O mercado de trabalho está mudando, se espera mudanças significativas até mesmo para carreiras, onde, muitos dos jovens que hoje estão estudando, poderão trabalhar em profissões que ainda nem existem atualmente.
Mas aí você pode se perguntar, quais serão os empregos que os jovens estarão trabalhando em alguns anos? Prever com exatidão não é algo simples, contudo, tendência em alta e rumos dos quais a tecnologia está tomando podem nos dar sinais do que esperar para o mercado de trabalho nos próximos anos.
É preciso lembrar que, os novos empregos que ainda não existem, virão de tecnologias emergentes, como energias alternativas, carros autônomos, blockchain, drones, entre outros, a partir disso, podemos criar um panorama sobre as novas profissões das quais poderemos estar trabalhando em 2030, que são elas:
A Crimson Education, empresa da Nova Zelândia, antecipa que a futura demanda por órgãos transplantáveis levará os cientistas a desenvolver órgãos e partes do corpo usando células-tronco e outros materiais. Candidatos com especialização em biologia molecular, engenharia de tecidos ou engenharia biomédica serão altamente valorizados.
Futuramente, os desenvolvedores de realidade virtual proporcionarão experiências virtuais quase ilimitadas aos usuários. Esta carreira exigirá formação em cinema e experiência com jogos de RPG online de grande escala.
Profissionais especializados na criação e planejamento do metaverso serão essenciais, com demanda por habilidades em gestão e inovação, além de uma formação específica relacionada ao metaverso.
Atuando na modernização de edifícios para torná-los mais inteligentes e eficientes energeticamente, esses profissionais implementarão sistemas vivos, como chuveiros que combatem o mofo com micróbios, e sistemas de tratamento de resíduos.
A capacidade de prever terremotos de forma precisa e em tempo hábil está se tornando realidade, com oportunidades para profissionais com conhecimento em geologia e geofísica.
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Utilizando a impressão 3D, esses engenheiros projetarão e construirão estruturas temporárias para abrigar pessoas após desastres naturais ou conflitos, requerendo conhecimentos em desenho industrial e engenharia estrutural.
Para promover a equidade no futuro do trabalho, esses profissionais verificarão os algoritmos por viés, com formação em ciência da computação ou análise de dados.
Esses indivíduos se dedicarão a reverter os danos da revolução industrial, transformando áreas industriais obsoletas em espaços naturais repletos de vida selvagem nativa.
Este papel envolverá a definição de dinâmicas de trabalho entre humanos e máquinas, buscando candidatos com formação interdisciplinar em psicologia experimental, neurociência, ciência da computação, engenharia ou recursos humanos.
Orientando pessoas na gestão de riquezas através de criptomoedas e sistemas digitais, esses consultores terão conhecimentos em contabilidade, gestão financeira e segurança de dados.
Profissionais serão necessários para gerenciar as rotas de voo dos drones, assegurando a eficiência e segurança do espaço aéreo.
Combinando paixão por mecânica com conhecimento avançado em tecnologia, estes mecânicos especializar-se-ão na manutenção de veículos autônomos.
Responsáveis pelo design e funcionalidade de residências automatizadas, estes profissionais terão formação avançada em inteligência artificial, robótica e arquitetura.
Profissionais com formação em gestão da cadeia de suprimentos e logística, incluindo veteranos militares com experiência relevante, serão essenciais para o futuro da logística e distribuição.
Focados em soluções criativas para o tratamento de resíduos em larga escala, esses designers necessitarão de formação em ciência dos materiais e design industrial para contribuir significativamente para a sustentabilidade ambiental.
De acordo com pesquisas realizadas por instituições renomadas como a CBRE, Genesis e um estudo destacado pelo Wall Street Journal, o ambiente de trabalho em 2030 apresentará transformações profundas em relação ao que conhecemos hoje. Eis uma visão prospectiva de como poderia ser a dinâmica de trabalho na próxima década:
Espaços diversificados para trabalhar: Os ambientes de trabalho primarão pela variedade, oferecendo múltiplas zonas de tranquilidade onde os profissionais poderão escolher livremente seu espaço, deixando para trás a prática de lugares fixos.
Empresas mais enxutas e ágeis: Observaremos uma tendência de empresas menores e mais flexíveis, graças ao poder da colaboração remota, que torna desnecessário manter grandes estruturas físicas e centralizadas.
Estrutura menos hierárquica: A liderança será democratizada, com todos assumindo papéis de liderança em um ambiente colaborativo, contrapondo-se à tradicional estrutura de comando e controle.
Foco intensificado no bem-estar: Os locais de trabalho se tornarão espaços voltados para a saúde e o bem-estar dos empregados, com melhor iluminação, áreas de descanso, espaços para soneca, música ambiente e a presença de animais de estimação.
Layouts adaptáveis: A chegada ao escritório será guiada por dispositivos vestíveis, que indicarão o andar apropriado para trabalhar, com flexibilidade para mudanças baseadas em análise de dados em tempo real.
Fim das mesas tradicionais: As mesas físicas cederão lugar a estações de trabalho virtuais, onde os funcionários poderão se estabelecer em qualquer local e ter acesso a um escritório virtual sob demanda.
Assistentes robóticos pessoais: Ferramentas de IA, similares a Siri ou Alexa, se tornarão assistentes universais no trabalho, ajudando em tarefas administrativas como organização de e-mails, agendamento de compromissos e elaboração de documentos.
Brainstorming sem fronteiras: Reuniões e sessões de brainstorming acontecerão virtualmente, conectando equipes globais em diferentes fusos horários, facilitando a troca fluida e contínua de ideias.
Ponto de encontro virtual: Interações casuais e pausas para o café migrarão para o mundo virtual, através de headsets de realidade aumentada ou virtual, permitindo encontros espontâneos entre colegas de diferentes partes do mundo.
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