Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.
E que a depressão será também a doença que mais gerará custos econômicos e sociais para os governos, devido aos gastos com tratamento para a população e às perdas de produção.
Enquanto isso, o número de pessoas com depressão tem crescido de forma alarmante em todo o mundo, e as causas para esse cenário complexo são variadas e interligadas. Diversos fatores, tanto biológicos quanto sociais, contribuem para o aumento da prevalência da depressão, tornando crucial uma análise profunda e abrangente do problema.
Estudos demonstram que a depressão possui um componente hereditário significativo. Indivíduos com histórico familiar da doença apresentam maior propensão a desenvolvê-la.
Alterações nos níveis de neurotransmissores no cérebro, como serotonina, dopamina e noradrenalina, estão associadas à depressão. Fatores genéticos e ambientais podem contribuir para esses desequilíbrios.
Doenças como diabetes, câncer e doenças cardíacas podem aumentar o risco de depressão, tanto pelos seus efeitos físicos quanto psicológicos.
A pobreza, a falta de acesso à educação e saúde, e a discriminação são fatores de risco para a depressão. Essas condições podem gerar estresse crônico, baixa autoestima e sentimentos de desesperança.
Segundo a OMS, os países pobres são os que mais devem sofrer com o problema, já que são registrados mais casos de depressão nestes lugares do que em países desenvolvidos.
A cobrança excessiva por sucesso, a competitividade exacerbada e a valorização exagerada da imagem nas redes sociais podem contribuir para o desenvolvimento da depressão.
A falta de conexões sociais significativas e o isolamento social podem aumentar o risco de depressão.
Em 2020, a pandemia gerou diversos impactos negativos na saúde mental da população, como estresse, ansiedade e depressão. O isolamento social, o medo da doença e a incerteza sobre o futuro contribuíram para o aumento da prevalência desses transtornos.
Muitas pessoas com depressão não são diagnosticadas ou não recebem tratamento adequado. O estigma associado à doença ainda é um grande obstáculo para o acesso ao tratamento.
A diminuição da atividade física, o aumento do consumo de alimentos processados e o uso excessivo de telas também podem contribuir para o desenvolvimento da depressão.
É importante lembrar que a depressão é uma doença complexa e multifacetada, e que nem todas as pessoas que apresentam os fatores de risco mencionados acima desenvolverão a doença. O diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para a recuperação da saúde mental e do bem-estar das pessoas com depressão.
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