Os 10 piores países do mundo para trabalhadores e sindicalistas
O ranking elaborado pela Confederação Sindical Internacional identificou quais são os piores países do mundo para trabalhadores
No ano passado, a Confederação Sindical Internacional (CSI), divulgou o seu Índice de Direitos Globais, que classificou 149 países em uma escala de 1 a 5, sendo 1 para os melhores países do mundo com relação ao cumprimento dos direitos dos trabalhadores e 5 para os piores países, onde não há nenhuma garantia de direitos trabalhistas.
O índice em questão se destaca por ser a única base de dados de seu tipo que abrange não apenas os direitos trabalhistas, mas também inclui registros de abusos de direitos. Além disso, o índice apresenta as principais medidas adotadas contra violações do direito do trabalho. Essa abrangência tem chamado a atenção global, especialmente num momento em que as violações aos direitos dos trabalhadores atingem níveis recordes.
Para o secretário-geral interino da CSI, Luc Triangle, o Índice de Direitos Globais fornece diversas evidências chocantes de que os fundamentos da democracia estão sob ataque, afirmando haver uma ligação clara entre a falta de defesa dos direitos dos trabalhadores e a força de qualquer democracia.
O estudo apelou ao governo dos dez piores países do mundo para trabalhadores, pedindo para que os mesmos respeitem os direitos dos trabalhadores, garantindo assim o direito de organização, a negociação coletiva, bem como a liberdade de associação.
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Piores países para trabalhadores e sindicalistas
Com base nos dados da Confederação Sindical Internacional, sobre a situação global dos trabalhadores, os piores países do mundo para trabalhadores e sindicalistas são:
- Bangladesh
- Bielorrússia
- Equador
- Egito
- Essuatíni
- Guatemala
- Mianmar
- Tunísia
- Filipinas
- Turquia
No ano passado, o Oriente Médio e o Norte da África receberam a pior pontuação das regiões no Índice de Direitos Globais, com uma média de 4,53 pontos. Vale lembrar que em outros países, embora com uma nota melhor do que os que citamos, houveram até mesmo mortes de trabalhadores e sindicalistas.
No caso, o Brasil acabou sendo citado isso porque, além de figurar entre os piores países para trabalhadores, também foi registrado que trabalhadores e sindicalistas foram assassinados em 2023. Além disso, parte dos países viram suas classificações piorar, como El Salvador, Haiti, Macedônia do Norte e até mesmo o Reino Unido.
Lembrando que, para chegar aos dados do levantamento, a Confederação Sindical Internacional envia questionários aos sindicatos nacionais em todo o mundo, com o objetivo de denunciar violações dos direitos dos trabalhadores.
A partir do recebimento dos dados, cada país é analisado em relação a 97 indicadores baseados nas convenções e na jurisprudência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para criar um índice que reflete as violações dos direitos dos trabalhadores na lei e, na prática,.
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