Jornada de Trabalho 4×3: Entenda Tudo Sobre Esse Novo Modelo
Na jornada 4x3, o funcionário trabalha por quatro dias consecutivos e descansa por três
Os trabalhadores estão de olho nas formas formas de jornada de trabalho. Ainda se discute em Brasília a extinção da jornada de trabalho 6×1, através da Proposta de Emenda à Constituição apresentada pela deputada Érica Hilton, do PSOL-SP, na Câmara dos Deputados. O assunto acabou despertando interesse dos empregados de carteira assinada. Muitos deles ouvem falar dessas jornadas mas não conhecem suas regras.
Aproveitando que o assunto está em debate, hoje falaremos da jornada 4×3, que está se tornando muito popular. Ela oferece uma nova perspectiva para a relação entre trabalho e vida pessoal.
Na jornada 4×3, o funcionário trabalha por quatro dias consecutivos e descansa por três. O objetivo é proporcionar um maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, com períodos mais longos de descanso e lazer.
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Como funciona a jornada 4×3?
Na jornada de trabalho 4×3, você deverá trabalhar durante 4 dias seguidos normalmente. Após os quatro dias de trabalho, você terá direito a três dias consecutivos de folga. A carga horária semanal geralmente é mantida, mas a distribuição ao longo dos dias pode variar.
Essa jornada oferece mais tempo livre para os funcionários, que podem dedicar-se a atividades pessoais, familiares e de lazer, o que contribui para uma melhor qualidade de vida.
Segundo estudos realizados, a jornada 4×3 pode aumentar a produtividade dos funcionários, pois eles tendem a ser mais focados e motivados durante os dias de trabalho. O estudo também aponta que empresas que adotam a jornada 4×3 podem atrair e reter talentos, pois esse modelo é visto como um diferencial no mercado de trabalho.
Segundo o portal ‘exame.’, o primeiro teste piloto foi concluído em julho e contou com 21 empresas que decidiram testar o regime de trabalho 4×3 durante seis meses. A pesquisa foi conduzida pela 4 Day Week Brazil em parceria com diversas organizações e pesquisadores, incluindo a Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), e envolveu 290 funcionários – sendo que 19 empresas completaram a implementação.
Após seis meses de teste, a avaliação de trabalhadores e gestores foi majoritariamente positiva. Ao final, 84,6% das lideranças e dos trabalhadores avaliaram que a participação no piloto trouxe benefícios para suas empresas.
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