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Sequelas da dengue: conheça os sintomas e os problemas mais comuns

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode apresentar desde sintomas leves até condições graves que exigem atenção médica imediata

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode apresentar desde sintomas leves até condições graves que exigem atenção médica imediata. Após a recuperação da fase aguda da doença, alguns pacientes podem experimentar sequelas que afetam sua qualidade de vida.

A doença continua em alta em alguns estados e municípios, preocupando autoridades locais como também o Ministério da Saúde.

Veja os sintomas prolongados

Algumas pessoas podem apresentar sintomas persistentes mesmo após a recuperação da fase febril da dengue. Estes podem incluir:

Uma sensação de cansaço que não melhora com o repouso. Dores musculares e articulares que persistem e podem interferir nas atividades diárias. E dificuldades em focar ou lembrar de informações.

Problemas Comuns Após a Dengue

Além dos sintomas prolongados, existem problemas que podem surgir como consequência da dengue:

Alguns pacientes relataram alterações psicológicas como ansiedade e depressão. Isso talvez se deva ao estresse da doença e do processo de recuperação.

Em casos raros, a dengue pode afetar o coração, causando miocardite ou outras condições cardíacas. Também pode causar hepatite, resultando em icterícia e, em casos graves, falência hepática.

O que você deve fazer?

Para os pacientes se recuperarem da dengue é preciso que haja acompanhamento médico, especialmente se os sintomas persistirem ou novos problemas surgirem. Por isso, é preciso ter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e hidratação adequada.

As sequelas da dengue podem variar de leves a graves e impactar significativamente a vida dos pacientes. O reconhecimento precoce desses sintomas e a busca por orientação médica são essenciais para um tratamento adequado e uma recuperação bem-sucedida.

Conhecendo a dengue

A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.

Se a pessoa apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno. 

No entanto, após o período febril deve-se ficar atento. Com o declínio da febre (entre 3° e o 7° dia do início da doença), sinais de alarme podem estar presentes e marcar o início da piora no indivíduo. Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias, sendo assim caracterizados:

  • dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua; 
  • vômitos persistentes;
  • acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • letargia e/ou irritabilidade;
  • aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia) > 2cm;
  • sangramento de mucosa; e
  • aumento progressivo do hematócrito.

Diagnóstico

Não existe necessidade da realização de exames específicos para o tratamento da doença, já que é baseado nas manifestações clínicas apresentadas. No entanto, para apoiar o diagnóstico clínico existem disponíveis técnicas laboratoriais para identificação do vírus (até o 5° dia de início da doença) e pesquisa de anticorpos (a partir do 6° dia de início da doença).

Prevenções

  • uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
  • remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
  • vedação dos reservatórios e caixas de água;
  • desobstrução de calhas, lajes e ralos;
  • participação na fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Tratamento

O tratamento é baseado principalmente na reposição de líquidos adequada. Por isso, conforme orientação médica, em casa deve-se realizar:

  • Repouso;
  • Ingestão de líquidos;
  • Não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme;
  • Retorno para reavaliação clínica conforme orientação médica.

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Vacina

Uma das principais formas de prevenir a dengue é através da vacinação. No Brasil, já existe uma vacina distribuída pelo SUS (Sistema Único de Saúde): a Qdenga, da farmacêutica Takeda.

A vacina Qdenga é indicada para crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos, independentemente se a pessoa já teve dengue antes ou não.

Pessoas com alergia grave a algum dos componentes da vacina, gestantes, mulheres em fase de amamentação, pessoas com imunodeficiência e pacientes com HIV, não devem tomar a vacina.

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