URGENTE: Aposentados do INSS começam a semana com péssima notícia
Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), vão começar a semana com uma péssima notícia tomada na última sexta-feira (17) e que poderá afetar milhões de segurados da Previdência.
Isso porque, contra a decisão do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) que reduziu a taxa de juros do empréstimo consignado, os bancos públicos e privados do país estão suspendendo a contratação dessa modalidade de crédito.
A decisão do Conselho reduziu o teto máximo de juros do empréstimo consignado, baixando dos 2,14% para 1,70%. A mudança também afeta o cartão de crédito consignado, onde o teto de juros sofreu uma redução de 3,06% para 2,62%;
Suspensão do crédito consignado
Primeiramente é importante lembrar que hoje os 14,5 milhões de segurados que estão com empréstimo consignado já contratado, não precisam se preocupar, como os contratos já foram assinados, continuarão valendo normalmente.
Já os demais segurados ou até mesmo os segurados que possuem empréstimo e hoje quiserem algum novo empréstimo, não conseguirão acesso justamente pela suspensão da oferta do crédito consignado.
O grande problema dessa questão é que o empréstimo consignado é a única opção de crédito no país que costuma liberar dinheiro para pessoas negativadas.
Logo essa situação se torna crítica, pois segundo dados da Febraban, 42% dos tomadores de consignado do INSS são pessoas que hoje estão negativadas e provavelmente não conseguirão outra modalidade de empréstimo pessoal justamente pela restrição.
O empréstimo consignado é hoje uma das modalidades de crédito que pratica as menores taxas de juros do mercado. Vejamos uma comparação:
- No consignado a taxa de juros foi de 27,7 ao ano;
- No crédito pessoal normal o juro chega a 84,3% ao ano;
- No cheque especial o juro anual chega a incríveis 132%.
Porque os bancos suspenderam a contratação do consignado?
O motivo dos bancos suspenderem a contratação do empréstimo consignado está em pressionar o governo para voltar às taxas anteriores.
Isso porque, conforme alegação das instituições financeiras, as novas taxas de juros definidas pelo Conselho Nacional da Previdência Social, deixarão os bancos com margem negativa.
Vale lembrar que antes da decisão, a CNPS se reuniu com representantes dos bancos que propuseram baixar o teto para 2,6% ao mês, contudo a proposta foi recusada.
Naquele período a Febraban acabou criticando a movimentação do governo, alertando ainda que a medida poderia restringir o crédito para os segurados do INSS.
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