correto é “círculo vicioso”? Pois é. Muita gente fala “ciclo”, mas isso muda o sentido da expressão.
O círculo vicioso é uma situação repetitiva e difícil de escapar, como um problema que sempre se repete. Ciclo é outra coisa e, ao usar o termo errado, você pode acabar confundindo seu ponto.
Cuidado com o famoso “custo-benefício”. Embora o termo tenha se popularizado com hífen, na verdade ele deve ser escrito sem essa ligação.
Então, da próxima vez que for destacar o custo benefício de um projeto, elimine o hífen. Não é um erro tão grave, mas mostra atenção ao detalhe, que pode impressionar.
Veja mais, mas ainda hoje:
Outra palavra que é fácil de confundir. O correto é “beneficente”, usada para falar sobre algo ou alguém que faz o bem. “Beneficiente” não existe e pode acabar soando estranho. Então, principalmente quando o assunto é filantropia ou ações sociais, anote aí: o certo é “beneficente”.
Esse também confunde bastante. “Perca” é forma verbal, como em “não perca a chance”. Já “perda” é o substantivo, como “a perda de um cliente importante”. É um deslize pequeno, mas que, no ambiente de trabalho, pode fazer diferença na sua comunicação.
Pode parecer exagero, mas o uso correto da linguagem passa uma imagem de competência e atenção aos detalhes. Não se trata de ser um professor de português ou corrigir os outros a cada frase – e sim de garantir que sua comunicação seja clara e eficiente, além de evitar aqueles pequenos tropeços que podem fazer uma grande diferença. Afinal, num ambiente profissional, qualquer detalhe pode contar.
Todo mundo comete erros, e ninguém precisa ser um dicionário ambulante. Mas se você perceber que falou errado, pode simplesmente corrigir ou até usar o erro pra quebrar o gelo e deixar a conversa mais leve.
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