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Lista atualizada traz os passaportes mais poderosos do ano! Brasil caiu

A corrida pela mobilidade global continua e, em 2025, o ranking Henley Passport Index trouxe novidades que estão dando o que falar. O Brasil, que ocupava uma posição de destaque no ano passado, caiu para o 18º lugar, empatado com países como Hong Kong e San Marino. O passaporte brasileiro agora garante acesso sem visto a 171 destinos, mas, frente à concorrência global, parece que estamos perdendo espaço.

Singapura na Liderança Absoluta

Quem continua reinando absoluto no topo da lista é Singapura. Os cidadãos do pequeno, mas poderoso país asiático têm acesso sem visto a impressionantes 195 destinos – quase todos os países do mundo. Parece que o passaporte singapurense é praticamente uma chave universal.

E, se o primeiro lugar já não surpreende, o segundo lugar é igualmente respeitável: o Japão se manteve forte, permitindo que seus cidadãos visitem 193 destinos sem complicações. Mas atenção: os japoneses já lideraram o ranking por vários anos consecutivos até serem desbancados pelos singapurenses.

O Brasil e a Concorrência

Enquanto isso, no lado brasileiro, as notícias não são tão animadoras. Apesar de o nosso passaporte ainda garantir boa mobilidade, países como Argentina e Chile vêm nos encostando, com 172 e 176 destinos, respectivamente. O Brasil precisa olhar com atenção para as políticas de reciprocidade internacional, porque, sim, o jogo do “você deixa, eu deixo” faz toda a diferença nesse tipo de ranking.

E tem mais: a queda do Brasil reflete um contexto global em que países estão buscando alinhar suas políticas de vistos com relações diplomáticas mais amplas. Quem não se adapta, fica para trás.

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Os Perdedores e os Campeões do Ano

Falando em perder posições, o Brasil não está sozinho. Até gigantes como os Estados Unidos despencaram no ranking. De primeiro lugar em 2014, os norte-americanos agora ocupam o 9º lugar, empatados com a Estônia e com acesso a 186 países. Mas, diferentemente do Brasil, a queda dos EUA está mais associada à falta de reciprocidade: eles deixam entrar poucas nacionalidades sem visto e acabam recebendo o troco.

Por outro lado, a China surpreendeu. O país deu um salto significativo ao longo da última década, subindo para o 60º lugar no índice. Parece que a abertura política e econômica está começando a render frutos também na mobilidade dos cidadãos chineses.

Os Passaportes Mais Fracos

No extremo oposto, o Afeganistão amarga novamente a última posição, com acesso a apenas 26 países sem visto. A lista dos menos poderosos segue com Síria, Iraque, Iêmen e Paquistão. A diferença é tão gritante que cidadãos de Singapura têm acesso a 169 países a mais do que um portador de passaporte afegão.

Por Que Importa Tanto O Tema dos Passaportes?

A mobilidade global é um termômetro de soft power. Quanto mais destinos um passaporte permite acessar sem burocracias, maior a força política e diplomática do país em questão. Além disso, é uma questão prática para os cidadãos: viajar sem visto significa menos custos e menos dores de cabeça na hora de planejar viagens.

Se o Brasil quiser subir novamente no ranking, vai precisar investir em diplomacia internacional e revisitar acordos bilaterais de visto. Além disso, a competitividade global está cada vez mais acirrada, e países menores, mas com estratégias bem definidas, têm roubado a cena.

Enquanto isso, continuamos na torcida para que o passaporte brasileiro volte a figurar entre os mais poderosos do mundo. Mas, até lá, quem sabe não aprendemos algumas lições com Singapura?

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