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10 raças de cachorro consideradas as mais perigosas do mundo

O convívio com cães é uma das relações mais antigas e intrincadas entre seres humanos e animais. Embora sejam considerados os melhores amigos do homem, esses descendentes diretos dos lobos carregam em seu DNA traços que podem torná-los imprevisíveis em certas situações. Ao longo da história, os seres humanos têm moldado as raças caninas para diversas funções, desde a caça e pastoreio até a proteção e companhia.

Mas quão perigoso pode ser um cão? A resposta a essa pergunta envolve uma série de fatores, incluindo a genética, a socialização e o próprio comportamento humano. A agressividade em cães é um tema frequentemente abordado na literatura científica, revelando que as raízes deste comportamento são tão complexas quanto os animais que estudamos.

Embora alguns cães possam ser naturalmente mais propensos a comportamentos agressivos devido à sua linhagem e história evolutiva, a ação (ou inação) humana também desempenha um papel significativo. O treinamento adequado e uma compreensão clara das necessidades do animal são cruciais para mitigar riscos e promover uma convivência harmoniosa.

Pensando nisso, no artigo de hoje nós decidimos trazer as 10 raças de cachorro consideradas as mais perigosas do mundo, esclarecendo que, desde que o cão seja devidamente cuidado, educado e amado pelos seus donos, o risco de um cão se tornar perigoso é irrisório.

1. Pitbull

Com sua força e mandíbula potente, os Pit Bulls muitas vezes são estigmatizados como agressivos e perigosos. Embora um mito antigo os rotulasse como “cães de briga”, hoje a realidade é diferente.

Esses cães quando bem treinados, podem ser excelentes pets e conviver bem com crianças. Apesar da reputação, estudos mostram que eles são menos propensos a morder do que Labradores em muitos casos. A chave para uma boa convivência está no treinamento adequado por profissionais experientes.

2. Dogo Argentino

O Dogo Argentino, também referido como Mastim Argentino, tem uma reputação frequentemente mais temida do que a dos Pit Bulls em rankings de raças caninas perigosas ou agressivas. Embora não seja uma raça de destaque ou comum, esses cães se distinguem por sua pelagem branca imaculada e grande porte; qualquer mancha na pelagem é vista como uma imperfeição.

Originalmente criados para atividades de caça de grande porte e como protetores fiéis, são muitas vezes elogiados como excelentes cães de caça para certos tipos de atividades cinegéticas.

3. Akita

Autossuficiente e imponente, o Akita não é uma raça recomendada para donos de primeira viagem. Com uma personalidade marcante e dominadora, podem tornar-se problemáticos se lidados por pessoas inexperientes em treinamento canino. Tendem a ser reservados em relação a desconhecidos e são extremamente leais apenas à sua própria família.

Se mal treinados, os Akitas têm potencial para se tornarem territoriais e agressivos, havendo relatos de incidentes de mordidas. As estatísticas reforçam sua reputação como uma das raças mais perigosas. Portanto, é preciso cautela ao permitir que interajam com animais desconhecidos, especialmente com raças menores.

4. Presa Canário

Originários das Ilhas Canárias, os cães da raça Presa Canario são uma variação do Mastiff desenvolvida primordialmente para funções de guarda. São animais robustos e potentes, com uma afinidade particular por atividades aquáticas. Dotados de inteligência, serenidade e autoconfiança, os Presa Canarios frequentemente aparecem em rankings de raças caninas mais perigosas.

Não são recomendados para donos novatos; antes de trazer um desses cães para casa, é crucial realizar uma pesquisa aprofundada. Apesar de sua desconfiança natural em relação a desconhecidos, um treinamento e socialização adequados desde tenra idade são imprescindíveis. No entanto, mesmo com adestramento desde cedo, mantêm um comportamento vigilante que pode tornar-se problemático.

Leia também | 10 raças de cachorro mais antigas do mundo

5. Gull Dong

Nativa do Paquistão, a raça Gull Dong é uma das mais raras e pouco vistas no Ocidente. Dotados de uma aparência majestosa, estes cães são, no entanto, cautelosos e muitas vezes desconfiados em relação a estranhos, o que pode desencadear comportamentos agressivos. Possuem um temperamento instável e não são a melhor escolha para serem mantidos como animais de estimação domésticos.

