É bastante comum para nós, brasileiros, escrever uma palavra errada, utilizar pontuação inadequada ou até mesmo esquecer um acento ou colocar um acento onde ele não existe. Esses são alguns dos erros gramaticais mais comuns que cometemos.
A gramática, por sua vez, é o conjunto de padrões linguísticos e regras que definem a maneira correta de usar a língua portuguesa. Em outras palavras, é importante saber que existe um padrão correto a ser seguido para utilizar o português corretamente.
Errar é humano, ainda mais quando se trata da língua portuguesa, que possui diversas regras gramaticais, assim como exceções. Mas para ajudar você a estar mais afiado com nossa língua, vamos apresentar alguns dos erros gramaticais mais comuns que você deve evitar para melhorar seu conhecimento com a norma culta agora mesmo!
Podemos entender que erros gramaticais são deslizes ou falhas no momento de aplicar as regras que regem a nossa língua, seja na escrita ou na fala. Essas regras abrangem uma ampla gama de aspectos da gramática, e, consequentemente, os erros podem ser bastante variados, incluindo:
Cada um desses erros pode afetar de maneira significativa a comunicação, tornando-a menos eficaz ou clara. Entender e corrigir esses erros é parte essencial do aprendizado e do aprimoramento da habilidade de se expressar na língua.
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Vamos conferir agora, quais são os erros gramaticais mais comuns cometidos pelos brasileiros, sua explicação e aplicação:
Confundir “mas” (conjunção adversativa, indicando contraste ou oposição) com “mais” (advérbio de intensidade, indicando acréscimo ou quantidade).
Exemplos:
Misturar “a gente” (expressão informal equivalente a “nós”) com “agente” (substantivo que se refere a um indivíduo que realiza uma ação ou função).
Exemplos:
Usar “a” quando se deve usar “há” para indicar tempo decorrido. “Há” vem do verbo haver e é usado para falar de algo que ocorreu no passado.
Exemplos:
Falhar na concordância quando o sujeito é composto, ou seja, quando há mais de um núcleo do sujeito, o verbo deve concordar com eles em número.
Exemplos:
: Usar “mim” onde deveria ser usado “eu”. “Mim” é um pronome oblíquo e não pode ser sujeito de um verbo, enquanto “eu” é um pronome pessoal do caso reto, usado como sujeito.
Exemplos:
Confundir “mal” (advérbio de modo, oposto de bem) com “mau” (adjetivo, oposto de bom).
Exemplos:
Utilizar “onde” (que se refere a lugares) para situações que não indicam localização física.
Exemplos:
Não distinguir corretamente entre as quatro formas.
Por que (separado e sem acento):
Usado em frases interrogativas (diretas e indiretas), equivalente a “por qual motivo” ou “por qual razão”.
Exemplos:
Porque (junto e sem acento):
Usado em respostas e explicações, significando “pois”, “para que” ou “pela razão de que”.
Exemplos:
Porquê (junto e com acento):
Quando funciona como um substantivo, geralmente vem acompanhado de um artigo, pronome, adjetivo ou numeral, significando “o motivo” ou “a razão”.
Exemplos:
Ela não me disse o porquê de sua tristeza.
Existem muitos porquês na língua portuguesa.
Por quê (separado e com acento):
Usado em final de frases ou quando está isolado, mantendo o significado de “por qual motivo”, mas acentuado devido à posição em fim de frase ou por estar isolado.
Exemplos:
Confundir o uso de “mim” e “eu” após preposições.
Exemplos:
Usar “há” em referência a distância futura ou física, quando se deveria usar “a”.
Exemplos:
Usar “mesmo” ou “mesma” de forma inadequada, como se fossem pronomes pessoais, ao invés de advérbios ou pronomes demonstrativos para enfatizar ou concordar com o substantivo a que se referem.
Exemplos:
Confundir “a cerca de” (indicando aproximação), “acerca de” (sobre, a respeito de) e “há cerca de” (tempo passado).
Exemplos:
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