Conseguir um emprego já está sendo uma tarefa difícil, agora, conseguir negociar um valor que seja mais atrativo, que esteja mais próximo a suas expectativas pode ser um desafio ainda maior.
Conversar sobre dinheiro, sobre o salário ainda é um tabu para muita gente. Muitas pessoas, pelo simples medo de negociar, seja a função ou mesmo salário, acabam se submetendo a experiências frustrantes no novo emprego.
A verdade é que esse medo de falar sobre dinheiro, sobre o que vai fazer é algo que no longo prazo te custará muito mais caro. É só fazer as contas de quanto você pode perder ao longo dos anos.
Imagine que você conseguiu emprego com salário de R$ 1.900, onde poderia ganhar R$ 2.200? Ao longo de um ano, estamos falando de uma perda que pode se aproximar aos R$ 4 mil.
É natural que a negociação salarial cause certa preocupação e desconforto. Contudo, essa é uma etapa comum no processo seletivo, que faz parte do mercado de trabalho.
Muitos profissionais se sentem constrangidos ou mesmo pressionados, acabando por aceitar uma oferta de salário bem abaixo de suas expectativas. Com o tempo, isso poderá comprometer sua motivação, assim como sua produtividade.
Existem diversas maneiras de sair mais feliz e com uma negociação de salário que esteja mais próxima do seu interesse, mas, para evitar que você tenha problemas com essa questão, vamos te contar os erros mais cometidos por quem tenta negociar o salário. Erro que, se você evitar, estará no caminho certo.
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Existem algumas questões que devem ser observadas na hora de negociar o salário. A seguir, vamos conhecer os erros mais comuns cometidos por quem está conseguindo um novo emprego e tenta negociar seu salário.
Muito provavelmente, você ou algum conhecido deve ter passado pela situação em que foi conversar com outros colegas de trabalho e descobriu que ganha menos do que outras pessoas que exercem a mesma função que você, mesmo tendo o mesmo tempo de empresa e experiência.
Isso acontece tanto porque o outro soube negociar melhor o seu salário, tal como porque a média paga no mercado pode ser maior do que aquela que você aceitou no momento da contratação.
Não pesquisar a faixa salarial do seu novo cargo, pode ser um grande erro da sua parte, que te levará a receber salários abaixo do esperado. Ou mesmo ser visto com maus olhos quando você tenta receber muito a mais de uma ocupação da qual você já está recebendo uma alta valorização.
Muitas pessoas acabam aceitando uma proposta de emprego sem nem pestanejar, pensando que, se pedir mais dinheiro, a empresa automaticamente a rejeitará e irá para o próximo candidato.
Mas calma, não é isso que acontece! Nenhuma empresa rejeita o candidato somente porque ele perguntou sobre o salário ou mesmo se existe uma possibilidade de negociar esses valores (dependendo de como você falar, claro).
Mesmo que o desemprego ou a ansiedade estejam te pressionando para dizer sim de imediato, faça uma entrevista, e no momento da conversa sobre a remuneração, converse francamente com o recrutador.
Lembre-se que é muito mais fácil negociar seu salário ao entrar em uma empresa do que tentar pedir um aumento salarial depois.
Durante o processo seletivo, o recrutador poderá perguntar qual é a sua pretensão salarial, antes mesmo de passar para as próximas fases. E isso não é à toa. Dependendo do valor informado pelo candidato, ele pode ser desclassificado por mostrar ter muita, ou pouca experiência para o que o cargo pede.
Normalmente, ser a primeira pessoa a falar sobre o dinheiro na entrevista pode ser bem preocupante, logo, o interessante é perguntar se eles têm uma margem para aquela determinada vaga.
Ainda que você tenha um valor exato para passar ao recrutador, é preciso tomar cuidado ao falar sobre essa pretensão. O ideal é não informar um valor fixo (principalmente se não tiver pesquisado a média salarial daquele cargo ou emprego), e sim uma faixa.
Logo, ao invés de falar “Quero ganhar R$ 3.000 por mês” oferecer uma faixa baseada na média do mercado dará você a vantagem de negociar e pedir um pouco mais ao final do processo seletivo.
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