À medida que nos aproximamos da terceira década do século 21, o ritmo vertiginoso da inovação tecnológica continua a desafiar os limites do possível e a redefinir o nosso mundo em tempo real. O futuro, que antes era matéria de ficção científica, está cada vez mais tangível e iminente.
Com esse cenário em mente, hoje nós decidimos explorar 10 tecnologias disruptivas que têm o potencial de transformar radicalmente a nossa sociedade até o ano de 2030. De inteligência artificial a energia sustentável, passando por medicina personalizada, vamos mergulhar em inovações que prometem alterar a forma como vivemos, trabalhamos e interagimos.
Acompanhe-nos nesta jornada fascinante pelo que está por vir e prepare-se para um futuro que promete ser nada menos que revolucionário.
Até o ano de 2030, a tecnologia de impressão 3D estará avançada o suficiente para criar sistemas biológicos funcionais. Utilizando uma precisão ao nível microscópico, as impressoras 3D irão depositar células, camada por camada, exatamente onde são necessárias para formar estruturas biológicas.
Nos estágios iniciais, o foco será na geração de elementos mais simples do corpo humano, como tecidos e vasos sanguíneos. Com o tempo, a complexidade aumentará para incluir a produção de órgãos mais simples. E nas décadas seguintes, é possível que quase todos os 78 órgãos humanos possam ser impressos por meio dessa tecnologia avançada.
Uma rede quântica de internet se basearia na transmissão de informações através de sinais quânticos, em vez dos tradicionais sinais de rádio.
Esta forma de conexão à internet seria principalmente voltada para a transmissão de dados altamente seguros, resistentes a hackeamento ou interceptação por métodos tradicionais.
Até o ano de 2030, a expectativa é de que indivíduos possam utilizar seus computadores pessoais para enviar ou receber informações codificadas quanticamente, por meio de servidores quânticos na nuvem.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Energia já anunciou planos para o desenvolvimento de uma infraestrutura nacional de internet quântica, e um protótipo poderá ser revelado até a chegada de 2030.
Até o final desta década, gigantes da tecnologia como IBM e Google têm potencial para desenvolver computadores quânticos com capacidade de 1 milhão de qubits. Esse salto tecnológico transformará radicalmente a forma como abordamos questões como otimização de problemas, aplicação e treinamento de algoritmos de aprendizado de máquina, bem como nossa compreensão de fenômenos físicos em escala subatômica.
Esse avanço terá impacto profundo em setores variados, desde a inteligência artificial e modelagem financeira até o desenvolvimento de novos medicamentos, previsões climáticas e proteção cibernética.
Avançando um pouco mais, até o ano de 2035, podemos esperar que computadores quânticos completamente operacionais se tornem acessíveis ao público em geral, disponíveis tanto em plataformas de computação em nuvem quanto como dispositivos físicos.
Até o ano de 2030, é esperado que as malhas elétricas inteligentes se tornem uma realidade comum em nações avançadas. Essas redes inovadoras oferecerão múltiplos benefícios, tais como:
Ao longo das próximas décadas, a escala dessas redes inteligentes deve aumentar ainda mais, com regiões e até países inteiros buscando integrar suas infraestruturas elétricas.
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Após extensas pesquisas e avanços tecnológicos, diversas estratégias inovadoras serão empregadas para extrair o dióxido de carbono do ambiente.
Uma dessas técnicas envolve o uso de “árvores sintéticas”, dispositivos projetados para coletar CO2 com uma eficiência milhares de vezes maior do que suas contrapartes naturais. Essas instalações podem assumir várias formas e são particularmente úteis quando posicionadas em áreas de alta poluição, como grandes centros urbanos ou ao lado de estradas movimentadas, maximizando assim seu impacto positivo.
Uma vez capturado, o dióxido de carbono pode ser solidificado e repurposto para diversos usos, incluindo na produção industrial de bens. No entanto, é crucial manter controles rigorosos para evitar que o CO2 capturado seja reemitido na atmosfera durante sua reutilização.
Até o final da década, presenciaremos avanços impressionantes na capacidade de processamento dos computadores, bem como em tecnologias associadas ao reconhecimento de voz e de imagens, além de melhorias significativas em algoritmos de aprendizado profundo. Tecnologias de processamento de linguagem natural, como versões mais avançadas do GPT-4, continuarão a evoluir e se aprimorar.
É plausível que, em algum momento, a inteligência artificial atinja um nível de sofisticação que lhe permita passar no Teste de Turing. Nesse teste, um humano interage com uma máquina, fazendo-lhe uma série de perguntas. Se a máquina conseguir persuadir o humano de que também é um ser humano, ela será considerada bem-sucedida no teste.
Esse desenvolvimento poderia abrir caminho para assistentes virtuais alimentados por IA com habilidades de conversação cada vez mais refinadas e personalizadas. No futuro, essa capacidade pode até ser incorporada em personagens de realidades virtuais e jogos eletrônicos, tornando as interações ainda mais imersivas.
Até o fim da década, é provável que a grande maioria dos fones de ouvido de realidade virtual venha com a opção de uma interface cérebro-computador. Essa tecnologia permitirá que os usuários comandem ações apenas com o poder do pensamento, graças ao registro de sinais elétricos cerebrais. Acessórios como bandanas e pulseiras equipadas com sensores não invasivos poderão se tornar os métodos preferidos para essa forma de interação.
Embora a imersão proporcionada por essas interfaces ainda possa ser restrita a contextos específicos nesse estágio inicial, esses avanços permitirão maneiras cada vez mais convincentes de interagir com personagens, objetos e cenários dentro de universos virtuais, como o metaverso.
Até o ano de 2030, pode ser viável criar implantes cerebrais sintéticos para restaurar funções cerebrais comprometidas devido a condições como Alzheimer, acidentes vasculares cerebrais ou traumas. Estes implantes teriam a capacidade de simular os sinais eletroquímicos de áreas específicas do cérebro, como o hipocampo, que é crucial para a transição de memórias de curto para longo prazo.
Esses dispositivos atuariam como substitutos das áreas cerebrais danificadas, prevendo e executando as funções que essas regiões realizariam, e assim restaurando a comunicação neural onde antes havia uma interrupção.
Estima-se que até 2025, a realização de testes de DNA se tornará tão econômica, ágil e corriqueira que mais de um bilhão de genomas humanos serão mapeados globalmente, o que corresponde a cerca de 12,5% da população mundial. O volume de informação genômica acumulada atingirá níveis de exabytes, superando até mesmo a quantidade de vídeos armazenados no YouTube.
Este acervo massivo de dados genéticos facilitará a aplicação de inteligência artificial para identificar uma série de doenças associadas a genes específicos, incluindo distúrbios cognitivos. Considerando que cerca de 75% do QI humano é determinado por fatores genéticos, o estudo e manipulação desses genes têm o potencial de contribuir significativamente para o surgimento de seres humanos com inteligência superior nas próximas décadas.
Até o ano de 2030, a ciência poderá ter avançado o suficiente para trazer de volta à vida diversas espécies que hoje estão extintas, como o mamute-lanudo, o dodô e o tigre dente-de-sabre.
Existem três métodos principais para ressuscitar espécies desaparecidas:
Nos próximos anos, a recriação de espécies que se extinguiram pode se tornar um componente crucial para a recuperação da biodiversidade global. Imagina-se até que, em futuro não tão distante, seres como os neandertais e determinadas espécies de dinossauros possam também ser trazidos de volta à vida.
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