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Os 10 países com mais obesos do mundo

A obesidade é um assunto sério. Embora o peso em si não cause necessariamente efeitos prejudiciais ao corpo, pessoas com obesidade tendem a apresentar um risco maior de desenvolver certas doenças e problemas crônicos, como, por exemplo, a diabetes.

Curiosamente, há estatísticas que indicam quais países têm os maiores índices de obesidade no mundo. É importante ressaltar que a obesidade é definida de forma semelhante em todos os países, seguindo o padrão estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com dados oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de adultos em todo o mundo estão acima do peso; desse total, impressionantemente, cerca de 500 milhões de pessoas são considerados obesos.

A seguir, vamos apresentar quais são os 10 países que hoje, concentram o maior número de pessoas obesas em sua população.

Países com mais obesos do mundo

Para apresentar quais são os países mais obesos do mundo, traremos os dados oficiais divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O relatório por sua vez, é gerado através de uma amostragem de dados da população de cada país, assim como da determinação da percentagem da população com IMC (Índice de Massa Corpórea) superior a 30.

10. Estados Federados da Micronésia

  • IMC médio: 29,4
  • Taxa de obesidade: 45,8%

Localizado na região da Oceania, este arquipélago conta com uma população de 114.000 habitantes. A alta taxa de obesidade é largamente atribuída à dependência de alimentos processados importados dos EUA, uma realidade que transformou a dieta local e elevou significativamente os níveis de obesidade.

9. Quiribáti

  • IMC médio: 29,6
  • Taxa de obesidade: 46%

Com suas 33 ilhas no Oceano Pacífico, Kiribati e seus 118.000 habitantes enfrentam um desafio crescente com a obesidade. A dieta do país, que antes se baseava em peixes e vegetais locais, foi gradualmente suplantada por alimentos importados de baixa qualidade nutricional.

8. Samoa

  • IMC médio: 31,7
  • Taxa de obesidade: 47,3%

Samoa, país com aproximadamente 197.000 pessoas, é marcada por uma das maiores taxas de obesidade do mundo. A situação é exacerbada pela prevalência de diabetes tipo 2, relacionada ao consumo elevado de alimentos processados e uma mudança na dieta tradicional.

7. Tonga

  • IMC médio: 31,9
  • Taxa de obesidade: 48,2%

Tonga enfrenta um sério problema de saúde pública com quase metade de sua população considerada obesa. A dieta do país foi fortemente influenciada pela importação de alimentos processados e carne rica em gordura, particularmente da Nova Zelândia, contribuindo para o aumento dos casos de obesidade.

6. Niue

  • IMC médio: 31,5
  • Taxa de obesidade: 50%

Esta pequena ilha no Pacífico, com apenas 1.600 habitantes, alcança uma taxa de obesidade de 50%. A alta prevalência é atribuída ao consumo excessivo de alimentos importados ricos em açúcar e gorduras, afetando significativamente a saúde da população local.

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5. Tuvalu

  • IMC médio: 29,3
  • Taxa de obesidade: 51,6%

Tuvalu destaca-se com uma taxa de obesidade que ultrapassa 51%. O país, com uma população estimada em 11.000 habitantes, sofre com a importação de alimentos processados e ricos em gordura dos países desenvolvidos, como a Nova Zelândia e os EUA, o que leva a uma das maiores taxas de obesidade do mundo.

4. Ilhas Marshall

  • IMC médio: 29,2
  • Taxa de obesidade: 52,9%

Nas Ilhas Marshall, mais da metade da população enfrenta obesidade, impulsionada principalmente por uma dieta de baixa qualidade e a dificuldade de acesso a opções alimentares saudáveis. A pobreza é um fator crucial que restringe escolhas saudáveis, contribuindo para a prevalência de obesidade entre seus habitantes.

3. Palau

  • IMC médio: 29,2
  • Taxa de obesidade: 55,3%

Palau ocupa o terceiro lugar na lista, com mais de 55% de sua população considerada obesa. Localizado no Oceano Pacífico, o país enfrenta um desafio significativo, com quase 78,4% de seus habitantes acima do peso, refletindo uma crise de saúde pública associada a dietas pouco saudáveis.

2. Ilhas Cook

  • IMC médio: 32,8
  • Taxa de obesidade: 55,9%

As Ilhas Cook, no Pacífico Sul, registram uma taxa de obesidade que as posiciona como o segundo país mais obeso. Com uma população de aproximadamente 17.565, surpreendentes 84,7% dos residentes estão acima do peso, indicando uma situação alarmante de saúde influenciada por hábitos alimentares e acesso limitado a alimentos nutritivos.

1. Nauru

  • IMC médio: 32,5
  • Taxa de obesidade: 61%

Nauru lidera o ranking como o país mais obeso do mundo, com uma assustadora taxa de 61% de sua população considerada obesa. Este país insular enfrenta desafios únicos devido a uma dieta rica em carboidratos simples, como macarrão e arroz, além de um alto consumo de bebidas açucaradas e alimentos processados. A pobreza exacerbada agrava o problema, limitando as opções saudáveis e contribuindo para a prevalência de condições como a diabetes tipo 2, que estão intimamente ligadas ao excesso de peso.

A obesidade no Brasil

No Brasil, a obesidade tem se mostrado um desafio crescente de saúde pública, dados do Ministério da Saúde, obtidos em um levantamento inédito, apontam que a obesidade atinge 6,7 milhões de pessoas no Brasil.

Esses dados, revelam que a obesidade afeta homens e mulheres em proporções semelhantes, embora se observe uma diminuição na frequência da obesidade entre as mulheres à medida que o nível de escolaridade aumenta.

Quando o foco se volta para a infância, a situação também é preocupante. Dados do Ministério da Saúde e da Organização Panamericana da Saúde indicam que cerca de 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos e 7% dos adolescentes de 12 a 17 anos enfrentam a obesidade.

Estatísticas gerais da obesidade no Brasil

  • Excesso de Peso (IMC ≥ 25): Atinge 55,4% da população, com uma distribuição de 57,1% entre os homens e 53,9% entre as mulheres.
  • Obesidade (IMC ≥ 30): A prevalência geral é de 19,8%, sendo 18,7% entre os homens e 20,7% entre as mulheres.

Esses números ressaltam a obesidade como uma questão de saúde crítica no país, exigindo ações coordenadas para promover hábitos de vida mais saudáveis e melhorar o acesso à educação nutricional, especialmente entre as populações mais jovens.

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