O futuro do trabalho para muitos setores é incerto, especulações sobre os novos processos de automação e inteligência artificial que podem substituir muitos trabalhadores, nunca foi tão intenso quanto atualmente, cogitando até mesmo o fim de determinadas profissões.
Além disso, o número de demissões em massa tem crescido exponencialmente, podemos pegar o ano de 2023 que teve um aumento de cerca de 16,7% das empresas do país realizando grandes rodadas de demissões se comparado a 2022, conforme relatório do Ecossistema Great People & GPTW.
Para muitos especialistas, existem diversos fatores que contribuem com esse movimento de grandes demissões, e inevitavelmente o avanço da inteligência artificial é um deles, mas não o único, sendo acompanhado também por pressão dos juros elevados e a reorganização das empresas após a crise da pandemia.
Mas o que se esperar para os próximos anos? Apesar de ser algo difícil de se prever, é possível analisar o mercado atual para termos uma base. Com relação à inteligência artificial, está é inevitável e, trabalhos que podem ser substituídos por máquinas e não exigem a subjetividade humana serão os próximos alvos.
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Para os próximos anos, as empresas terão que lidar com pressão da alta dos juros e o aumento dos investimentos em tecnologia, como a inteligência artificial substituindo diversos profissionais, colocando em risco as seguintes profissões:
A crescente adoção de tecnologias digitais e de automação em diversas indústrias tem reconfigurado a demanda por mão de obra, influenciando diretamente o futuro dessas ocupações. A seguir, vamos falar um pouco mais sobre os fatores de risco e as perspectivas futuras.
Automatização e inteligência artificial: A tecnologia tem avançado a um ritmo acelerado, com sistemas de IA e robótica tornando-se cada vez mais capazes de realizar tarefas que anteriormente exigiam intervenção humana. Isso inclui desde operações simples, como processamento de transações (caixas e operadores de telemarketing), até tarefas mais complexas envolvendo tomada de decisão e navegação.
Eficiência e redução de custos: Para as empresas, a automação oferece a promessa de maior eficiência e redução de custos, particularmente em termos de salários e benefícios pagos aos empregados. Isso é particularmente relevante em setores com margens de lucro baixas e alta concorrência, onde a economia em custos operacionais pode ser um diferencial competitivo significativo.
Mudanças no comportamento do consumidor: A preferência cada vez maior por soluções digitais e online (por exemplo, e-commerce, serviços de streaming, atendimento automatizado ao cliente) tem diminuído a necessidade de interações humanas em muitos setores. Isso afeta diretamente profissões como trabalhadores de bilheteria de cinema, entregadores e agentes de viagem.
Inovações tecnológicas em setores específicos: No setor agrícola, por exemplo, a implementação de máquinas autônomas e sistemas de monitoramento e análise de culturas via satélite tem potencial para reduzir a necessidade de trabalho manual. De maneira parecida, no setor têxtil, inovações em automação de linhas de produção podem diminuir a demanda por trabalhadores.
Pressões econômicas globais: A globalização e a competição internacional, juntamente com pressões para aumentar a produtividade e reduzir custos, incentivam a implementação de tecnologias de automação. Isso é particularmente verdadeiro em economias com custos de mão de obra mais altos, onde empresas buscam manter sua competitividade global.
Apesar desses riscos, é importante que a gente perceba que a automação e a IA também criam oportunidades para o surgimento de novas profissões e a transformação de empregos existentes. A demanda por habilidades técnicas relacionadas à tecnologia, capacidade de adaptação e competências interpessoais tende a crescer. Além disso, a transição para economias mais verdes e sustentáveis pode gerar novos empregos em setores como energia renovável, eficiência energética e gestão de recursos naturais.
A resiliência no mercado de trabalho frente a essas mudanças dependerá significativamente da capacidade dos trabalhadores de se requalificarem e adaptarem a novas realidades. Políticas públicas voltadas para a educação e formação profissional, bem como iniciativas que promovam a inovação e o empreendedorismo, serão extremamente importantes para mitigar os impactos negativos da automação e garantir um futuro de trabalho inclusivo e produtivo.
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