Péssima notícia! Tudo no mercado mais caro de novo; veja a inflação
Infelizmente, a notícia da inflação não é boa para quem já estava sentindo o impacto do aumento no preço das coisas. Os preços continuam subindo, e os consumidores têm mais um motivo para ficar preocupados.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma alta de 0,15% na segunda semana de novembro, o que mostra que, mesmo com algumas quedas em certos setores, o cenário econômico segue pressionando os bolsos de todos.
Inflação ainda em alta: notícia assusta mesmo?
A alta no IPC-S é uma preocupação, mas, na comparação com a semana anterior, a taxa foi um pouco menor. Na semana passada, o índice tinha subido 0,32%, mas, mesmo com a desaceleração, a tendência de preços mais altos ainda se mantém.
Em termos anuais, o acumulado já alcançou 4,28% nos últimos 12 meses. Ou seja, o impacto no bolso da população segue firme, com alguns produtos e serviços subindo de preço mais do que outros.
Mas, a grande questão é: por que a inflação continua a afetar tanto o nosso dia a dia? Bom, os dados de novembro mostraram algumas variações importantes nos preços, com destaque para Alimentação, Cigarros, e Educação.
Esses setores, infelizmente, pressionaram o índice para cima. Mas, por outro lado, Habitação, Vestuário, Saúde, e Comunicação apresentaram algumas quedas que ajudaram a suavizar um pouco a situação.
Habitação e outros setores: um alívio temporário
Vamos começar com a boa notícia, ou melhor, a notícia menos ruim. O grupo Habitação, que tem um peso significativo no orçamento da maioria das famílias, teve uma desaceleração na sua variação.
A tarifa de eletricidade residencial, por exemplo, teve uma queda de 2,40%, depois de uma alta de 1,46% na semana anterior. Isso é um alívio para quem já estava lidando com contas de energia cada vez mais caras.
Outros setores dentro desse grupo, como Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais, também apresentaram desacelerações, o que ajudou a conter o avanço da inflação em algumas áreas.
O preço das roupas infantis caiu significativamente, passando de uma alta de 0,59% para -0,19%. Além disso, artigos de higiene e cuidados pessoais também tiveram uma pequena queda, com os preços recuando de 0,16% para -0,07%. Combos de telefonia, internet e TV por assinatura também deram uma trégua, ao estabilizarem o preço, que passou de 0,24% para 0%.
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A dor no bolso: alimentação e cigarros e outros produtos
Infelizmente, a realidade não é tão boa em outros setores. Alimentação foi, sem dúvida, um dos grandes responsáveis pelo aumento na inflação.
O setor acelerou de 0,79% para 0,93%, puxado principalmente pela alta no preço das carnes bovinas, que subiram 5,66%. Para quem já estava lutando com o custo da carne no supermercado, essa alta é mais uma pedrada no orçamento.
Outro item que pesou no índice foi Despesas Diversas, que avançou de 0,15% para 0,31%, com o grande vilão sendo o preço dos cigarros, que disparou de 0,60% para 2,40%.
Além disso, o setor de Educação, Leitura e Recreação também mostrou um aumento, com os preços de hotéis subindo de 0,81% para 1,64%, impactando os custos para quem vai viajar ou se hospedar fora de casa.
O setor de transportes ainda em equilíbrio na inflação?
Por outro lado, o grupo de Transportes foi um dos poucos a se manter estável, com uma taxa de 0,13%, a mesma da apuração anterior.
No entanto, dentro desse grupo, houve algumas variações. Por exemplo, os serviços de reparo de automóveis subiram de 0,29% para 0,35%, refletindo a alta nos custos de manutenção. Mas, ao mesmo tempo, os preços de automóveis usados caíram de 0,42% para 0,28%, o que pode ser um alívio para quem pretende trocar de carro.
No fim das contas, embora alguns setores tenham mostrado uma desaceleração nos preços, os consumidores ainda estão sendo pressionados por altas significativas, especialmente em alimentos e cigarros.
O aumento nas carnes, nos serviços de hospedagem e nas tarifas de consumo continua a ser um desafio, e a tendência é que o custo de vida continue a subir, ainda que de forma mais suave em alguns segmentos.
Se você já estava sentindo o impacto da inflação, a realidade de novembro não traz boas notícias. A única recomendação agora é continuar monitorando os preços e tentando ajustar o orçamento da melhor forma possível.
Mas, infelizmente, o que parecia ser uma desaceleração da inflação se mostra apenas um respiro temporário, já que os preços continuam em alta em várias áreas. Então, a luta contra os preços mais caros continua, e parece que vamos precisar de muita paciência para lidar com essa realidade.
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