Você já ouviu aquelas histórias ou conselhos que passam de geração para geração e que todos parecem aceitar como verdade? São aquelas “pérolas” de sabedoria que a vovó contava, que aprendemos nas brincadeiras de rua e que repetimos sem nem questionar. Acontece que, mesmo no meio de tantos ditados e ensinamentos populares, nem tudo é como parece.
Algumas dessas crenças, por mais que estejam arraigadas em nossa cultura, não resistem a uma olhadinha mais atenta e criteriosa. Então, prepare-se para se surpreender e descobrir que algumas coisas que você sempre acreditou, na verdade, são pura lenda. Vamos juntos desvendar cinco dessas crenças populares que muita gente jura serem verdadeiras, mas que são pura ficção!
Há um ditado que afirma que um raio nunca atinge o mesmo lugar duas vezes. