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Reprovados! 10 carros com nota zero no teste de segurança

Quando o assunto é segurança veicular, ninguém quer errar. Mas, infelizmente, nem todos os carros estão à altura do que esperamos. Os testes do Latin NCAP, organização que avalia a segurança de veículos vendidos na América Latina, revelaram um cenário preocupante: dez modelos amargaram nota zero nos crash-tests. E, se você acha que isso só acontece com carros desconhecidos, está enganado! Mas vamos aos detalhes.

Como funcionam os testes nos carros?

Antes de falar sobre os reprovados, é importante entender o processo. O Latin NCAP utiliza carros reais, que são submetidos a colisões frontais, laterais e contra barreiras. Parece coisa de filme, mas é ciência pura! O objetivo é avaliar a capacidade de proteção do veículo para ocupantes adultos, crianças e até pedestres. As notas vão de zero a cinco estrelas, sendo cinco a garantia de máxima segurança.

Mas, quando o resultado é zero, significa que há sérias falhas estruturais ou funcionais. E é exatamente isso que aconteceu com os modelos que listamos aqui.

Os 10 carros com desempenho ruim nos testes de segurança

1. Citroën C3 Aircross

Esse SUV compacto recém-testado foi uma decepção. A proteção para ocupantes adultos foi de apenas 33% e, para crianças, um alarmante 11%. O problema maior? Não é possível desligar o airbag do passageiro, o que compromete a instalação de cadeirinhas. Parece básico, mas faz uma diferença enorme na segurança dos pequenos.

2. Citroën C3 (hatch)

Outro da mesma marca que também falhou, mas dessa vez o modelo hatch. A proteção para adultos ficou em 31%, enquanto a das crianças não passou de 12%. Novamente, a questão do airbag e dos joelhos do motorista chamou atenção.

3. Jac E-JS1

O único carro elétrico da lista não trouxe boas notícias. Proteção para adultos? Zero. E, para crianças, apenas 6%. As falhas estruturais comprometeram tanto o tórax quanto o habitáculo, mostrando que ainda há um longo caminho para os elétricos no quesito segurança. Ah, e o manual do carro também deixou a desejar, já que não explicava como fixar adequadamente as cadeirinhas.

Veja mais, mas ainda hoje:

4. Renault Duster

O robusto SUV pode parecer imponente, mas nos testes mostrou fraquezas. A proteção para ocupantes adultos ficou em 29%, enquanto para crianças foi de 23%. O maior problema? Vazamento de combustível após o impacto. Um detalhe que, além de alarmante, é perigoso.

5. Fiat Argo e Fiat Cronos

Esses dois modelos compactos compartilharam a mesma nota zero e os mesmos problemas. A proteção para adultos foi de 24%, e para crianças, 10%. O que chama atenção é que as instruções de instalação de cadeirinhas foram mal avaliadas. Quem diria que ler o manual seria um problema de segurança, hein?

6. Kia Sportage

Mesmo sendo um modelo mais sofisticado, o Sportage também não escapou do vexame. Proteção para crianças? Apenas 15%. A ausência de informações claras sobre as cadeirinhas e a impossibilidade de desconectar o airbag frontal foram os maiores culpados.

7. Hyundai HB20

Um dos queridinhos dos brasileiros também entrou na lista. A proteção para adultos foi de apenas 19%, enquanto para crianças ficou em 10%. O problema aqui foi a incapacidade de proteger adequadamente a cabeça e o pescoço em colisões laterais.

8. Ford Ka (hatch e sedan)

Fechando a lista, o Ford Ka recebeu críticas parecidas. A proteção para adultos ficou em 34%, mas as pernas e o tórax foram seriamente danificados nos testes. Para as crianças, a média foi de 9%, novamente com problemas na ancoragem das cadeirinhas.

O que as notas desses carros significam para o consumidor?

Bom, ninguém quer comprar um carro que não protege seus ocupantes. Mas esses resultados destacam problemas que poderiam ser evitados com ajustes simples, como airbags adequados ou reforços estruturais. Além disso, é um alerta para priorizarmos a segurança ao escolher um veículo, mesmo que isso signifique pagar um pouco mais.


E o lado positivo?

Nem tudo é desastre. A Mitsubishi L200 Triton, que já foi zero estrelas em 2019, recentemente conquistou a nota máxima no mesmo teste. Ou seja, mudanças são possíveis. Mas elas precisam ser prioridade para as montadoras. Afinal, um carro seguro salva vidas, e esse deveria ser o principal objetivo de qualquer fabricante.


Conclusão

Fica claro que, no mundo dos automóveis, nem sempre o que reluz é ouro. Mas, se queremos veículos mais seguros, é essencial pressionar as montadoras e valorizar quem faz diferente. Porque, no final das contas, a segurança nunca deve ser uma escolha opcional.

Rodrigo Peronti

Jornalista, especializado em Semiótica. Já atuou em grandes veículos de comunicação do país.

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