Se já se encontrou rolando na cama, incapaz de encontrar o sono, a resposta pode estar no que colocou no prato algumas horas antes de deitar. Nem todas as refeições são igualmente amigáveis à boa noite de sono, e alguns alimentos escondem ingredientes e propriedades capazes de interferir no merecido descanso.
Surpreendentemente, até mesmo certos vegetais podem ser culpados por manter você acordado, adicionando um novo capítulo ao desafio de garantir uma boa noite de sono. Neste artigo, exploraremos uma lista reveladora de 12 alimentos que podem se tornar vilões noturnos, perturbando seus planos de repouso e destacando o que você deve evitar se o objetivo é mergulhar tranquilamente nos braços do sono.
O álcool, embora possa inicialmente induzir o sono, revela-se um antagonista do repouso de qualidade. Interferindo no ritmo circadiano, essencial para a regulação do sono, o álcool prejudica a fase crucial do sono REM. Estudos confirmam que seu impacto negativo compromete a quantidade e a qualidade do repouso noturno, desencadeando despertares entre os ciclos de sono.
Evidências sugerem que uma ingestão elevada de gorduras saturadas torna o sono superficial e insatisfatório. A digestão dificultada de refeições gordurosas, somada à inatividade do sistema digestivo durante o sono, cria um cenário propício para distúrbios noturnos.
Alimentos picantes, ricos em especiarias como pimenta e curry, desencadeiam sensações que transcendem o prazer gastronômico. Associados a problemas como indigestão e azia, pesquisas de 2019 revelam que esses alimentos impactam adversamente a qualidade do sono. O aumento da temperatura corporal resultante pode interferir na transição para o sono, perturbando o equilíbrio térmico ideal.
O aipo, apesar de seus benefícios nutricionais, é dotado de propriedades diuréticas naturais. Essa característica, enquanto saudável durante o dia, pode levar a interrupções noturnas devido às visitas frequentes ao banheiro após o consumo.
O sal, amplificador de sabores, revela seu lado prejudicial ao sono. Estudos associam o consumo de alimentos ricos em sal a um sono superficial, despertares noturnos e distúrbios do sono. A retenção de água desencadeada pelo sal compromete o conforto noturno, gerando a necessidade de sono adicional durante o dia.
Vegetais crucíferos, como brócolis e couve-flor, oferecem benefícios nutricionais, mas seu consumo noturno pode levar à sensação de saciedade e inchaço. Os açúcares indigeríveis desses vegetais podem causar desconforto digestivo, tornando-os menos ideais para refeições noturnas.
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O feijão, uma potência nutricional de proteínas e fibras, revela uma dualidade intrigante quando se trata do sono. Apesar de seus benefícios à saúde, o consumo noturno pode desencadear desconforto gástrico, resultando em sensação de plenitude e urgências frequentes ao banheiro. A escolha sábia seria saborear o feijão no almoço, reservando as horas noturnas para alimentos mais leves e gentis com o sono.
Especialmente relevante para os intolerantes à lactose, produtos lácteos podem perturbar o sono. A intolerância à lactose, vinculada à deficiência da enzima lactase, desencadeia sintomas como inchaço e dor abdominal. Evitar laticínios, principalmente à noite, e moderar o consumo de leite pode prevenir desconfortos prolongados, mantendo um ambiente propício ao sono.
Para aqueles propensos à asma, as carnes curadas surgem como uma escolha a ser evitada durante a noite. Estudos indicam que a carne processada pode exacerbar os sintomas noturnos da asma, impactando adversamente o sono. Rica em tiramina, aminoácido liberador de norepinefrina, essas carnes podem perturbar o equilíbrio do sono, especialmente durante as horas de repouso.
Alimentos que elevam rapidamente os níveis de açúcar no sangue, como pão e refeições processadas, estão associados à insônia. O aumento seguido pela queda abrupta nos níveis de açúcar desencadeia a liberação de hormônios perturbadores do sono, impactando os delicados equilíbrios hormonais noturnos. Para uma noite tranquila, a moderação em relação a alimentos ricos em açúcar é a chave.
Embora os tomates ofereçam benefícios anti-inflamatórios, sua riqueza em tiramina pode desencadear efeitos contraproducentes durante o sono. Este aminoácido estimula a liberação de noradrenalina, tornando o cérebro excessivamente ativo durante o sono. Optar por consumir tomates em horários mais distantes do repouso noturno pode contribuir para uma noite mais serena.
A água, vital para a hidratação, assume uma postura ambígua quando se trata do sono. O consumo excessivo antes de dormir pode resultar em uma sensação de saciedade, levando a interrupções noturnas para atender ao chamado do banheiro. Gerenciar a ingestão de água nas horas que antecedem o sono é crucial para preservar a qualidade do descanso noturno.
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