Conforme dados do último relatório de Estatísticas do Registro Civil, o Brasil registrou pouco mais de 386 mil divórcios no último ano. Em uma perspectiva mais ampla, a taxa média de divórcios no mundo é de 1,8 para cada 1.000 pessoas.
Embora as culturas, tradições e religiões variem de país para país, o divórcio é um fato presente na maioria deles. No entanto, alguns países apresentam números mais elevados de divórcios, enquanto outros têm uma média menor.
Por exemplo, em países europeus, as sociedades com crenças católicas mais conservadoras tendem a ter unidades familiares mais estáveis. Já em países com maior presença protestante, observa-se taxas mais altas de divórcio, de acordo com um estudo publicado pelo Pew Research Center.
Mas, você sabe quais são os países com as menores taxas de divórcio do mundo? Utilizando um estudo realizado pela Insider Monkey, que se baseou nos últimos dados da revisão da população mundial, descobrimos quais são os países com as menores incidências de divórcio. Vamos apresentar esses países a você agora!
Com uma taxa de divórcio de apenas 0,7 por 1.000 habitantes, a Colômbia acaba se destacando entre os países da América do Sul por sua baixa incidência de separações legais. No entanto, paradoxalmente, o país apresenta altos índices de infidelidade, com cerca de 63% dos cidadãos admitindo ter traído pelo menos uma vez. Esse fenômeno sugere uma complexa relação entre as normas matrimoniais e as práticas de fidelidade.
Este pequeno arquipélago no coração do Mediterrâneo possuí a menor taxa de divórcio na Europa, com 0,6 por 1.000 pessoas. A rigidez das leis maltesas sobre o divórcio, exigindo um período de separação de quatro anos antes de sua concessão, além da necessidade de demonstrar a inviabilidade da reconciliação perante o tribunal, contribui significativamente para essa estatística.
Com uma incrível taxa uma taxa de divórcio de apenas 0,6 por 1.000, a Bósnia e Herzegovina impõe um processo de divórcio que pode ser tanto demorado quanto exigente. A lei requer que, na ausência de um acordo mútuo para a separação, um dos cônjuges deve provar a tentativa de mediação, tornando a decisão de se divorciar mais ponderada.
A taxa de divórcio neste país é de 0,4 por 1.000, uma das mais baixas observadas. Este número reflete tendências mais amplas na África Subsaariana, onde há uma preferência por casamentos em idades mais avançadas e uma diminuição geral no número de casamentos. A redução de 45,1% no número de casamentos entre 2011 e 2019 ilustra essa tendência.
Ostentando a taxa mais baixa entre os países mencionados, com apenas 0,2 divórcios por 1.000 habitantes, o Vietnã é um exemplo de como a cultura e os valores familiares podem influenciar a permanência no casamento. A preocupação com a família, lealdade e a busca por estabilidade financeira através do casamento contribuem para a raridade do divórcio neste país.
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Sri Lanka é outro país que se destaca por suas taxas excepcionalmente baixas de divórcio, marcando 0,15 por 1.000 habitantes. As leis de divórcio rigorosas do país exigem que uma das partes seja claramente culpada para que o casamento seja dissolvido, o que naturalmente complica o processo. Apesar de um número significativo de pedidos de divórcio diariamente, apenas uma pequena porcentagem de casais consegue concluir o processo devido às dificuldades impostas pelo sistema legal.
O Zimbábue possuí uma baixíssima taxa de divórcio de 0,07 por 1.000, contudo, a situação por lá é complexa. Ainda que a taxa de divórcio seja baixa, há um crescente número de separações, impulsionadas por desafios como diferenças religiosas, problemas financeiros e, infidelidade.
No Quênia, a taxa de divórcio de 0,06 por 1.000 pode ser atribuída a um aumento nos níveis de educação. Acredita-se que a educação proporcione às pessoas habilidades para lidar com desafios do casamento e tomar decisões mais informadas, contribuindo para uma maior estabilidade entre os casais.
Moçambique fica em segundo lugar como país com menor taxa de divórcios do mundo, apresentando uma taxa de divórcio extremamente baixa de 0,04 por 1.000. O principal motivos para isso está relacionado às normas culturais e à prática de troca de riquezas em casamentos, que deve ser devolvida em caso de divórcio. Essa tradição acaba se tornando um desincentivo para o divórcio no país.
Em primeiríssimo lugar e com a menor taxa de divórcio do mundo temos a Índia. A Índia tem a menor taxa de divórcio, com apenas 0,01 por 1.000, influenciada por intensas pressões sociais e a prática de casamentos arranjados. No contexto deste país, a união é vista não apenas entre dois indivíduos, mas entre duas famílias, fortalecendo os laços matrimoniais e contribuindo para se tornar o país com a menor taxa de divórcio do mundo.
O mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicado no ano passado, mostrou alguns dados super interessantes sobre o panorama dos divórcios no Brasil durante o ano de 2021. O estudo apontou que o país registrou 386.813 divórcios, tanto aqueles oficializados em juízo de primeira instância quanto os realizados por meio de escrituras em cartórios, marcando um expressivo crescimento de 16,8% se comparado aos 331.185 divórcios de 2020.
Dentro dessa estatística, os divórcios judiciais concedidos em primeira instância representaram a maior parcela, com 299.846 casos, o que equivale a 77,5% do total de divórcios no país. Um fato interessante é que, quase metade desses processos judiciais (48,5%) envolveu casais com filhos menores de idade, o que os impossibilita de optar pela via extrajudicial que é mais simplificada.
Quanto às características demográficas, a taxa de divórcios atingiu 2,49% para cada mil habitantes com 20 anos ou mais. A idade média em que homens e mulheres se divorciaram foi, respectivamente, de 43,6 e 40,6 anos. Além disso, observou-se que a duração média dos casamentos até o momento do divórcio foi de 13,6 anos, indicando que muitos casais passaram significativos períodos juntos antes de decidirem pela separação.
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