Os 10 países considerados os mais poderosos do mundo
Existem alguns países ao redor do mundo, que são considerados os mais poderosos do mundo, e existem vários motivos para isso
Você já se perguntou quais são os países mais poderosos do mundo? Existem diferentes fatores que podem determinar a força de um país, contudo, não há como negar que o mais importante de todos é sua economia. Quanto mais recursos e parceiros comerciais, mais próspero e influente um país se tornará.
Contudo, quando falamos em países mais poderosos do mundo, não estamos falando única e exclusivamente do quanto dinheiro ele tem, mas sim, de outras questões que, quando combinadas, influenciam diretamente a sua posição na hierarquia do poder mundial.
Isso porque, não basta apenas ter dinheiro, embora seja muito importante, para que um país seja absolutamente poderoso é preciso unir quatro pontos fundamentais, que são eles:
- Sua força econômica: PIB, PIB per capita, recursos, comércio e inovação.
- Sua influência cultural: A influência cultural de um país ajuda a determinar o seu poder através da disseminação do seu idioma, de sua mídia e sua a cultura popular.
- Sua influência diplomática: A capacidade que um país tem para moldar e influenciar assuntos globais através da diplomacia e de alianças.
- Seu poder militar: O poder militar de um país é um indicativo do seu poder, o que incluí o tamanho das suas forças armadas, qualidade e quantidade das armas e a tecnologia empregada.
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Os 10 países mais poderosos do mundo
Quando analisamos os quatro pilares que determinam o poder de um país, conseguimos determinar quais são os mais poderosos do mundo. Para que a gente conseguísse análise e determinar quais são os países mais poderosos do mundo utilizaremos os dados do US News and World Report, para determinar quais são eles. Além de apresentar os 10 países mais poderosos do mundo, a seguir falaremos sobre cada um deles.
- Estados Unidos
- China
- Rússia
- Alemanha
- Reino Unido
- Japão
- França
- Índia
- Coreia do Sul
- Arábia Saudita
1. Estados Unidos: O mais poderoso do mundo (por enquanto)
Apesar de muitos países estarem crescendo, ainda, sim, os Estados Unidos é o país mais dominante do mundo, com base na sua economia, influência cultural e diplomática, assim como por seu poder militar, além de, desempenhar um papel dominante em diversos setores, principalmente na tecnologia digital.
Muito embora existem esforços frequentes para tentar derrubar a moeda americana, o dólar ainda é a principal moeda mundial, garantindo aos Estados Unidos uma enorme vantagem no comércio global.
Além do seu poder econômico, os EUA também é um país de profunda influência cultural, desde áreas de entretenimento, como séries, filmes e esportes à tecnologia, além de ser um país com uma incrível rede diplomática, que os ajuda a persuadir e coagir diversas nações do mundo.
Outro ponto que deixa claro o porquê os EUA é o país mais poderoso do mundo, é o seu poder militar. Os Estados Unidos é reconhecido pelo seu forte, moderno e poderoso poder militar, com a capacidade de mobilizar rapidamente suas forças em qualquer lugar do mundo.
Porém, como colocamos no início, os EUA ao menos por enquanto ainda é o país mais poderoso do mundo. Sua infraestrutura e instituições estão falhando e seu centro industrial passa por inúmeras dificuldades, onde a supremacia econômica já não pode mais ser garantida.
Existe ainda uma expectativa crescente de que, nos próximos anos, a China apresente um PIB mais robusto que o dos EUA. Dessa forma, considerando que os EUA já enfrentam dificuldades para manter sua infraestrutura, e diante do crescimento exponencial de outros países, é bem possível que os Estados Unidos perca sua posição como país mais poderoso do mundo nos próximos anos.
2. China: o país que ameaça o trono dos EUA
Não faz muito tempo que a China era um parceiro comercial próximo dos Estados Unidos. Tendo mudado para uma economia mais aberta, o país começou a registrar um rápido crescimento. Em dados gerais, a China se consolidou como a principal base industrial do mundo, e sua produção tem se desenvolvido ano após ano.
A medida que a economia chinesa crescia, a procura de bens e produtos ocidentais também crescia. Entretanto, os recentes acontecimentos geopolíticos deixaram claro que as empresas ocidentais estão cada vez mais preocupadas com sua exposição frente a China.
Apesar desse dilema que ocorreu principalmente durante o período de pandemia, estimasse que a economia chinesa deva passar a dos Estados Unidos em algum momento já na próxima década. Alguns estudos apontam que isso deve acontecer em 2035, embora seja possível que isso aconteça antes.
3. Rússia
A Rússia pós-soviética foi um país que abraçou fortemente o capitalismo e o livre mercado. Existia grande expectativa por parte do Ocidente, para que acontecesse o fim do comunismo e o país pudesse anunciar uma nova era de democracia, contudo, não foi bem isso que aconteceu.
Especialistas dizem que, na verdade, o colapso da União Soviética acabou sendo vista como uma humilhação nacional, que enfraqueceu sua política, sua área territorial e consequentemente sua economia.
