Em uma era de transformações sem precedentes, prevê-se que 85% dos empregos de 2030 ainda não existem, conforme aponta um estudo intrigante da Dell. Esta evolução acelerada sinaliza um futuro onde muitas carreiras atuais cederão lugar à tecnologia avançada e automação, especialmente no setor de serviços, com potencial para intensificar as desigualdades socioeconômicas.
Contudo, não é um cenário totalmente sombrio: setores como construção, transporte e atendimento ao cliente estão se reinventando, enquanto emergem novas profissões vinculadas ao digital, ressaltando a importância de habilidades em TIC e análise de dados.
Simultaneamente, carreiras centradas na humanidade e criatividade resistem, mesmo quando a automação avança. Contudo, com 27 profissões previstas para desaparecer, o imperativo é claro: é essencial adaptar-se e se requalificar para navegar com sucesso neste futuro incerto, ou muito provavelmente, estes profissionais podem perder seus empregos nos próximos anos.
Pesquisas da Universidade de Oxford (Reino Unido) indicam uma probabilidade de 81% de que as funções de cozinha em fast food sejam automatizadas. A tecnologia contemporânea não só pode replicar eficientemente essas tarefas, mas também manter a qualidade e o apelo dos alimentos, como demonstrado pelo CaliBurger nos EUA.
A reinvenção é uma constante em todos os setores, inclusive no de táxis. Mudanças no estilo de vida e inovações tecnológicas, como aplicativos de transporte compartilhado e carros autônomos, estão remodelando radicalmente este setor, fazendo com que os táxis, como os conhecemos, estejam em declínio.
Segundo o CheatSheet, os motoristas ainda terão cerca de uma década de empregabilidade antes que veículos autônomos dominem completamente o setor. Desafios permanecem, mas a ascensão dos veículos autônomos ameaça empresas tradicionais e de compartilhamento de corridas.
Os drones, apesar de suas limitações atuais, estão posicionados para substituir uma significativa parcela de entregadores. A autorização da Amazon para usar drones nos EUA prenuncia essa mudança, enquanto robôs autônomos estão sendo desenvolvidos para realizar tarefas similares.
Os avanços em pagamentos móveis, fintechs e tecnologias sem contato estão tornando os caixas eletrônicos obsoletos. Em breve, tecnologias de aplicativos eliminarão a necessidade de paradas para pagamento de pedágios, enquanto transferências digitais continuam a reduzir a necessidade de interações físicas em bancos.
O crescimento do mobile banking, impulsionado por aplicativos bancários, chatbots e assistência virtual, resultará em demissões em massa de funcionários bancários e administrativos, à medida que os serviços se tornam cada vez mais automatizados.
Muitos já optam por planejar viagens online em vez de visitar agências de viagens. Com a internet, tudo, desde voos a acomodações, está ao alcance de um clique, oferecendo uma gama de opções personalizadas. A pandemia de COVID-19 acelerou essa tendência, forçando procedimentos a se tornarem virtuais. A diminuição drástica no número de agências nos EUA e a possível redução em Espanha evidenciam a crescente obsolescência dessa profissão.
Call centers estão se movendo em direção à automação, com sistemas de IA e chatbots substituindo funções humanas. Prevê-se que, em breve, softwares poderão interpretar nuances emocionais em comunicações, tornando obsoletas as funções de muitos trabalhadores de atendimento ao cliente.
Antes vitais na conexão de comunicações, os telefonistas estão vendo seu papel se dissolver no éter digital. Com uma previsão de redução de 42,4% em seus postos de trabalho até 2024, conforme aponta o Bureau of Labor Statistics, esses profissionais poderão buscar novas oportunidades como gestores de atendimento ao cliente ou supervisores de call centers.
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Mesmo com a capacidade de atingir clientes potenciais, os operadores de telemarketing enfrentam a crescente relutância dos consumidores em atender chamadas promocionais. Com uma projeção de quase desaparecimento nas próximas décadas, este setor necessitará de uma transformação radical, talvez abraçando tecnologias emergentes como a realidade aumentada para redefinir suas estratégias de engajamento.
Embora o ofício meticuloso do relojoeiro seja uma arte em si, a demanda por essa habilidade está em declínio, com expectativas de que 25,7% desses empregos desapareçam entre 2014 e 2024. A invasão dos smartwatches e a mudança nos hábitos de consumo estão reformulando o mercado, tornando a manutenção de relógios tradicionais uma raridade apreciada por poucos entusiastas.
Contrariando a tendência de desaparecimento, a agricultura está mais propensa a se transformar do que a desaparecer. Apesar de uma população global crescente, o número de agricultores está diminuindo, substituídos por tecnologias avançadas que aumentam a produção. Os agricultores de hoje e do futuro precisarão se adaptar a técnicas mais sofisticadas e sustentáveis de cultivo.
