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Serviço Militar Obrigatório: Vale a pena ser voluntário?

Entenda como funciona o serviço militar obrigatório nas Forças Armadas e descubra se realmente vale a pena ser voluntário.

O serviço militar é obrigatório no Brasil, os jovens selecionados precisam prestar serviço, obrigatoriamente, de 10 meses a um ano, mas é preciso analisar diversos pontos de como esse serviço funciona.

Atualmente a maioria dos jovens selecionados para servir são voluntários, poucos são as pessoas que chegam a servir temporariamente contra a vontade, mesmo essa sendo uma possibilidade.

Portanto, como a maioria dos jovens que integram o serviço militar obrigatório são voluntários, é preciso analisar se realmente vale a pena.

Serviço Militar Obrigatório / Imagem freepik

Como funciona o serviço militar obrigatório? 

Todos os brasileiros são obrigados a se alistarem no serviço militar, como previsto no artigo 143 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Os Conscritos que consegue servir ganham a patente de Soldado do Efetivo Variável (EV).

Caso os soldados consigam o engajamento (prorrogação do tempo de serviço inicial do incorporado), eles poderão servir até 8 anos (96 meses), nas patentes de Soldado do Efetivo Profissional (EP), ou, se tiverem a oportunidade de fazer um curso e receber a promoção, é possível chegar até a patente de 3º sargento.

O salário do primeiro ano geralmente é um pouco menor do que um salário mínimo, além disso, como existem muitos voluntários, o engajamento não é certo, acontecendo somente para uma parte do efetivo.

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O serviço militar obrigatório vale a pena?

Mesmo o nome sendo serviço obrigatório, como falamos anteriormente, a maioria dos soldados do efetivo variável são voluntários, poucas pessoas são realmente obrigadas a servir.

Como citamos antes, a remuneração é baixa, o engajamento não é certo (dependendo de vagas) e as promoções não são garantidas, portanto, o serviço militar obrigatório, na maioria das vezes, pode não ser recompensador.

Muitas pessoas sonham em servir nas forças armadas e diversos voluntários conseguem servir os oito anos e construir uma boa carreira temporária, mas eles, infelizmente, não são a maioria. Portanto, avaliando as opções, o serviço obrigatório não vale a pena.

Oficial de carreira

Os CPOR e os NPOR são Órgãos de Formação da Reserva (OFOR) de oficiais, eles visam formar aspirantes-a-oficial combatente e intendente da reserva da 2ª Classe (R/2), ingressando no Corpo de Oficiais da Reserva do Exército Brasileiro (CORE).

O serviço militar obrigatório, desta maneira, na teoria, pode ser uma boa opção, pois os alunos passam um ano estudando sobre a vida militar e no outro ano eles se tornam oficiais do Exército, mas, na prática, não é sempre assim.

A seleção para integrar os CPOR e NPOR são extremamente rigorosas, além disso, quem conseguir passar na seleção e se tornar um aluno, não tem sua vaga garantida como oficial no outro ano, tendo que disputar as poucas vagas oferecidas.

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Outras opções

Existem dezenas de concursos militares para quem deseja servir as forças armadas, basta atender os requisitos e conseguir uma boa pontuação nas provas, ser aprovado em um concurso e seguir uma carreira estável é a melhor opção.

Além do serviço militar obrigatório, se você quiser servir temporariamente, existem diversas opções, é possível servir como Cabo, sargento ou tenente temporário, basta ter os cursos pedidos e experiência na área.

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