A mente humana é um universo de curiosidades e mistérios. Entre tantas questões intrigantes, uma que frequentemente captura a imaginação das pessoas é: como os cegos experimentam seus sonhos? Será que o universo onírico deles é povoado por imagens, tons e paisagens, ou seria uma experiência diferente daquelas vivenciadas pelos que enxergam?
Se essa dúvida já passou pela sua cabeça e você achou que não teria resposta para isso. Estamos aqui para esclarecer que sim, existe resposta para essa pergunta e nós vamos trazê-la agora. Confira a seguir e se surpreenda com essa revelação.
Os cegos que nasceram assim, naturalmente nunca tiveram a experiência real do que é a visão, apesar de que a definição sobre o que é isso esteja clara para eles. No entanto, por não terem experienciado a visão, eles não podem ver imagens em seus sonhos, assim como não podem ver no mundo desperto.
Sendo assim, os cegos que nasceram cegos, experienciam os sonhos da mesma forma que experienciam a vida quando estão acordados, sem a possibilidade de ver nada, tendo suas experiências nos sonhos enraizadas em outros sentidos, mas não na visão.
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Um estudo realizado na Dinamarca em 2014 revelou que indivíduos cegos, mas que já tiveram visão, experimentam seus sonhos com imagens.
Contudo, conforme o passar dos anos, essa capacidade visual nos sonhos tende a atenuar-se até desaparecer por completo.
Imagine como, em tempos antigos, as pessoas poderiam esquecer os rostos de amigos e entes queridos sem o auxílio de fotografias para refrescar a memória.
A passagem do tempo tem a habilidade de erodir nossas lembranças, e nossa memória, qual um coador, deixa escapar recordações enquanto absorve novas experiências.
Nesse contexto, as memórias recentes, baseadas em sentidos que não o da visão, superam e suprimem as antigas impressões visuais, tornando os sonhos progressivamente destituídos de imagens.
O mesmo estudo em questão trouxe uma descoberta curiosa:
Indivíduos que são cegos desde o nascimento apresentam uma frequência de pesadelos significativamente maior do que aqueles que têm visão – chegando a ser até quatro vezes superior.
Comumente, entende-se que os pesadelos são simulações mentais de situações potencialmente aflitivas, servindo como uma forma de preparação psicológica, para que possamos lidar melhor com esses eventos quando confrontados com eles no estado desperto.
No cotidiano de muitos cegos, a rotina é permeada por riscos variados, como a possibilidade de desorientação em um supermercado ou o perigo de ser atingido por um veículo, por exemplo.
Tais situações, e outras como o temor de perder seus cães-guia, foram mencionadas entre os pesadelos frequentemente relatados por esse grupo de pessoas.
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