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Você sempre canta junto: 10 filmes que valem a pena só pela trilha sonora

O cinema, em sua essência, é uma experiência sensorial completa, onde imagens, sons e narrativas se entrelaçam para criar um universo imersivo e inesquecível. E nesse espetáculo multifacetado, a trilha sonora assume um papel fundamental, tecendo melodias que elevam as emoções, intensificam as cenas e eternizam momentos na memória do público.

Ao longo da história da sétima arte, diversas trilhas sonoras se destacaram por sua maestria e impacto, transcendendo os limites da tela e se tornando parte da cultura popular. São verdadeiras obras-primas musicais que transportam o espectador para diferentes épocas, culturas e sentimentos, transformando a experiência cinematográfica em algo ainda mais profundo e significativo.

Nesta jornada musical pelas telonas, você precisa conhecer 10 dessas consturções auditivas memoráveis, cada uma com sua história e importância singular. A trilha sonora de cada filme da lista é um show à parte.

Trilha sonora que marcou história: as 10 melhores de todos os tempos

Confira cada um dos filmes cuja trilha sonora encante até mesmo sem precisar da imagem:

1. “Os Embalos de Sábado à Noite” (1977): a era disco em sintonia

Em uma Nova York pulsante e vibrante, os Bee Gees reinam supremos com a trilha sonora de “Os Embalos de Sábado à Noite”. As melodias contagiantes de “Stayin’ Alive”, “Night Fever” e “More Than a Woman” embalam a jornada de Tony Manero, eternizando a era da discoteca e consagrando-se como hinos atemporais de alegria e desinibição.

2. “A Primeira Noite de Um Homem” (1967): a delicadeza melancólica de Simon & Garfunkel

Na trilha sonora de “A Primeira Noite de Um Homem”, a simplicidade é a chave para a maestria. As melodias melancólicas e introspectivas de Simon & Garfunkel, como “The Sound of Silence” e “Mrs. Robinson”, refletem os dilemas e anseios do protagonista, tecendo uma trilha sonora emocionalmente profunda e inesquecível.

3. “O Guarda-Costas” (1992): a potência vocal de Whitney Houston

Whitney Houston eleva o romance de “O Guarda-Costas” a um patamar ainda mais alto com sua voz poderosa e emotiva. Baladas como “I Will Always Love You” e “I Have Nothing” se tornaram clássicos instantâneos, enquanto músicas dançantes como “Queen of the Night” transbordam energia e paixão, consagrando a trilha sonora como um dos maiores sucessos da história do cinema.

4. “Jovens, Loucos e Rebeldes” (1993): Uma Viagem no Tempo com a trilha sonora

Embora a trilha sonora oficial de “Jovens, Loucos e Rebeldes” seja uma ode aos anos 50, o filme apresenta uma variedade ainda maior de clássicos musicais que permeiam cada cena com nostalgia e autenticidade. De Chuck Berry a Bill Haley, cada faixa é um portal para uma época de rebeldia e juventude, transportando o espectador para um universo de rock and roll e inconformismo.

5. “Superfly” (1972): a alma da Blacksploitation em cada nota da trilha sonora

Superfly / Imagem de Divulgação Prime Video

Mais do que apenas acompanhar a narrativa, a trilha sonora de “Superfly” é uma manifestação artística por si só. Curtis Mayfield utiliza suas composições para explorar temas sociais e políticos com maestria, criando uma experiência musicalmente rica e emocionalmente profunda. Funk, soul e psicodelia se entrelaçam para dar vida à atmosfera vibrante e contestatória da Blaxploitation, tornando-se um marco histórico do gênero.

Você precisa ler hoje mesmo:

6. “Pulp Fiction” (1994): seleção eclética de Tarantino

Pulp Fiction / Imagem de Divulgação Prime Video

Quentin Tarantino é conhecido por sua habilidade em escolher músicas que se tornam indissociáveis de suas cenas. Em “Pulp Fiction”, não é diferente. De clássicos do surf rock como “Misirlou” de Dick Dale a hits dos anos 70 como “You’ve Got What It Takes” de Bobby Digital, cada faixa contribui para a atmosfera única e vibrante deste filme cult, elevando a narrativa a um novo patamar de estilo e irreverência.

7. “Trainspotting” (1996): o Britpop se destaca na trilha sonora

Trainspotting / Imagem de Divulgação Prime Video

Danny Boyle utiliza a música como uma ferramenta narrativa poderosa em “Trainspotting”, retrato sombrio da vida urbana em Edimburgo. Com uma seleção cuidadosa de faixas britânicas, como “Lust for Life” do Iggy Pop e “Born Slippy” de Underworld, o filme mergulha o espectador em um mundo de vício, desespero e rebeldia, criando uma trilha sonora memorável e inquietante.

8. “Shrek” (2001): uma aventura musical diversificada

Shrek / Imagem de Divulgação Prime Video

Nesta animação irreverente, a trilha sonora é tão diversa quanto os personagens que habitam o pântano. Do rock clássico de “Bad Reputation” de Joan Jett & The Blackhearts ao pop contagiante de “Monalisa” de Fatboy Slim, cada música complementa perfeitamente a cena, variando de engraçadas a comoventes. “Shrek” prova que a música é uma linguagem universal, capaz de transcender gêneros e culturas para unir o público em uma experiência leve e divertida.

9. “Donnie Darko” (2001): trilha sonora diversificada e estimulante

Donnie Darko / Imagem de Divulgação Prime Video

A trilha sonora de “Donnie Darko”, filme cult que explora temas como viagem no tempo, realidade e existencialismo, é uma mistura eclética de artistas e estilos musicais. De hits dos anos 80 como “Head Over Heels” de Tears for Fears até versões emocionantes de músicas conhecidas como “Mad World” de Gary Jules, cada faixa contribui para a atmosfera única e inquietante do filme, criando uma experiência sensorial imersiva e memorável.

10. “2001: Uma Odisseia no Espaço” (1968): sinfonia cósmica

2001 Uma Odisseia no Espaço / Imagem de Divulgação Prime Video

Stanley Kubrick redefiniu o uso da música no cinema com sua obra-prima de ficção científica “2001: Uma Odisseia no Espaço”. Ao incorporar peças clássicas de compositores renomados como Richard Strauss e Johann Strauss II, o filme transcende as barreiras do tempo e do espaço, criando uma experiência cinematográfica verdadeiramente imersiva. As melodias grandiosas e épicas elevam as cenas a um patamar de grandiosidade e transcendência, eternizando a obra como um marco na história do cinema.

Rodrigo Peronti

Jornalista, especializado em Semiótica. Já atuou em grandes veículos de comunicação do país.

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