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HPV: por que é importante tomar essa vacina?

A vacina está disponível gratuitamente para meninas e meninos entre 9 e 14 anos

A vacina é o melhor meio de prevenção contra os variados tipos de HPV, tanto aqueles que podem causar uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), como aqueles que podem progredir para o câncer cervical (de colo de útero). O HPV é transmitido principalmente pelo contato sexual sem proteção.

O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), é responsável pela  infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo . 

Está associado ao desenvolvimento da quase totalidade dos cânceres  de colo de útero, bem como a diversos outros tumores em homens e mulheres. Além disso, provoca  verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

Sintomas

Um dos grandes problemas da infecção pelo HPV é o fato de não apresentar sintomas na maioria das pessoas. Existem casos em que o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu). 

A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções (sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um período aproximado de até 24 meses.

Segundo o Ministério da Saúde, as primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. 

As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa. O diagnóstico do HPV é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica.

Lesões clínicas: se apresentam como verrugas na região genital e no ânus (denominadas tecnicamente de condilomas acuminados e popularmente conhecidas como “crista de galo”, “figueira” ou “cavalo de crista”). Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou papulosas (elevadas e sólidas). Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Essas verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.

Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu): podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinal/sintoma. As lesões subclínicas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco para desenvolver câncer.

Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea.

Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (Papilomatose Respiratória Recorrente).

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PREVENÇÃO

A vacina contra o HPV (papilomavírus humano) é de extrema importância para a saúde. Ela está disponível gratuitamente nos postos de saúde, em 2 a 3 doses, para:

Vacinação gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a vacina está disponível gratuitamente para meninas e meninos entre 9 e 14 anos. Também é oferecida para pessoas de 9 a 45 anos que tenham HIV/AIDS, tenham recebido transplante de órgãos ou estejam em tratamento contra o câncer. A vacina quadrivalente protege contra os 4 tipos de vírus HPV mais comuns no Brasil.

Em clínicas particulares, a vacina quadrivalente é disponibilizada para:

Meninas e mulheres de 9 a 45 anos;

Meninos e homens de 9 a 26 anos.

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