Os impostos são uma realidade na vida de qualquer pessoa, independentemente do país. Todos precisam pagar impostos, mas a quantidade varia significativamente de um lugar para outro, havendo países que cobram mais e outros que cobram menos.
O propósito dos impostos é financiar tanto a estrutura do Estado quanto os serviços públicos, incluindo segurança, saúde e educação. Assim, é comum que países mais desenvolvidos tenham impostos mais altos que no Brasil, mas com uma contrapartida de serviços públicos de qualidade superior.
Diferentemente do Brasil, onde pagamos muitos impostos e vemos pouco retorno em serviços, há países que cobram impostos ainda maiores, mas oferecem à população serviços públicos de melhor qualidade em troca.
Um fato interessante sobre os impostos é que, existem países onde os impostos são muito mais baixos, onde esses países são frequentemente chamados de “paraísos fiscais”, dessa forma, quando falarem sobre paraísos fiscais, o motivo é simples, é porque são países com impostos mais baixos.
Mas no geral, o que temos em grande parte do mundo, são impostos relativamente mais altos, muito embora, alguns são realmente reinvestidos pelos governos à população enquanto outros não. A seguir, vamos te contar quais são os 10 países que possuem os maiores impostos do mundo!
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Apesar de ser um dos menores países da Europa, a Eslovénia surpreende com uma alíquota de imposto de 50% para sua população. Ex-integrante do bloco comunista, a Eslovénia é um dos países com maiores taxas de impostos do mundo. No entanto, um fato muito legal é que a Eslovénia é que este é um dos melhores países economicamente falando, possuindo o maior PIB per capita nominal entre os países eslavos, superando nações como Polônia e Rússia.
Israel é um dos países mais inovadores do mundo, mesmo com uma população de apenas 9 milhões de habitantes. Israel orgulha-se de ser o 13º maior país em número de startups do mundo. Sua economia, que se manteve estável mesmo durante a crise econômica de 2008, possuí um PIB per capita comparável ao de muitos países do sul da Europa. A combinação de uma história rica, localização estratégica e um sistema educacional de excelência criou um ambiente propício para um boom tecnológico e um desenvolvimento econômico acelerado. No entanto, o custo desse progresso é um imposto de renda de até 50%.
A Bélgica é um centro de comércio que possui uma infraestrutura de transporte invejável. Apesar dessas vantagens, a Bélgica também é conhecida por suas altas taxas de imposto de renda para sua população, chegando aos 50% para rendas acima de 46.440€. Embora a taxa tenha melhorado em relação aos anos anteriores, quando estava perto de 54%, a percepção sobre a carga tributária permanece sendo um ponto de descontentamento dos cidadãos.
Esta ilha paradisíaca do Caribe não só garante uma beleza natural e segurança, mas também uma das maiores taxas de imposto de renda pessoa física do mundo, chegando a 52%. Apesar de ter diminuído de 59%, a ideia de que mais da metade do ganho de uma pessoa vá para impostos ainda é difícil de aceitar.
A Suécia ostenta um alto padrão de vida, com taxas extremamente baixas desigualdade de renda. Este país escandinavo, é o 11º mais rico do mundo em termos de PIB per capita, sustentando uma sociedade pós-industrial avançada e um estado de bem-estar social. No entanto, isso vem ao custo de altas taxas de imposto de renda, que podem chegar a 52,9%. A Suécia combina imposto de renda (pago pelo trabalhador) com contribuições sociais (pagas pelo empregador), embora venda de propriedades residenciais seja isenta de impostos.
A Áustria é um dos países mais desenvolvidos do mundo. Não obstante, esse desenvolvimento vem a um custo considerável para seus cidadãos, com um imposto de renda de 55%. Além dos impostos sobre a renda, os austríacos lidam com uma alíquota previdenciária de 18%, impostos sobre bônus de 6% e sobre ganhos de capital de 27,5%. Apesar de ser o 15º país mais rico do mundo em PIB per capita e possuir uma economia social de mercado próspera, a questão permanece: vale a pena? A qualidade de vida que a Áustria oferece pode ser encontrada em outros lugares, com uma carga tributária significativamente menor.
Na Dinamarca existe uma crença relacionada a igualdade de acesso a serviços financiados por impostos. Com uma economia robusta, classificando-se entre as mais prósperas do mundo com relação ao PIB per capita, a Dinamarca opta por cobrar um imposto total equivalente a 56% da renda per capita. Esse modelo busca satisfazer as necessidades de sua população relativamente pequena e sustentar o acesso universal a programas sociais. Esse compromisso fiscal pode ser uma razão pela qual os dinamarqueses frequentemente aparecem como um dos povos mais felizes do mundo.
Como a terceira maior economia do mundo por PIB nominal, o Japão é um gigante econômico com uma ética de trabalho. Como o único país asiático com altas taxas de imposto, a alíquota marginal máxima sobre a renda é de 55,97%. A forte presença do Japão em tecnologia avançada e na indústria automotiva gera receitas substanciais, que o governo prontamente tributa. A influência cultural do Japão também rivaliza com a do Ocidente, tornando-o único em sua combinação de prosperidade econômica e apelo cultural.
Ostentando as maiores taxas de imposto da Europa e a segunda maior do mundo, a Finlândia se possuí uma alíquota marginal de imposto de 56,95%. O país conta com uma pequena população de 5,5 milhões de pessoas, mas apesar do seu pequeno tamanho, demonstra seu compromisso com o bem-estar social através de uma política fiscal rigorosa.
A Costa do Marfim cobra impressionantes 60% de imposto de renda pessoal, encabeçando a lista com a alíquota mais alta do mundo. Muitos considerariam a carga fiscal deste país, exorbitante, especialmente diante dos desafios de qualidade de vida enfrentados por sua população. Embora a Costa do Marfim tenha um perfil de mercado único, muitos questionam o valor de residir e pagar a maior parte de seus ganhos ao governo devido ao alto custo fiscal em meio a desafios enfrentados pela população.
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