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Salário mínimo de 2025: Governo prevê valor de R$ 1.509

O reajuste é R$ 7 maior que o valor de R$ 1.502 proposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

O Governo Federal está prevendo para 2025 um salário mínimo no valor de R$ 1.509. O novo valor mínimo consta do texto do projeto da Lei Orçamentária de 2025, enviado na noite desta sexta-feira (30) ao Congresso Nacional. O reajuste é R$ 7 maior que o valor de R$ 1.502 proposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O valor representa aumento de 6,87% em relação a 2024. A alta obedece ao retorno da regra de correção automática do salário mínimo, extinta em 2019, mas voltou a valer em 2023.

A nova regra diz que o salário mínimo subirá o equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro de 2024, de 3,82%, mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de 2023. Para 2025, a correção considera o PIB de 2023, que cresceu 2,91%.

No entanto, existe a possibilidade do salário mínimo em 2025 ficar ainda maior, caso o INPC até novembro suba mais que o esperado. Com base na inflação acumulada de dezembro de 2023 e novembro de 2024, o governo enviará uma mensagem modificativa ao Congresso no início de dezembro, segundo informou a Agência Brasil.

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Salário mínimo em 2024

O valor do salário mínimo em 2024 foi reajustado em 6,97% e ficou em R$ 1.412. Esse reajuste é determinado pela Constituição Federal e segue uma política de valorização que considera a inflação do ano anterior e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. 

No caso do reajuste previsto para 2024, o valor do salário mínimo foi calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro, que ficou em 3,85%. Além disso, também foi levado em conta o crescimento do PIB do ano anterior, que foi de 3%.

Um aumento no salário mínimo pode melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros, proporcionando maior poder de compra e aliviando situações de vulnerabilidade. Porém, o governo precisa equilibrar o reajuste do salário mínimo com as contas públicas, considerando o impacto nas despesas com benefícios.

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