O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece estar focado em trazer medidas que atendam especialmente a população mais carente do país. Dentre as medidas que o governo vem trabalhando, uma delas diz respeito à implementação do novo salário mínimo.
Com relação ao salário mínimo, a medida adotada pelo governo deve impactar positivamente a população, principalmente devido aos reajustes dos últimos anos que não garantem um ganho real para os brasileiros.
Isso porque, até o ano passado, o reajuste do salário mínimo tinha como objetivo apenas compensar os avanços da inflação, dessa forma o piso nacional considerava apenas o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), índice que mede a inflação para corrigir o salário dos brasileiros.
Todavia, o presidente Lula está trazendo uma nova medida que impactará o salário mínimo de 2024, 2025 e 2026, onde o reajuste anual será com base na inflação medida pelo INPC mais o PIB (Produto Interno Bruto), o que garantirá um reajuste com ganhos reais aos brasileiros.
As Centrais sindicais em trabalho conjunto com o governo federal planejam o reajuste do salário mínimo baseado em dois elementos:
Além disso, as centrais também sugerem que o governo aplique um aumento extra de 2,4% ao ano. Sindicalistas avaliam que seria a melhor maneira de fazer com que o salário mínimo recupere seu poder de compra, após alguns anos sem aumento real.
Dessa forma, ano a ano, a proposta entregue ao Governo seria a seguinte:
Confira a seguir a tabela com o histórico de valores do salário mínimo de 1994, quando entrou em vigor o plano real até 2023:
| Tabela de valores do salário mínimo (1994 a 2023) | ||
| Ano | Salário mínimo em R$ | Percentual de reajuste |
| Julho de 1994 | R$ 64,79 | x |
| Setembro de 1994 | R$ 70,00 | 8,04% |
| 1995 | R$ 100,00 | 42,86% |
| 1996 | R$ 112,00 | 12,00% |
| 1997 | R$ 120,00 | 7,14% |
| 1998 | R$ 130,00 | 8,33% |
| 1999 | R$ 136,00 | 4,62% |
| 2000 | R$ 151,00 | 11,03% |
| 2001 | R$ 180,00 | 19,21% |
| 2002 | R$ 200,00 | 11,11% |
| 2003 | R$ 240,00 | 20,00% |
| 2004 | R$ 260,00 | 8,33% |
| 2005 | R$ 300,00 | 15,38% |
| 2006 | R$ 350,00 | 16,67% |
| 2007 | R$ 380,00 | 8,57% |
| 2008 | R$ 415,00 | 9,21% |
| 2009 | R$ 465,00 | 12,05% |
| 2010 | R$ 510,00 | 9,68% |
| 2011 | R$ 540,00/R$ 545,00 | 0,93%/5,88% |
| 2012 | R$ 622,00 | 14,13% |
| 2013 | R$ 678,00 | 9,00% |
| 2014 | R$ 724,00 | 6,78% |
| 2015 | R$ 788,00 | 8,84% |
| 2016 | R$ 880,00 | 11,68% |
| 2017 | R$ 937,00 | 6,48% |
| 2018 | R$ 954,00 | 1,81% |
| 2019 | R$ 998,00 | 4,61% |
| 2020 | R$ 1.045,00 | 4,68% |
| 2021 | R$ 1.100,00 | 5,26% |
| 2022 | R$ 1.212,00 | 10,18% |
| Janeiro a abril de 2023 | R$ 1.302,00 | 7,43% |
| 1º de maio de 2023 | R$ 1.320,00 | 1,39% |
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