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10 profissões populares que não existirão mais daqui a 10 anos

O mundo está mudando, a adoção de novas tecnologias no mercado de trabalho está revolucionando a maneira como as empresas operam, reduzindo custos, aumentando a produtividade, melhorando a experiência junto ao cliente, além de melhorar a eficiência operacional para tomadas de decisão.

O que parece e realmente é algo promissor para os negócios tem apenas um ponto negativo: a substituição de trabalhadores por novos processos automatizados, além da adoção da inteligência artificial.

Muitos estudos têm procurado entender qual será o futuro do mercado de trabalho, haja visto que, diversos empregos podem simplesmente desaparecer nas próximas décadas devido à automação. O que se sabe é que, empregos operacionais que não dependem de subjetividade humana serão os primeiros a desaparecer.

Talvez você esteja se perguntando, quais serão os empregos que vão desaparecer, bom, existem diversos estudos que apontam para as mais variadas profissões, contudo, existe meio que um consenso entre parte desses estudos de que, essas serão as primeiras profissões a desaparecer, em um prazo de até 10 anos:

1. Caixa de mercado e lojas

A digitalização das transações comerciais, especialmente com o aumento do uso de sistemas de autoatendimento e o crescimento do e-commerce, coloca um futuro completamente incerto para os caixas. Tradicionalmente, essa função ofereceu oportunidades de trabalho para pessoas sem formação superior, inclusive servindo como trampolim para posições gerenciais no varejo. A redução dessas vagas limita as opções de emprego para muitos, incluindo jovens em busca de seu primeiro trabalho.

2. Operador de telemarketing

A era digital traz consigo novos métodos de comunicação com os consumidores, reduzindo a necessidade de operadores de telemarketing. Automações e serviços offshore estão substituindo esses profissionais, colocando uma interrogação para o futuro dessa profissão. Apesar dessa mudança, a necessidade de interações humanas autênticas em certas áreas sugere que, embora a forma tradicional dessa ocupação esteja diminuindo, novas oportunidades podem surgir em outros contextos.

3. Estoquista

A automatização dos processos de armazenamento e estoque, aponta para uma redução na necessidade de estoquistas. A eficiência dos robôs em gerenciar estoques com menos riscos de acidentes e custos operacionais promete transformar completamente esse setor. Os trabalhadores afetados precisarão buscar novas habilidades ou campos de trabalho à medida que essa transição for acontecendo.

4. Entregador de jornais

A transição para o digital está remodelando a indústria de notícias, com a distribuição eletrônica de conteúdo crescendo cada vez mais. Esse movimento não só altera a forma como consumimos notícias mas também significa o fim da entrega física de jornais. Esse papel tradicionalmente serviu como um ponto de entrada no mercado de trabalho para muitos jovens, que agora precisarão encontrar alternativas na era digital.

5. Agente de viagens

Não podemos negar, a internet revolucionou a forma como planejamos e reservamos viagens. Ferramentas online, como o Bing Travel da Microsoft e o Google Viagens, possuem recursos avançados que predizem mudanças nos preços das passagens aéreas e sugerem as melhores opções de viagem, reduzindo a necessidade de agentes de viagens. A capacidade dessas plataformas de fornecer recomendações personalizadas e economia de custos desafia a viabilidade da profissão tradicional de agente de viagens.

Leia também | 12 profissões que farão mais milionários nos próximos anos

6. Digitador

A profissão de digitador, que um dia já foi indispensável, principalmente quando estávamos passando tudo que estava em papel para a internet, está sendo gradualmente ofuscada pelo avanço das tecnologias de reconhecimento de voz. Aplicativos como Siri, Google Now e outras soluções, além de claro o próprio ChatGPT estão aprimorando a precisão e eficiência da conversão de fala em texto.

A capacidade dos dispositivos de entender e transcrever com precisão a fala humana está reduzindo a demanda por profissionais dedicados à digitação, sinalizando um futuro onde o teclado pode ser menos relevante para certas tarefas.

7. Bibliotecário

Os bibliotecários são muito importantes para a organização e fornecimento de acesso ao conhecimento. Contudo, o avanço das bibliotecas digitais e dos serviços online, juntamente com a legalização de iniciativas como o Google Books, aponta para uma crescente automação e terceirização desse serviço.

8. Gerente de mídia social

Inicialmente, a gestão de mídias sociais surgiu como uma carreira super prospera e indispensável, atendendo à necessidade das empresas de estabelecer uma presença online forte. No entanto, com a integração cada vez maior das mídias sociais no cotidiano e na rotina profissional das novas gerações, a necessidade de especialistas dedicados pode diminuir. À medida que as habilidades de navegação e gerenciamento de mídias sociais se tornam universais, essa função pode se diluir no conjunto de competências esperadas de quase todos os profissionais.

9. Motoristas de entrega

A revolução na logística e entrega, impulsionada por drones e veículos autônomos, promete reconfigurar o cenário da entrega de mercadorias. Empresas como a Amazon já estão explorando entregas por drones com o Amazon Prime Air, buscando reduzir drasticamente o tempo de entrega e os custos operacionais. Além disso, o desenvolvimento de veículos autônomos por empresas como Tesla e Google (com o projeto Waymo) indica que, em breve, poderemos ver uma redução significativa na necessidade de motoristas humanos para serviços de entrega.

10. Caixas de banco

A digitalização dos serviços bancários e o aumento do uso de plataformas de pagamento online e mobile banking têm diminuído significativamente a necessidade de transações físicas em agências bancárias. Muitos bancos já estão implementando caixas automáticos avançados que podem realizar uma gama mais ampla de serviços, como depósitos, saques de múltiplas contas e até operações de câmbio. À medida que mais clientes optam por gerenciar suas finanças digitalmente, a função tradicional do caixa de banco pode se tornar cada vez menos relevante.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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