Aqueles que trabalham com tecidos e design de moda estão enfrentando a marcha implacável da automatização. Prevê-se que 26% desses empregos sejam perdidos entre 2014 e 2024. A sobrevivência e o sucesso nesse campo podem depender da transição para funções como design de moda ou estilismo, onde a criatividade humana ainda tem um valor inestimável.
Embora pareça improvável que os juízes desapareçam completamente, especialmente em esportes onde a interpretação das regras é fundamental, a tecnologia já está tomando decisões críticas em tempo real, como é evidente com o sistema VAR no futebol. O futuro pode ver os juízes assumindo papéis mais de supervisores do que de tomadores de decisões ativos no campo.
A experiência do cinema está sendo digitalizada. A pandemia acelerou uma tendência já em progresso, com a compra de bilhetes e a seleção de assentos ocorrendo online e os quiosques de autoatendimento substituindo as tradicionais bilheterias. A jornada do cinema para o lar está apenas começando.
A era digital sinaliza um futuro incerto para a impressão tradicional. Livros, documentos e até mesmo dinheiro estão se tornando digitais, o que pode levar ao fechamento de muitas empresas gráficas. Aqueles no campo da impressão podem precisar se reinventar em carreiras digitais.
Embora o serviço de entrega de encomendas esteja florescendo, os carteiros tradicionais que entregam correspondências estão em declínio devido à digitalização dos serviços de comunicação e administração. O futuro dos carteiros pode depender de sua capacidade de se adaptar ao e-commerce e outros serviços de entrega especializada.
Uma vez uma profissão de nicho, a gestão de comunidades está se tornando uma habilidade essencial em muitos setores. Em vez de ser uma posição autônoma, espera-se que a competência em gerenciamento de comunidades seja integrada a uma variedade de papéis profissionais, especialmente à medida que as empresas reconhecem o valor do engajamento online e da construção de marca.
A automação industrial não poupa os artesãos da agulha e da linha. As máquinas de costura, outrora operadas com o toque diligente de mãos humanas, estão cedendo lugar a contrapartes automatizadas. Até 2028, espera-se que esta transição resulte na redução de 11% das posições nesse campo, uma mudança que pode afetar mais de 200.000 postos de trabalho.
A era digital também projeta sua sombra sobre os profissionais que dedicam suas carreiras à arte da fotografia tradicional. Aqueles que trabalham na revelação de filmes e no processamento de fotos enfrentam um futuro incerto, com uma estimativa preocupante de que 32,9% dessas ocupações possam desaparecer até 2024. Neste cenário, muitos estão se voltando para a fotografia digital, um campo que oferece novas oportunidades, mesmo para aqueles sem experiência prévia.
A evolução na construção habitacional aponta para a eficiência das casas pré-fabricadas, mas essa eficiência vem com custos significativos para a força de trabalho humana. A projeção sugere uma redução de 30% nos empregos deste setor até 2024. Já é possível, surpreendentemente, adquirir uma variedade dessas casas com um simples clique na Amazon, evidenciando a mudança radical neste mercado.
O ofício tradicional de reparo de calçados também está sentindo o peso da mudança tecnológica, com previsões indicando que 30,5% desses trabalhadores precisarão buscar novas oportunidades até 2024. Contudo, a inovação ainda tem espaço nesse ofício antigo, como demonstrado por empresas emergentes que introduzem materiais e técnicas sustentáveis, revigorando o setor.
No domínio da fabricação, os operadores que atualmente supervisionam a fundição de metal e a moldagem de plástico estão enfrentando a obsolescência gradual, com a automação pronta para assumir. Cerca de 26,6% desses empregos podem ser vítimas da eficiência das máquinas até 2024, forçando os trabalhadores a se adaptarem a um ambiente de manufatura cada vez mais tecnológico.
À medida que os veículos se tornam mais sofisticados, a demanda por habilidades humanas na instalação e reparo de sistemas eletrônicos automotivos está diminuindo. Este setor pode esperar uma redução de 50% nos empregos disponíveis nos próximos quatro anos, impulsionada pela crescente autonomia dos sistemas veiculares e pela capacidade de autodiagnóstico e reparo.
Semelhante aos seus colegas no setor automotivo, os técnicos que mantêm nossos trens funcionando estão enfrentando uma redução significativa em oportunidades de emprego. A automação total do transporte ferroviário não é uma questão de “se”, mas de “quando”, com previsões sugerindo que metade desses trabalhos desaparecerá até 2024. A automação promete trens mais eficientes e seguros, mas também um setor com necessidades drasticamente reduzidas de supervisão humana.
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