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O estado do Rio de Janeiro registra mais de mil casos de dengue semanais

O estado do Rio de Janeiro está em alerta. A cidade vem registrando mais de mil casos de dengue semanais há ao menos sete semanas consecutivas, conforme informou o monitoramento de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Logo no início deste ano, foram notificados mais 1.014 casos, número que ainda pode estar subestimado em função do atraso no aparecimento das notificações no sistema, segundo a Agência Brasil.

A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, avalia que os índices de propagação da doença estão muito acima do esperado para esta época do ano e continuam crescendo de forma mais acelerada.

Em 2023, o estado do Rio de Janeiro registrou 51.171 casos e 25 mortes por dengue, segundo a SES. O número de casos é quase cinco vezes maior que o de 2022, quando foram 11.432 notificações e 16 óbitos.

Sintomas da Dengue

Os sinais de alarme são caracterizados principalmente por:

  • Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal;
  • Sangramento de mucosa;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

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Vacina

A partir de fevereiro, o Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Governo Federal, vai ofertar a Qdenga, vacina contra a dengue. O anúncio da incorporação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi feito pelo Ministério da Saúde, no mês passado. A Qdenga será a primeira vacina contra dengue oferecida no sistema público.

Qdenga (viva, atenuada), é uma vacina tetravalente contra a dengue e consiste em uma cepa 2 do vírus da dengue atenuado caracterizada molecularmente e 3 cepas recombinantes de vírus da dengue 2 atenuado que expressam antígenos de superfície correspondentes aos sorotipos 1, 3 e 4 da dengue, conforme informou o Ministério da Saúde.

De acordo com a pasta, a Qdenga pode ser aplicada tanto em quem já teve dengue, quanto quem nunca foi infectado. 

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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