Se tem uma coisa que brasileiro entende é de comida boa. A gente não só gosta de comer como inventa moda e transforma praticamente qualquer ingrediente em prato de dar água na boca.
A verdade é que, para o resto do mundo, muita comida daqui é praticamente incompreensível. Já ouviu gringo dizendo que tem medo de experimentar certas coisas? Pois é. Alguns pratos que, pra gente, são normais, parecem exóticos demais lá fora.
E, olha, dá pra entender, porque tem umas combinações que só a gente inventa! Agora, será que esses pratos poderiam ser um bom negócio em terras internacionais? Vamos ver!
Parece bobo, mas o cuscuz amarelinho que faz sucesso no Nordeste é único. Feito só de flocos de milho, sal e água, ele é cozido no vapor até virar aquele bolinho firme e macio.
Mas o cuscuz brasileiro é bem diferente dos tipos que o mundo conhece, especialmente o marroquino, que é feito de semolina de trigo e com grãos bem menores. Comer cuscuz com ovo, queijo ou até carne seca de manhã é rotina pra muita gente no Brasil. Agora, tenta imaginar o choque de um francês ao ver cuscuz no café da manhã! Será que ele encara?
Açaí na tigela já virou sinônimo de Brasil e até é encontrado lá fora, mas a verdade é que o pessoal de fora não costuma comer do mesmo jeito. No Norte, o açaí costuma ser menos doce, servido com farinha e peixe – uma combinação que muitos turistas estranham.
Já no Sudeste e outras regiões, o açaí virou uma sobremesa congelada, misturado com xarope de guaraná, banana e granola. Nos EUA, por exemplo, o açaí tem feito sucesso como “superfood”, mas ninguém tá preparado pra comer com farinha e peixe. Só que o mercado do açaí já vale milhões de dólares por lá – em 2023, a previsão era de US$ 1,8 bilhão, então, quem sabe um dia eles encaram a versão raiz?
A feijoada é a famosa “quinta-feira” ou “sábado” dos restaurantes no Brasil. Com feijão preto, carnes variadas, costelinha e até orelha de porco, a feijoada é mais que um prato, é praticamente uma instituição. Agora, fora do Brasil, feijão com carne é só o feijão com arroz (literalmente) do Texas ou uma sopa bem leve.
Difícil é fazer alguém entender que precisa de um tempinho para comer, porque a feijoada é pesada! E se você acha que o pessoal lá fora só evita por desconhecer, tá enganado: o Brasil já tentou levar feijoada pra outras paradas do mundo, mas não é fácil achar quem queira colocar tanta carne de porco na panela.
Você precisa saber disso, mas ainda hoje:
Imagine o seguinte: uma massa frita e crocante, recheada com queijo, carne ou o famoso “pizza”. Esse é o pastel de feira. Aqui no Brasil, ele é tradicional e tem até gosto de nostalgia pra muita gente, mas fora daqui… dificilmente você vai achar um pastel na rua.
Em alguns países da Ásia, tem pratos parecidos, como os dumplings, mas nada chega ao pastelão do tamanho de um prato com caldo de cana do lado. A pergunta é: será que pastel faria sucesso? Bom, ele é barato, gostoso e bem versátil, então, com o investimento certo, talvez tenha futuro.
Ah, o brigadeiro. Feito de leite condensado, chocolate e manteiga, esse docinho é figurinha carimbada nas festas infantis e nas reuniões dos adultos. E, sim, todo mundo tenta fazer igual, mas brigadeiro de verdade mesmo, aquele enrolado na hora e passado no granulado, é brasileiro.
Fora daqui, o pessoal estranha um pouco o sabor super doce. Em 2019, o mercado de doces artesanais, especialmente brigadeiros, cresceu bastante nos EUA e na Europa, mas ainda é visto como uma iguaria. Talvez com menos açúcar, o brigadeiro pudesse estourar por lá também.
A tapioca é outra que surpreende os gringos. Feita com goma de mandioca, ela parece uma panqueca, mas não é nada parecida com o que o pessoal está acostumado. É só jogar na frigideira e rechear com queijo, carne seca ou até brigadeiro. Parece simples, mas é única.
Fora do Brasil, o mais próximo é a tapioca pérola, usada como bolinhas em sobremesas asiáticas. Só que essa tapioca crocante, recheada e sem nada de glúten, ainda é um mistério para muita gente. E, sinceramente, dá pra ver que poderia fazer sucesso, até porque tem ganhado popularidade nos restaurantes fitness por aí.
Todo mundo faz churrasco, mas ninguém faz churrasco como o brasileiro. E, na lista de cortes mais amados, a picanha é rainha. Fora do Brasil, a picanha quase não existe, porque é cortada de outra forma, especialmente nos EUA.
Enquanto eles comem só o miolo do alcatra e das costelas, o Brasil aproveita essa carne macia, suculenta e assada com sal grosso. Levar picanha pro exterior exige adaptar o corte – e o paladar. Mas quando os gringos provam, ficam sem palavras. Ponto positivo pro Brasil!
O Brasil tem uma riqueza gastronômica única, e a gente nem sempre se dá conta de que muito do que a gente come todos os dias só existe aqui. Enquanto outros países começam a ver o potencial de várias dessas delícias, o brasileiro já sabe que, pra ter comida boa, não precisa inventar muito.
É só colocar na mesa a feijoada da vovó, um pastel de feira ou aquele cuscuz com ovo. Então, se alguém perguntar, vale a pena investir? A gente responde: um bom negócio? Com certeza, mas só com o tempero certo. Afinal, comida brasileira tem sabor, história e muito, muito amor.
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