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Miss América: série expõe a intolerância presente nos bastidores

O Miss América é um tradicional concurso realizado desde 1921 nos EUA que conta com a participação de 51 candidatas. As vencedoras desde os anos 1940 recebem bolsas de estudos, além de cumprirem cerca de um ano de atividades como Miss América.

Seus prêmios principais são bolsas de estudo para a vencedora e suas finalistas, em instituições de ensino escolhidas pelas próprias candidatas. Segundo o site oficial, nos últimos anos foram distribuídos US$ 6 milhões em bolsas de estudos. Por isso, o concurso é alvo de muitas jovens que sonham ser Miss América e conquistar a bolsa de estudo desejada e ter suas vidas transformadas.

Mas nem tudo são flores no Miss América. O canal A&E, exibe uma série documental que expõe a intolerância presente nos bastidores da instituição. Com quatro episódios, o documentário estreou neste domingo (22) no Brasil. A produção é de  Suzanne Lavery. 

Em 2017, um escândalo afetou o concurso, quando e-mails enviados por membros do Conselho de Administração do evento vazaram na mídia internacional. O texto se refere às candidatas de forma sexista. 

A principal vítima das mensagens foi Mallory Hagan, campeã do Miss América em 2013. O drama psicológico vivenciado por ela é abordado pelo documentário do A&E.

Embora seja uma atração com um propósito inicial de empoderar mulheres, nos bastidores, as coisas são bem diferentes, já que o machismo impera indo contra a liberdade feminina.

“Segredos da Miss América” investiga os segredos há muito guardados do concurso de beleza mais antigo da América, expondo os escândalos chocantes em sua essência. Um evento cultural que já foi visto por 80 milhões de pessoas por ano, o concurso agora luta para permanecer relevante para uma nova geração de americanos cujas opiniões sobre beleza e política sexual mudaram drasticamente nas últimas décadas.

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Mudanças no concurso

Depois da polêmica de 2017, a organização passou por uma reestruturação. O concurso ganhou um novo nome, passando a se chamar Miss América 2.0. Desde 2018 não há mais o desfile de biquínis. A mudança aconteceu por intermédio Me Too, movimento contra o assédio e agressão sexual.

Segundo o Insider, a vencedora ganha uma bolsa de estudos de US $ 50.000,00, um salário anual de seis dígitos e todas as despesas pagas durante seu “ano de serviço”. 

As demais finalistas também ganham bolsas de estudo, de valores variados. Além disso, outras bolsas são dadas como prêmios às vencedoras de provas diversas.

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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