A posse de um Gull Dong requer um dono com experiência em manejar cães de temperamento complexo. Há relatos de cães desta raça que se voltaram contra seus donos e eles não são apropriados para residências com espaços limitados, como apartamentos ou casas com quintais pequenos.

Devido à sua força e tamanho, além de serem listados frequentemente como uma das raças mais perigosas, é crucial se informar adequadamente sobre os Gull Dongs antes de considerar sua adoção, assumindo que você consiga encontrar um disponível.

6. Doberman

Originalmente desenvolvida para ser uma raça intimidadora, não é surpresa que o Doberman Pinscher frequentemente apareça em filmes que envolvem cenas em ferros-velhos ou situações de perigo. Embora sejam rotulados como uma das raças mais agressivas, essa característica é mais uma forma de proteção ao dono do que uma tendência à violência.

Não quer dizer que sejam naturalmente violentos, mas isso ressalta a importância de um treinamento especializado para lidar com esses cães. Afinal, um Doberman não hesitará em reagir com ferocidade a qualquer coisa que ele perceba como uma ameaça ao seu dono. O seu modo de operação padrão tende a ser a ação decidida, o que sublinha a necessidade de um treinador experiente para canalizar adequadamente essa energia.

7. Rottweiler

Quando se fala em Rottweilers, estamos discutindo uma raça de cães grande, frequentemente retratada como perigosa e agressiva, uma percepção sustentada em parte por estatísticas e notícias. No entanto, essa não é toda a história.

Criados e treinados desde filhotes com os devidos cuidados, os Rottweilers podem se transformar em excelentes animais de estimação e eficazes cães de guarda. A socialização precoce é fundamental para o desenvolvimento saudável desta raça.

Embora costumem ser cães relaxados e observadores, a atitude do Rottweiler muda completamente se ele acredita que sua família ou território estão em risco, demonstrando então a sua notória postura defensiva.

8. Pastor alemão

O pastor alemão é frequentemente listado entre as raças preferidas de muitas pessoas, lado a lado com os Huskies. No entanto, também carrega o estigma de ser um dos cães mais perigosos, e não sem motivo.

Conhecidos pelo seu excelente desempenho em atividades policiais, esses cães de trabalho podem se tornar agressivos se não tiverem uma saída adequada para a sua energia acumulada. Eles foram originalmente criados para estar sempre ocupados, seja com exercícios físicos intensos ou tarefas desafiadoras.

Deixar um pastor alemão sem atividades pode ser um erro crítico. Sem a devida estimulação e exercício, é provável que você seja recebido por um cão entediado e potencialmente destrutivo ao retornar para casa.

9. Tosa Inu

Originária do Japão, a raça Tosa Inu é bastante rara, especialmente no mundo ocidental. Estes cães foram inicialmente criados para participar em combates caninos e, em função dessa vocação, são proibidos em diversas localidades, incluindo Dublin e Hong Kong. Ainda hoje, o Tosa Inu continua a ser utilizado em rinhas de cães em diferentes regiões, consolidando sua reputação como um dos cães mais arriscados para se ter.

Além disso, é notório que esta raça pode ser agressiva até mesmo com seus próprios tutores. O fato de possuírem mandíbulas extremamente fortes apenas intensifica o risco associado a esses animais.

10. Cane Corso

Inicialmente desenvolvido como um cão de caça para capturar animais de grande porte como leões da montanha e javalis, o Cane Corso é uma raça que demanda respeito devido à sua força e instinto de caça acentuado. Este canino robusto é mais apropriado para indivíduos que já têm experiência com a raça e sabem como adestrá-los eficazmente.

Atualmente, sua presença vem se expandindo nos quadros policiais, graças às suas habilidades naturais. No entanto, é importante notar que não são os melhores cães para famílias com crianças, a menos que sejam treinados e socializados desde a fase de filhotes.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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