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7 piores remakes de filmes de sucesso dos anos 80

Nos últimos anos, Hollywood mergulhou em uma onda nostálgica, trazendo de volta clássicos dos anos 80 em forma de remakes.

Essa década é frequentemente lembrada como uma era de ouro para o cinema, introduzindo filmes que não apenas definiram gêneros, mas também capturaram o espírito e a imaginação de uma geração.

No entanto, nem todas as tentativas de recriar essa magia foram bem-sucedidas. Este artigo explora os 7 piores remakes de filmes dos anos 80, analisando as razões por trás de suas falhas em atender às expectativas dos fãs e críticos.

Da perda de profundidade emocional à escolha equivocada de elenco e direção, mergulhamos nas questões que transformaram esses remakes em decepções cinematográficas, demonstrando que, às vezes, alguns clássicos devem permanecer intocados.

Leia +: 10 filmes de heróis dos anos 80 que valem a pena assistir hoje

Conan, o Bárbaro (Original: 1982, Remake: 2011)

Conan, o Bárbaro / Imagens de Reprodução

Original: Lançado em 1982 e dirigido por John Milius, “Conan, o Bárbaro” se tornou um clássico do gênero de fantasia.

Arnold Schwarzenegger, em um de seus primeiros papéis principais, encarnou perfeitamente o herói musculoso e carismático.

O filme foi elogiado por sua narrativa envolvente e cenas de ação épicas, além de uma memorável trilha sonora de Basil Poledouris.

Remake: O remake de 2011, com Jason Momoa, tentou reviver o personagem, mas falhou em capturar o espírito do original.

O filme sofreu com um roteiro fraco e uma abordagem que priorizou o estilo sobre a substância, resultando em uma experiência menos imersiva e emocionante para os espectadores.

Arthur – O Milionário Sedutor (Original: 1981, Remake: 2011)

Arthur – O Milionário Sedutor / Imagens de Reprodução e Divulgação

Original: O filme de 1981 é um marco na comédia romântica, muito devido à atuação de Dudley Moore. Ele interpretou Arthur Bach, um milionário encantador e beberrão, com uma habilidade única para mesclar humor e sensibilidade. Sua atuação não apenas divertiu o público, mas também trouxe uma camada de profundidade ao personagem, tornando-o memorável.

Remake: Em contraste, o remake de 2011, protagonizado por Russell Brand, visou atualizar a trama para o público contemporâneo. Porém, apesar do esforço de Brand, a nova versão falhou em captar o charme e a nuance que Moore imprimiu ao personagem.

Críticas apontaram para a falta de profundidade e a abordagem mais superficial do remake, que acabou não ressoando da mesma maneira que o original.

Poltergeist: O Fenômeno (Original: 1982, Remake: 2015)

Poltergeist / Imagem de Reprodução

Original: O “Poltergeist” de 1982, dirigido por Tobe Hooper com produção de Steven Spielberg, é lembrado como um clássico do terror. O filme inovou com sua mistura de suspense sobrenatural e efeitos visuais revolucionários para a época.

A habilidade em criar uma atmosfera de tensão e medo, juntamente com uma narrativa envolvente, tornou-o um marco no gênero.

Remake: O remake de 2015 visou modernizar a história, utilizando avanços tecnológicos em efeitos especiais. No entanto, apesar destas atualizações, não conseguiu recriar a tensão e o impacto emocional do filme original.

Críticos apontaram que, embora visualmente impressionante, o remake carecia da profundidade e do suspense que fizeram do “Poltergeist” de 1982 uma obra tão impactante e memorável.

A Hora do Pesadelo (Original: 1984, Remake: 2010)

Conan, o Bárbaro / Imagens de Reprodução

Original: Lançado em 1984 e dirigido por Wes Craven, “A Hora do Pesadelo” se tornou um marco no cinema de terror.

O filme introduziu o icônico personagem Freddy Krueger, que aterrorizava suas vítimas em seus sonhos, mesclando realidade e pesadelos de maneira única e aterrorizante.

O filme foi inovador não apenas em seu conceito, mas também na forma como utilizava efeitos práticos para criar um ambiente de medo e suspense.

Remake: Em 2010, o remake tentou reimaginar esta história clássica, com Jackie Earle Haley assumindo o papel de Freddy Krueger. Apesar da interpretação mais sombria de Haley, o filme não conseguiu alcançar o mesmo nível de terror psicológico e criatividade que caracterizou o original.

O remake foi criticado por depender muito dos efeitos visuais modernos e por não desenvolver suficientemente o medo e a tensão que fizeram de “A Hora do Pesadelo” um filme de terror tão influente e memorável.

Leia+: 8 super-heróis dos anos 80 e 90 amados e esquecidos por muitos

Fama (Original: 1980, Remake: 2009)

Fama / Imagens de Reprodução e Divulgação

Original: O filme “Fama” de 1980 é um retrato vibrante e emocional da vida de estudantes de uma escola de artes performáticas em Nova York.

A obra se destacou por capturar a essência da luta, paixão e desafios enfrentados por jovens artistas, misturando música, dança e drama de forma autêntica e impactante. As atuações, juntamente com a narrativa, refletiam as alegrias e dificuldades da busca pela fama e reconhecimento no competitivo mundo da arte.

Remake: O remake de 2009, apesar de contar com um elenco de jovens talentos, não conseguiu capturar a mesma energia crua e o realismo que tornaram o filme original tão especial.

Enquanto o filme de 1980 apresentava uma visão mais realista e às vezes crua do mundo das artes performáticas, o remake tendeu a enfatizar o glamour e o brilho, perdendo a autenticidade e a profundidade emocional.

As críticas ao remake de 2009 frequentemente apontavam para sua incapacidade de retratar de maneira convincente as lutas e triunfos dos artistas em formação, elementos que foram tão bem executados no filme original.

O Enigma de Outro Mundo (Original: 1982, Remake: 2011)

O Enigma de Outro Mundo / Imagens de Reprodução

Original: Dirigido por John Carpenter, o filme de 1982 é celebrado por seu intenso suspense e inovadores efeitos especiais práticos. Ele criou uma atmosfera de paranoia intensa, com uma história envolvendo um alienígena metamorfo na Antártica.

Remake: A versão de 2011, mais uma pré-sequência, tentou expandir a história original. No entanto, o uso excessivo de CGI comprometeu a tensão e o horror do filme, não alcançando o impacto e a qualidade do clássico de Carpenter.

Sexta-Feira 13 (Original: 1980, Remake: 2009)

Sexta-Feira 13 / Imagens de Reprodução

Original: “Sexta-Feira 13”, dirigido por Sean S. Cunningham em 1980, é um filme icônico no gênero slasher, conhecido por estabelecer muitos elementos que se tornariam clichês clássicos do terror.

Sua influência moldou o gênero por décadas, com seu antagonista aterrorizante e uma trama cheia de suspense.

Remake: O remake de 2009, embora tecnicamente competente, não conseguiu inovar ou capturar a atmosfera aterradora do filme original.

Foi criticado por ser excessivamente genérico e por não adicionar novas dimensões ou um frescor significativo à franquia estabelecida, resultando em um filme de terror mais comum e menos impactante.

Vanessa

Publicitária com experiência em veículos de comunicação, é responsável por conteúdos, gerência, parcerias e mídias sociais.

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