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Ministro revela data sobre horário de verão 2024

Ainda nesta semana, o Brasil vai descobrir se o horário de verão voltará a fazer parte do nosso calendário. A expectativa é grande a respeito desse tempo, já que, desde 2019, o relógio não foi mais adiantado, deixando muita gente dividida sobre os prós e contras dessa mudança.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, divulgou o anúncio dentro de um evento na Itália, colocando claro que a decisão está nas mãos do governo. Mais do que isso, ele disse que essa tomada de decisão será baseada na urgência de economizar energia. Mas será que ele volta mesmo? É isso o que todo mundo quer saber sobre o assunto.

Por que o horário de verão pode voltar?

O principal motivo para a possível volta do horário de verão é a economia de energia elétrica no país (como sempre foi, na verdade). Silveira explicou que, durante os meses de outubro e novembro, o consumo energético aumenta bastante, e o horário de verão seria uma forma de aliviar essa pressão.

Isso porque, com o adiantamento dos relógios, as pessoas aproveitam mais a luz do dia e diminuem o uso de eletricidade à noite.

Vale lembrar que o Brasil passa por uma severa crise hídrica atualmente. Isso poderia ajudar bastante na sustentabilidade dos recursos ambientais.

Sobre a crise hídrica, o ministro destacou que o fim do horário de verão, decretado em 2019, pode ter contribuído para o aumento do consumo. Agora, o governo está considerando todas as opções para evitar novos problemas. E entre elas, está o retorno do horário de verão.

Como o horário de verão ajudaria no Brasil atualmente?

Além de economizar energia, o horário de verão tem outro benefício: a redução dos custos com usinas térmicas. Essas usinas, embora sejam essenciais em alguns momentos, são mais caras e menos sustentáveis, já que dependem de combustíveis fósseis.

Com o horário de verão, o uso dessas usinas seria menor, o que significa menos gastos para o governo e, em teoria, uma conta de luz mais barata para o consumidor.

Por outro lado, o ministro deixou claro que a mudança no relógio só acontecerá se for absolutamente necessária para garantir o fornecimento de energia e reduzir os custos. Não é uma decisão simples, mas, se houver risco de problemas no sistema energético, o horário de verão pode ser a melhor opção.

A população está a favor, o que você acha?

A discussão sobre a volta do horário de verão não é nova, e a população tem opiniões bem divididas sobre o assunto. Conforme pesquisa realizada pelo portal Reclame Aqui, em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 41,8% das pessoas apoiam a volta do horário de verão. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste são as mais favoráveis à mudança.

Por outro lado, 25,8% dos entrevistados se posicionaram contra a medida, enquanto 17% afirmaram que a alteração no relógio não faz diferença em suas vidas. E ainda tem aqueles que simplesmente não têm uma opinião formada sobre o assunto.

Você precisa saber disso, mas ainda hoje:

E a questão da segurança, como fica?

Uma curiosidade interessante revelada pela pesquisa é que 35,2% das pessoas se sentem mais seguras durante o horário de verão. Isso faz sentido, já que, com o adiantamento do relógio, muitas pessoas saem do trabalho ainda com a luz do dia, o que ajuda a reduzir a sensação de vulnerabilidade.

No entanto, 19,5% disseram se sentir menos seguros, e 41,9% afirmaram que o horário de verão não influencia em nada sua percepção de segurança.

Essa questão da segurança é algo que gera bastante debate. Para algumas pessoas, ter mais luz do dia ao sair do trabalho ou da escola é um grande alívio. Mas outras sentem que a mudança não faz diferença significativa em sua rotina. Afinal, o que realmente importa é a qualidade da segurança pública, e não tanto a quantidade de luz no céu.

A história do horário de verão no Brasil

O horário de verão já foi uma realidade no Brasil por muitos anos. Ele começou a ser adotado em 1985, e, desde então, passou por várias revisões até ser abolido em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro.

A justificativa para o fim da medida foi a sua pouca eficácia na economia de energia, já que a matriz energética do Brasil mudou bastante ao longo das últimas décadas, tornando a alteração de horário menos relevante para os padrões de consumo.

Mas, diante de crises energéticas e do aumento dos custos com usinas térmicas, a medida voltou a ser cogitada. E agora, com a possibilidade de um retorno, a discussão sobre seus impactos voltou à tona.

Com a decisão sendo anunciada , a população está ansiosa para saber se vai precisar adiantar o relógio mais uma vez. Para alguns, isso significa aproveitar mais o dia e economizar na conta de luz. Para outros, é apenas um incômodo a mais na rotina.

Seja como for, a volta ou não do horário de verão terá impactos reais no dia a dia dos brasileiros. E você, está preparado para mais uma mudança de horário?

Rodrigo Peronti

Jornalista, especializado em Semiótica. Já atuou em grandes veículos de comunicação do país.

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