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10 mulheres mais importantes da história

Ao longo da história, algumas mulheres corajosas decidiram trilhar caminhos que desafiavam as regras e padrões do seu tempo. Mesmo diante de dificuldades, elas não recuaram e conquistaram seu espaço em áreas que antes eram predominantemente masculinas.

São mulheres que enfrentaram muitos desafios e se tornaram personagens importantes da história humana e de nossa evolução, enquanto sociedade e como pessoas, em diversos períodos ao longo do tempo.

Neste texto, vamos conhecer 10 mulheres incríveis que deixaram sua marca na história, provando a força e o talento que possuíam. Suas jornadas inspiradoras nos mostram que a determinação pode romper barreiras e abrir novos horizontes.

1. Cleópatra – rainha do Egito

Imagem de BBC

Cleópatra, uma das figuras mais influentes da Antiguidade, reinou no Egito de 51 a.C. a 30 a.C. Sua personalidade marcante e habilidades políticas a destacaram como uma das mulheres mais importantes de seu tempo. Governou com autonomia, mesmo fazendo parte da dinastia ptolomaica, que tinha raízes gregas apesar de sua origem egípcia.

Sua trajetória também é lembrada pelo relacionamento com dois dos mais poderosos líderes da República Romana: Júlio César e Marco Antônio. Ela teve um breve envolvimento amoroso com Júlio César, com quem teve um filho. Seu romance duradouro com Marco Antônio durou uma década e resultou em três filhos.

2. Joana D’Arc – líder militar

Foto reprodução

Joana d’Arc, oriunda do campo, desempenhou um papel significativo na Guerra dos Cem Anos, liderando as forças de Carlos VII em vitórias cruciais. Após ser capturada pelos ingleses, enfrentou um julgamento e uma sentença de morte na fogueira por acusações de bruxaria, perecendo aos 19 anos. No século XX, sua reputação foi restaurada, elevando-a a um dos proeminentes nomes da história francesa.

3. Madre Teresa de Calcutá – religiosa

Foto reprodução

Agnes Conxha Bojaxhiu, mais conhecida como Madre Teresa de Calcutá, nasceu no dia 26 de agosto de 1910, na cidade de Escópia, que hoje é a capital da Macedônia do Norte, mas que antigamente pertencia à antiga Iugoslávia.

Apesar de ter nascido em Escópia, Madre Teresa muitas vezes enfatizava suas origens albanesas, uma vez que seus pais, Nikola e Dranafile Bojaxhiu, eram naturais da Albânia. Ela era a caçula de três irmãos e perdeu seu pai quando tinha apenas oito anos.

Desde cedo, aos 12 anos, durante uma visita a um santuário, Teresa sentiu um chamado para se tornar freira e servir a Deus. Ao longo de sua adolescência, esse chamado amadureceu. Durante esse período, ela cantava no coro da igreja e auxiliava sua mãe na organização de eventos e na distribuição de alimentos para os necessitados.

Ao final de sua adolescência, Madre Teresa decidiu seguir sua vocação e, aos 18 anos, deixou sua casa para ingressar no Instituto da Bem-Aventurada Virgem Maria, também conhecido como o convento das Irmãs de Loreto, localizado em Dublin, na Irlanda.

Sua estadia na Irlanda foi uma preparação para a religiosa iniciar suas missões na Índia, um desejo que ela nutria há muito tempo. Foi nesse momento que Agnes começou a ser conhecida como Irmã Mary Teresa.

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4. Tomoe Gozen – a samurai mais temida do Japão

Foto reprodução

Muitas vezes pensamos que apenas os homens eram destinados a ser samurais, mas essa noção não poderia estar mais distante da verdade. Muitas mulheres recebiam treinamento militar para proteger suas comunidades enquanto os homens estavam em combate, e mais de uma delas marchou para os campos de batalha.

Tomoe Gozen foi uma dessas mulheres que se tornou uma “onna-bugeisha”, o equivalente feminino a um samurai. Dessa maneira, ela combateu na Guerra de Genpei (1180-1185) ao lado de seu marido, Minamoto no Yoshinaka (1154-1184).

Ela é lembrada como uma guerreira leal e habilidosa. Seu destaque veio na Batalha de Awazu, em 1184, quando derrotou o samurai Uchida Ieyoshi (? – 1184).

Tomoe Gozen se tornou uma figura reverenciada na cultura japonesa, inspirando a criação de diversos filmes e livros que contam sua história.

5. Mary McLeod Bethune – educadora e ativista

Imagem por democracyandme.org

Nascida de pais escravizados, Mary McLeod Bethune cresceu em meio à segregação na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Sua jornada educacional teve um início tardio, com a ida à escola aos 11 anos. Mesmo assim, ela não apenas absorvia o conhecimento para si, mas também o compartilhava com seus pais.

Graduou-se no Instituto Bíblico Moody. Em 1904, na Flórida, fundou uma escola para meninas negras, com o intuito de demonstrar que elas eram capazes de receber educação formal. Com o tempo, essa escola se transformou na Universidade Bethune-Cookman, destinada a estudantes afrodescendentes.

Durante os anos 1930, desempenhou um papel ativo na campanha presidencial de Franklin Roosevelt. Após sua eleição, ela se uniu ao Conselho para Negros, assessorando nas políticas presidenciais voltadas para pessoas de cor.

A primeira-dama, Eleanor Roosevelt, era uma grande defensora da promoção dos direitos das pessoas negras, e Mary McLeod Bethune contava com seu apoio. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como conselheira especial das Forças Armadas, auxiliando mulheres negras interessadas em ingressar no Exército.

