Atualmente, o Brasil conta com 72,4 milhões de inadimplentes, conforme o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas da Serasa, número que vem aumentando e preocupando ano após ano.
Conforme informado pelo estudo da Serasa, as causas da inadimplência no Brasil são variadas, passando desde a desorganização financeira, desemprego, bem como a instabilidade econômica.
No entanto, um fato muito curioso a ser observado é que alguns estados têm um número significativamente maior do que outros quando o assunto é a inadimplência.
A inadimplência no Brasil é um fato verdadeiramente preocupante, para se ter ideia, em média, cerca de 43% da população com mais de 18 anos deixou de pagar suas dívidas.
O calote elevado acaba emperrando o crescimento da economia brasileira, tanto é que o tema frequentemente é alvo de promessas de campanha, tanto por parte de candidatos à presidência quanto de governadores, senadores, deputados e prefeitos.
Já com relação às regiões mais inadimplentes do Brasil, segundo levantamento da Serasa, são aquelas com economias fortemente ligadas aos setores de serviços e indústrias, bem como regiões mais empobrecidas.
O Rio de Janeiro, por exemplo, lidera o ranking de inadimplência por estados no Brasil, subindo da sexta posição que tinha em 2020, para o primeiro lugar no último ano.
Essa escalada no ranking é atribuída à falta de dinamismo econômico, assim como à dependência do setor de serviços, falta de setor rural ou cadeia exportadora forte, com exceção do petróleo em alguns municípios cariocas.
Vamos conhecer os cinco estados mais caloteiros do Brasil:
Além do Rio de Janeiro, existem outros estados liderando o ranking de calotes. No caso, o Amapá segue em segundo lugar, seguido por Amazonas, estados que estão associados a uma maior vulnerabilidade econômica.
A verdade é que a Zona Franca de Manaus, no Amazonas, não é suficiente para evitar os altos índices de calote, isso porque, segundo especialistas, não gera movimentação suficiente nas cadeiras produtivas.
Um estado que chama muito a atenção é o Distrito Federal, que também aparece com alta inadimplência, reflexo do enfraquecimento do setor de serviços da região.
Fechando o ranking, temos o estado do Mato Grosso, que, muito embora seja um polo do agronegócio, apresenta uma renda per capita menor quando comparado a outros estados com forte produção agropecuária.
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre os fatores de endividamento das famílias brasileiras, destaca-se o cartão de crédito, representando 86,9% dos casos.
Em segundo lugar, ficam os carnês, que correspondem a 16,2% das dívidas, e o crédito pessoal, em terceiro lugar, com 9,8% das dívidas que mais levam os brasileiros à inadimplência.
A maior parte das dívidas é feita com instituições financeiras, bancos, comércio, serviços básicos como água e luz, bem como o setor de comunicações. No geral, os principais tipos de dívidas que sujam o nome dos brasileiros são:
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