A automação, impulsionada pela inteligência artificial e pela digitalização, está transformando o mercado de trabalho de forma rápida e profunda. O que vem chamando atenção é que muitas tarefas que antes precisavam dos humanos para serem realizadas estão automatizadas. Com isso, algumas profissões estão sendo extintas e outras estão sendo criadas.
Neste texto, selecionamos dez profissões que correm o risco de desaparecer nos próximos anos, destacando os fatores que contribuem para essa transformação e as alternativas que estão surgindo.
Muitas vezes, as pessoas que exercem essas funções podem se adaptar e adquirir novas habilidades para atuar em áreas com maior demanda. Por isso, é preciso que você esteja sempre atento às mudanças do mercado de trabalho e também se prepare para o futuro.
Com o crescimento dos bancos digitais e o uso cada vez mais frequente de caixas eletrônicos e aplicativos de pagamento, a necessidade de caixas de banco físicos está diminuindo.
Não há uma previsão de que as caixas de banco físico acabem, mas os bancos estão se adaptando à tendência de digitalização.
A digitalização da comunicação e o aumento do e-commerce estão reduzindo o volume de correspondências físicas, impactando diretamente o número de funcionários dos correios.
Em dezembro de 2024, os Correios anunciaram o fechamento de 38 agências do tipo CEM (Correios Empresa). A decisão foi baseada em um estudo interno que concluiu que essas unidades não estavam apresentando os resultados esperados.
A automação de pagamentos, como as máquinas de autoatendimento e os pagamentos por aplicativos, estão substituindo os caixas e bilheteiros em muitos estabelecimentos.
Além disso, a pandemia de COVID-19 acelerou a adoção de tecnologias que permitem transações sem contato, tornando essas funções menos essenciais.
A digitalização de documentos e a automação de processos administrativos estão reduzindo a necessidade de trabalho manual de escriturários.
Com o avanço da tecnologia, muitas das tarefas realizadas por escriturários, como arquivamento de documentos, contabilidade básica, e gerenciamento de dados, estão sendo automatizadas por softwares e sistemas inteligentes.
Em muitos edifícios modernos, os elevadores são controlados por sistemas automáticos, dispensando a necessidade de operadores. Com a automação dos sistemas de elevadores, a maioria dos elevadores modernos é projetada para ser autossuficiente e fácil de usar, eliminando a necessidade de um operador humano.
Esses avanços tecnológicos tornam a presença de um operador menos necessária, especialmente em prédios comerciais e residenciais.
A venda online e o atendimento ao cliente por chatbots e assistentes virtuais estão diminuindo a demanda por balconistas em diversos setores. A profissão de balconista está passando por transformações devido à automação e à digitalização do atendimento ao cliente. Em alguns setores, especialmente em lojas de varejo e restaurantes, quiosques de autoatendimento e aplicativos de pedidos estão substituindo a necessidade de balconistas.
A digitalização das salas de cinema e a automação dos sistemas de projeção tornaram a figura do projecionista obsoleta. A profissão de projetista de cinema pode diminuir com a automação das salas de cinema, mas a tecnologia não substitui completamente o trabalho humano.
A profissão de agente de viagem está passando por grandes transformações devido ao avanço das tecnologias digitais e à facilidade de acesso a informações de viagem online. Com a popularização das plataformas online para compra de passagens e reservas de hotéis, a necessidade de agentes de viagens tradicionais diminuiu.
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A automação do atendimento ao cliente por meio de chatbots e sistemas de resposta de voz interativa (IVR) está reduzindo a necessidade de operadores de central telefônica. Com a introdução de sistemas automatizados, como URAs (Unidades de Resposta Audível), e assistentes virtuais com inteligência artificial, muitas das funções tradicionalmente desempenhadas por operadores de central telefônica estão sendo automatizadas.
Com a quase extinção dos telefones públicos, a demanda por técnicos para repará-los também diminuiu drasticamente. Com a popularização dos telefones celulares e a expansão da cobertura de redes móveis, o uso de telefones públicos diminuiu drasticamente. Em muitas cidades, eles foram removidos ou estão desativados.
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