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10 graduações que as pessoas mais se arrependem de ter feito

A jornada em busca de um diploma universitário é frequentemente pavimentada com sonhos de uma carreira próspera e um futuro brilhante. Afinal, a promessa de uma graduação é a de abrir caminhos, elevar patamares salariais e garantir uma posição de destaque no mercado de trabalho. No entanto, essa rota acadêmica pode se revelar mais sinuosa do que o esperado para muitos que a percorrem.

Confrontados com a realidade de um mercado de trabalho volátil, não são raros os casos de graduandos que se veem às voltas com a desilusão, seja no limiar de suas formaturas ou no calor da busca por uma colocação profissional.

Desafios como salários abaixo do esperado, condições de trabalho adversas e a escassez de oportunidades podem descolorir o quadro antes idealizado de uma vida após a colação de grau, o que consequentemente pode fazer com que muitas pessoas não tenham mais o interesse de seguir em determinadas graduações.

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Graduações que as pessoas se arrependem de terem feito

Uma pesquisa recente da plataforma ZipRecruiter, que colheu depoimentos de mais de 1500 indivíduos com formação superior, revelou um panorama desalentador para os graduados em Jornalismo. Segundo os dados, um número expressivo de profissionais dessa área encara o arrependimento como um reflexo de suas escolhas acadêmicas.

A principal razão para esse sentimento parece residir nos vencimentos desanimadores que o mercado jornalístico atual propõe. Esse cenário tem levado muitos jornalistas a reconsiderarem suas trajetórias, buscando novos horizontes em diferentes esferas da Comunicação ou, até mesmo, em campos completamente distintos.

A lista de cursos com altos índices de arrependimento não se limita ao Jornalismo. Há, de fato, outras nove graduações que se destacam nesse quesito. A investigação detalhou cada um desses cursos e as porcentagens correspondentes de ex-estudantes que hoje questionam sua decisão. A seguir, exploramos quais são esses cursos e examinamos os motivos que podem estar por trás dessa insatisfação generalizada.

Jornalismo (87%): A mídia tradicional tem enfrentado desafios significativos com a ascensão das plataformas digitais e a fragmentação do público, o que resulta em redução de postos de trabalho e salários menos competitivos. Além disso, a profissão exige dedicação intensa e pode envolver altos níveis de estresse e pressão por prazos.

Sociologia (72%): Sociólogos muitas vezes lidam com a dificuldade de encontrar posições que valorizem suas habilidades de análise social, especialmente em um mercado que pode favorecer profissões com retorno financeiro mais imediato. A área acadêmica, principal empregadora, é altamente competitiva e pode oferecer poucas vagas permanentes.

Artes (72%): Profissionais das artes frequentemente enfrentam um mercado saturado e a necessidade de criar uma reputação e um portfólio sólidos, o que pode levar tempo e não garantir um rendimento estável. A incerteza financeira é uma grande causa de arrependimento.

Comunicações (64%): Apesar de ser uma área ampla, muitos formados em Comunicação encontram um mercado altamente competitivo e por vezes mal remunerado. Há também uma grande expectativa por multitarefas e adaptação constante às novas tecnologias e tendências, o que pode ser desgastante.

Educação (61%): Professores enfrentam baixos salários, salas de aula superlotadas e desvalorização profissional. Além disso, a carga de trabalho muitas vezes extrapola o horário escolar, com planejamento de aulas e correção de trabalhos feitos em casa.

Marketing (60%): A constante necessidade de inovação e adaptação a novas ferramentas digitais pode ser estressante. Além disso, há uma pressão por resultados imediatos e quantificáveis, o que pode ser desafiador e levar à frustração profissional.

Assistência Médica (58%): Profissionais dessa área podem se deparar com longas horas de trabalho, ambientes de alta pressão e a necessidade de atualização constante. Além disso, a relação com doenças e a morte pode ser emocionalmente desgastante.

Ciências Políticas (56%): Graduados podem encontrar dificuldades devido à polarização política, dificuldades em ingressar em carreiras públicas e um mercado de trabalho restrito que muitas vezes não se alinha com as expectativas acadêmicas.

Biologia (52%): Biólogos podem enfrentar um mercado de trabalho restrito, especialmente na área de pesquisa, que geralmente requer educação continuada e pode ser altamente competitiva. Há também o desafio de encontrar trabalho que seja bem remunerado.

Letras (52%): Com a diminuição na demanda por professores de línguas e literatura e o mercado editorial em transformação, graduados em Letras podem lutar para encontrar empregos que se alinhem com suas paixões e que ofereçam uma compensação financeira adequada.

É importante notar que esses são desafios potenciais e não são vivenciados igualmente por todos os profissionais. Muitos encontram satisfação e sucesso em suas carreiras, apesar dessas dificuldades.

Estou insatisfeito com minha profissão, o que fazer?

Para enfrentar a insatisfação no trabalho, é essencial entender as raízes do descontentamento. Se você se percebe sem motivação, pode ser devido a falta de propósito, insatisfação com a liderança, remuneração inadequada ou desinteresse na área de atuação. Para remediar isso, busque sentido no que faz, reflita sobre o que inicialmente o atraiu para sua posição atual e veja se pode realinhar suas atividades com essa visão.

Se a origem do problema é a relação com seu chefe ou a valorização do seu trabalho, uma conversa franca pode ser solucionadora, ou pode ser necessário procurar novas oportunidades. Caso o descontentamento venha do campo de atuação em si, explorar novas áreas através de educação continuada pode ser a solução.

Por fim, uma mudança de mentalidade, buscando positividade e engajamento com colegas e tarefas, pode transformar sua experiência no trabalho. A chave está em identificar o problema e agir proativamente para encontrar um caminho mais gratificante.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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