Você já parou para pensar quais foram os momentos mais marcantes da história? Pensar em todos os momentos marcantes, realmente não é algo fácil, pois, ao longo da história da humanidade, milhares de fatores contribuíram para moldar a vida como conhecemos nos dias de hoje.
Contudo, para não irmos muito longe, a milhares de anos, podemos pensar em alguns pontos dos últimos séculos que, com certeza, foram absolutamente marcantes para a história, e é justamente sobre esses marcos no tempo que mudaram o significado de nossas vidas até os dias de hoje que vamos falar agora!
Os atentados ao World Trade Center e ao Pentágono marcaram uma virada decisiva na geopolítica global. Após uma época de relativa tranquilidade pós-Guerra Fria, esses eventos acordaram o Ocidente de sua complacência, desencadeando invasões no Afeganistão e no Iraque que levaram a longos períodos de conflitos ainda não resolvidos. Essa mudança radical trouxe consequências tanto no âmbito individual quanto no coletivo, redefinindo políticas e relações internacionais.
A brutalidade sem precedentes do Holocausto, com a perseguição e extermínio de milhões de judeus e outros grupos pelos nazistas, serve como um sombrio lembrete da necessidade de vigilância contra violações de direitos humanos. Este evento catastrófico inspirou a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, enfatizando a importância de lembrar e aprender com o passado.
O colapso da bolsa de Wall Street e a subsequente depressão econômica mundial reconfiguraram as expectativas sobre o papel do governo na sociedade. As adversidades econômicas fomentaram a adoção de políticas de bem-estar social nos EUA e alimentaram a ascensão de regimes totalitários em outros lugares, influenciando a geopolítica do século XX.
A trajetória rumo à independência do Brasil culminou em 1822, um ano emblemático que viu D. Pedro de Alcântara proclamar a autonomia do país do jugo português com o histórico “Grito do Ipiranga”, às margens do mesmo rio, em 7 de setembro. Esse ato audacioso não apenas selou o destino do Brasil como nação soberana, mas também pavimentou o caminho para a sua transformação em uma monarquia constitucional sob a coroa de D. Pedro I.
O caminho para esse momento decisivo foi pavimentado durante o Período Joanino, um tempo de intensas reformas modernizadoras que prepararam o Brasil para um futuro distinto. A ascensão do Brasil a Reino Unido em 1815 foi um marco, retirando-o oficialmente da posição de colônia.
A situação política tomou um novo rumo com a Revolução Liberal do Porto, em 1820, exigindo o retorno do rei D. João VI a Portugal. A partida do rei deixou D. Pedro como regente do Brasil, um período que testemunharia o crescente descontentamento com as demandas das cortes portuguesas para revogar as liberdades concedidas ao Brasil e exigir o retorno do príncipe regente.
Em resposta, D. Pedro adotou uma postura firme com o “Dia do Fico”, declarando sua intenção de permanecer no Brasil e resistir às pressões de Portugal. Ele instituiu o princípio do “Cumpra-se”, afirmando que nenhuma ordem de Portugal teria efeito no Brasil sem sua aprovação.
O ato final dessa jornada rumo à independência foi simbolizado pelo “Grito do Ipiranga”, que, apesar de envolto em mitos, marca a consolidação da separação do Brasil de Portugal. A aclamação de D. Pedro como imperador em 12 de outubro e sua coroação em 1º de dezembro solidificaram sua liderança e a nova direção do país.
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A abolição da escravatura no Brasil, concretizada com a assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888 pela princesa Isabel, representou um divisor de águas na história do país, marcando o fim legal da escravidão. Esse momento histórico foi o ápice de uma longa jornada de lutas e resistências, tanto por parte dos escravizados quanto por ativistas abolicionistas, que ecoaram suas vozes em defesa da liberdade.
Desde meados do século XIX, o debate sobre a escravidão ganhava força, impulsionado não apenas por pressões internacionais, como a inglesa, que resultou na Lei Eusébio de Queirós de 1850, proibindo o tráfico negreiro, mas também por um crescente movimento interno que clamava pelo fim dessa prática desumana.
Figuras como Luís Gama, André Rebouças e José do Patrocínio emergiram como líderes influentes desse movimento, dedicando suas vidas à causa abolicionista. A Confederação Abolicionista, a maior associação dedicada a essa luta no Brasil, organizou inúmeras ações, incluindo a divulgação de panfletos e a realização de conferências, ampliando a voz abolicionista pelo território nacional.
Leis progressistas, como a Lei do Ventre Livre, que concedia liberdade aos filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir de sua promulgação, e a Lei dos Sexagenários, garantindo liberdade aos escravizados com mais de sessenta anos, foram marcos importantes na caminhada rumo à abolição.
A resistência não se manifestou apenas nas esferas políticas e sociais; os próprios escravizados desempenharam um papel crucial, organizando fugas e rebeliões contra a opressão sofrida, demonstrando uma inabalável busca por liberdade.
O dia 13 de maio de 1888, portanto, não marcou apenas a abolição formal da escravatura no Brasil, mas celebrou o triunfo de uma luta coletiva por justiça e igualdade, que, embora tenha encerrado um capítulo doloroso da história brasileira, deixou lições valiosas e um legado de resistência e esperança.
O assassinato de Fernando II desencadeou a Primeira Guerra Mundial, remodelando a geopolítica global. As consequências deste conflito prepararam o terreno para a Segunda Guerra Mundial e desencadearam um movimento de descolonização, alterando profundamente as dinâmicas de poder mundial.
O lançamento do Sputnik pela União Soviética não apenas iniciou a corrida espacial, mas também abriu caminho para avanços tecnológicos que transformaram a comunicação, a vigilância e a pesquisa científica, estabelecendo as bases para a era digital.
A invenção da imprensa por Gutenberg democratizou o acesso ao conhecimento, catalisando a disseminação de ideias e educando uma nova classe de cidadãos. Este avanço foi fundamental para a Renascença, o Iluminismo e a ascensão da sociedade moderna.
A criação da Internet revolucionou a forma como nos comunicamos, aprendemos e fazemos negócios, criando uma aldeia global interconectada que alterou todas as facetas da vida contemporânea.
Embora Ben Franklin não tenha “descoberto” a eletricidade, seu famoso experimento com a pipa foi crucial para desvendar os mistérios da eletricidade, pavimentando o caminho para invenções que se tornaram o cerne da sociedade moderna.
Estes eventos, junto com outros momentos significativos como a pandemia de COVID-19, a queda de Roma, a derrubada do Muro de Berlim, a peste negra, e a invenção da linha de montagem, são lembretes da nossa jornada coletiva, cheia de altos e baixos, mas sempre em frente.
Esses com certeza foram alguns dos momentos mais marcantes da história recente da humanidade. Mas, e pra você, quais outros eventos foram considerados os mais importantes?
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