Após deixar o governo, Mary McLeod Bethune continuou sua militância política através de conferências e artigos até seu falecimento, em 1955.

6. Margaret Thatcher – química e primeira-ministra britânica

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Margaret Thatcher foi uma mulher notável que se destacou como química, advogada e política britânica. Ela desempenhou um papel de grande influência na política britânica e mundial durante a segunda metade do século XX. Entre os anos de 1979 e 1990, ocupou o cargo de primeira-ministra do Reino Unido, sendo conhecida por sua firmeza e defesa inabalável de suas convicções, o que lhe valeu o apelido de “Dama de Ferro”.

Ao longo de sua carreira política, Margaret Thatcher adotou políticas que refletiam posições ultraliberais e ultraconservadoras. Ela era uma defensora fervorosa do livre comércio, a promoção de privatizações e uma abordagem econômica de austeridade que buscava reduzir gastos, especialmente nos programas sociais. Além disso, ela se opôs ao movimento feminista e às reivindicações dos trabalhadores. Sua liderança deixou uma marca duradoura no cenário político e econômico do Reino Unido e do mundo.

7. Frida Kahlo – pintora e militante socialista

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Frida Kahlo, uma das mais proeminentes pintoras mexicanas do século XX, deixou uma marca indelével como uma artista verdadeiramente única. Sua produção artística, profundamente enraizada em sua própria vida, refletia suas experiências pessoais e angústias.

No entanto, o impacto de sua obra transcendeu fronteiras e encontrou eco em inúmeras mulheres, tornando-se um símbolo icônico para o movimento feminista. Sua arte ressoou nas vidas de muitas, inspirando-as a buscar expressão e empoderamento por meio da criatividade.

Apesar das lutas que enfrentou ao longo de sua vida, seja relacionadas à saúde ou aos relacionamentos, Frida Kahlo possuía um espírito revolucionário intrépido. Ela também era ativamente envolvida no partido comunista mexicano e dedicou-se à defesa dos direitos das mulheres. Sua admiração pela cultura indígena dos povos andinos permeou sua obra, e ela se tornou um ícone não apenas da arte, mas também da rica tapeçaria cultural da América Latina.

8. Clara Schumann – pianista e compositora

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Clara Schumann, uma das notáveis pianistas do século XIX, equiparável a Liszt em sua genialidade musical. Nasceu em Leipzig, Alemanha, e seu legado está intrinsecamente ligado ao cenário artístico da época. Além de suas conquistas individuais, ela foi esposa do renomado pianista e compositor Robert Schumann e mantinha uma amizade próxima com o também compositor Johann Brahms.

Compositora talentosa, Clara deu vida a composições para piano, canções e música de câmara, todas fortemente influenciadas pelo movimento Romântico. Seu papel transcendeu as notas musicais; após a morte de seu marido, ela editou e promoveu suas partituras em recitais, assegurando sua permanência na história musical.

Não só uma artista prolífica, mas também mãe de oito filhos, Clara Schumann era uma educadora admirada e uma virtuosa em concertos. Embora seu catálogo de obras possa não ser extenso, cada uma delas carrega uma qualidade excepcional que atesta seu domínio da linguagem musical do Romantismo.

9. Bartolina Sisa – líder militar e rainha

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Bartolina Sisa nasceu na cidade de Cantón de Caracato, Bolívia, e dedicou-se ao comércio de folhas de coca e tecidos. Além disso, adquiriu habilidades como montar a cavalo, manejar um fuzil e aprender táticas de luta.

Em 1772, uniu-se em matrimônio a Túpac Katari, com quem teve quatro filhos. Juntos, lideraram um grupo de 80 mil índios em uma revolta contra o domínio espanhol.

Elevada à posição de rainha em 1781, Bartolina Sisa compartilhava o mesmo status hierárquico de seu marido e demonstrava ser uma líder admirada e reconhecida por todos.

Apesar disso, os espanhóis formaram alianças com tribos contrárias ao casal, resultando em sua derrota. Bartolina Sisa foi capturada e, em 5 de setembro de 1785, condenada à morte por esquartejamento em La Paz. Sua cabeça foi exposta em várias cidades antes de ser queimada e suas cinzas dispersas.

O dia de seu falecimento foi instituído como o Dia Internacional da Mulher Indígena, honrando sua coragem e contribuição significativa.

10. Amelia Earhart – piloto de avião

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Amelia Earhart nasceu no Kansas, Estados Unidos, e foi profundamente cativada pelo mundo da aviação desde seu primeiro voo. No ano de 1920, ela abandonou a universidade para trabalhar em diversos empregos, acumulando recursos para investir em aulas de pilotagem.

Ela conquistou o 16º brevê de aviação feminino no mundo e tornou-se a primeira mulher a voar acima da marca de 4000 metros de altitude. Logo em 1928, apenas um ano após Charles Lindbergh atravessar o Atlântico, Amelia Earhart também realizou essa proeza, tornando-se a primeira mulher a fazê-lo.

Amelia ainda empreenderia duas tentativas de circum-navegação do globo. Na segunda tentativa, em 1937, voando sobre o Pacífico, ela e seu co-piloto enfrentaram o desafio de se perderem e de ficarem sem combustível.

Como nunca foi possível encontrar os corpos deles, ambos foram oficialmente declarados falecidos em 1939, deixando um legado de coragem e ousadia.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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