Apesar das forças do exercício russo, não ter se provado tão formidáveis em campo de batalha, como muitos esperavam, ainda, sim, a Rússia mantém o maior arsenal nuclear do planeta. Além disso, a capacidade de guerra cibernética do país, se revelaram como potencialmente prejudiciais para seus alvos.
Um fato interessante sobre a Rússia é que, por ser o maior país do mundo em extensão territorial, acaba se beneficiando de uma vasta riqueza de petróleo, gás e minerais, permitindo que o país resistisse até mesmo as sanções ocidentais durante a guerra com a Ucrânia.
4. Reino Unido
O Reino Unido, foi um dia o maior império da história. Atualmente, é um país extremamente desenvolvido e que possuí grande influência internacional, econômica, política, científica e cultural.
O país também tem se focado em acordo comerciais e negociações pós-Brexit, destinadas a construir novas parcerias econômicas. O país também está fazendo inúmeros progressos na indústria tecnológica, sendo o Londres o centro das startups no país.
5. Alemanha
A Alemanha é hoje conhecida como o motor da Europa, isso por ser a maior economia da União Europeia, assim como, por ser o quarto maior a nível mundial. Após a reunificação do país em 1990, a Alemanha se tornou um dos países mais habitáveis da Europa, com pontuações incríveis em todas as métricas principais.
Dentre os motivos que destacam a economia da Alemanha, temos o seu setor industrial que desfruta de uma reputação de confiabilidade e precisão global. Além disso, é lar de algumas das maiores empresas do mundo, como:
- Bayer
- Volkswagen
- BMW
- Mercedes Benz
- Siemens
Sempre consciente de seu lugar na história do mundo, a atual Alemanha, promove a inclusão, evitando intervenções militares, onde, o país procura se posicionar como um novo tipo de poder brando que defende o diálogo racional, soluções práticas, tecnologias limpas e políticas centristas.
6. Japão
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os japoneses decidiram adotar uma agenda pacifista, concentrando seus esforços na reconstrução do país. Diante desse posicionamento, o país se tornou um dos maiores símbolos de recuperação econômica da história.
Em um certo momento, muitos acreditaram que fosse o Japão e não a China que fosse ultrapassar a economia dos Estados Unidos em algum momento, contudo, isso nunca aconteceu, e não deve acontecer num futuro próximo.
A verdade é que nos anos 90, a economia japonesa acabou se esmagando, tendo um estado lento desde então, muito embora ainda seja a terceira mais economia do mundo. O que torna o Japão ainda, sim, tão importante é sua ética de trabalho, tecnologia avançada, foco e seu foco em inovação.
7. França
A segunda maior economia da União Europeia e a sétima maior do mundo é a França. A França é um país que combina seu poder brando com um exercício extremamente bem preparado. Diferente do que acontece com a Alemanha, a França possuí um papel muito mais direto nos assuntos globais, mantendo assim um forte arsenal nuclear.
O que coloca a França como um dos países mais poderosos do mundo, e que, embora tenha que lidar com alguns desafios econômicos recentes, o país ainda é fundamental para a definição da política internacional, sendo uma força extremamente importante para a integração da Europa nos discursos globais.
8. Índia
No ano passado, a Índia passou a China e se tornou o país mais populoso do mundo. A Índia é a quinta maior economia e o segundo país com mais falantes da língua inglesa do mundo, sendo também a maior democracia do mundo.
Diferente do que muitos pensam, a Índia está crescendo absurdamente em termos econômicos, cum uma forte base industrial e um setor tecnológico que está em processo de maturação. Vale lembrar que a Índia tem uma das maiores forças armadas do mundo, em termos de mão de obra, além de ser uma potência nuclear.
Além disso, outro ponto que não é tão falado sobre a ascensão da Índia é que ela está ganhando cada vez mais destaque na corrida espacial, o que posiciona o país para conquistar um mercado global em franca expansão, que poderá colocar o país grandes posições.
9. Coreia do Sul
A Coreia do Sul é uma verdadeira potência econômica, com uma sólida base industrial e uma merecida reputação quando se fala em inovação tecnológica. O país é considerado um dos países mais inovadores do mundo, ocupando o primeiro lugar no Índice de Inovação da Bloomberg de 2021.
O país também é sede de empresas gigantescas, como:
- Samsung
- LG
- Kia
- Hyundai
Dessa maneira, a economia e posição estratégia do país, confere a ele um profundo poder de influência para a diplomacia, e, devido à constante ameaça da Coreia do Norte, se tornou um país com uma das maiores e mais modernas forças armadas do mundo.
10. Arábia Saudita
Um país que um dia já foi pobre e hoje em dia ostenta uma posição de destaque é a Arábia Saudita, e o motivo? O petróleo, que tornou o país extremamente rico. A Arábia Saudita é o maior país da Península Arábica, e possuí enormes reservas de petróleo, garantindo que o país se torne cada vez mais uma potência tanto a nível regional quanto global.
Embora, se a política externa da Arabia Saudita tenha sido um produto de sua relação com os Estados Unidos, atualmente, o reino tem sido muito mais assertivo e autônomo em suas tomadas de decisões e relações e justamente essa autoconfiança e independência que tem garantido ainda mais destaque e poder para o país.
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