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20 países que serão as maiores economias do mundo em 2050

Em um futuro não tão distante, o Brasil deverá subir mais algumas posições, se consolidando como uma das maiores economias do mundo

Você já pensou como será o mundo em 2050? Uma data que ainda parece distante, fará parte da realidade de muitas pessoas que vivem atualmente o ano de 2024. Segundo a PwC (PricewaterhouseCoopers), uma das maiores multinacionais de consultoria e auditoria do mundo, a economia global deve crescer 130% até 2050.

Ao longo dos próximos anos, espera-se que a China torne-se a maior economia do mundo passando o poderoso Estados Unidos, segundo projeções, isso deve acontecer em meados de 2035. Além disso, em 2050, a Índia também deve passar os Estados Unidos e se tornar a segunda maior economia do mundo.

Pois é, para os próximos anos, existe muita expectativa de mudança no cenário econômico mundial. Prevê-se ainda que o percentual da União Europeia no PIB mundial caia para menos de 10%, além da expectativa de que economias emergentes cresçam quase duas vezes mais rápido que as economias avançadas.

Apesar dos imbróglios políticos que vivemos no Brasil, existe uma forte tendência, com base nos dados da PwC, de que até 2050, o Brasil salte algumas posições no cenário global, podendo se tornar a quinta maior economia do mundo.

Caso essas previsões aconteçam, esses fatos devem representar uma mudança radical no poder econômico global e, todas as projeções reiteram o que os analistas já vem dizendo há muito tempo, que este nosso século, será o século da Ásia, com a ascensão da China e da Índia.

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Países que serão as maiores economias em 2050

Em 2050, é provável que o mundo tenha mudado radicalmente em relação ao que conhecemos agora, e o panorama econômico e financeira do planeta não será exceção. A seguir, vamos conhecer os 20 países que serão as maiores economias do mundo, conforme estudo da PwC, intitulado como The World in 2050 (O mundo em 2050).

  1. China — US$ 58,499 trilhões.
  2. Índia — US$ 44,128 trilhões.
  3. Estados Unidos — US$ 34,102 trilhões.
  4. Indonésia — US$ 10,502 trilhões.
  5. Brasil — US$ 7,540 trilhões.
  6. Rússia — US$ 7,131 trilhões.
  7. México — US$ 6,863 trilhões.
  8. Japão — US$ 6,779 trilhões.
  9. Alemanha – US$ 6,138 trilhões.
  10. Reino Unido — US$ 5,369 trilhões.
  11. Turquia — US$ 5,184 trilhões.
  12. França – US$ 4,705 trilhões.
  13. Arábia Saudita — US$ 4,694 trilhões.
  14. Nigéria — US$ 4,348 trilhões.
  15. Egito — US$ 4,333 trilhões.
  16. Paquistão — US$ 4,236 trilhões.
  17. Irã – 3,900 biliões de dólares.
  18. Coreia do Sul — US$ 3,539 trilhões.
  19. Filipinas — US$ 3,334 trilhões.
  20. Vietnã – US$ 3,176 trilhões.

Indústrias estão migrando para Ásia

As indústrias são fundamentais para a economia, segundo relatório do McKinsey Global Institute, o setor empresarial corresponde a 72% da parcela total do PIB dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Contudo, nas últimas décadas, várias grandes corporações, como, por exemplo, a Apple, Micrsofot e Alphabet (holding do Google), não apenas devido à mão de obra barata e qualificada, mas também devido às inúmeras oportunidades oferecidas pela dimensão de mercado, estão migrando para países asiáticos.

Atualmente, o continente asiático abriga mais da metade da população mundial, com o Banco Mundial, afirmando que 80% das economias asiáticas estão em desenvolvimento, o que acaba atraindo cada vez mais a atenção de grandes indústrias para que abram ou estabeleçam operações importantes nesses países.

Para se ter ideia, atualmente, cerca de 95% dos iPhones, iPads e MacBooks da Apple são fabricados na China. A Microsoft também tem aumentado seus investimentos na Ásia, com a empresa tendo anunciado que investirá 1,7 bilhão de dólares em computação em nuvem e IA na Indonésia, da mesma forma que investirá 2,9 bilhões em data centres no Japão.

Panorama do Brasil

Independente de questões políticas, não há como negar que o Brasil é a maior potência sul-americana, com a expectativa de que o país seja a quinta maior economia do mundo até 2050, ultrapassando países de ponta como Rússia, Japão e Alemanha.

Com a abundância de recursos naturais, a economia brasileira cresceu aceleradamente nas últimas décadas, mas acaba enfrentando inúmeros desafios enquanto luta para controlar a corrupção, polarização política e a inflação que assola o país nos últimos anos.

O período de crescimento acelerado, mais visível entre os anos 2000 e 2010, trouxe mudanças muito importantes para a economia brasileira. Uma nova classe média nasceu, simbolizando uma transformação interna de acesso a bens de consumo.

Contudo, o crescimento acelerado trouxe desafios como uma infraestrutura insuficiente para sustentar o desenvolvimento acelerado, tornando grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, em locais menos acessíveis devido ao custo elevado de vida.

A crise econômica que atingiu em 2016 mostrou a vulnerabilidade da economia brasileira a choques externos, desacelerando progressos anteriores. Mas, apesar dos reveses, o Brasil demonstra sinais de recuperação.

O Brasil é um dos gigantes mundiais em diversos setores, desde a mineração, agricultura e manufatura, tendo ainda um setor de serviços extremamente forte e em rápido crescimento, tendendo a contribuir para o avanço da economia brasileira.

Socialmente, o Brasil é reconhecido por sua natureza acolhedora. A integração de estrangeiros é incentivada, especialmente quando há um interesse demonstrado pela cultura e pela língua portuguesa. Este aspecto cultural fortalece o potencial do Brasil em se beneficiar do globalismo, economicamente e com uma sociedade inclusiva e diversificada.

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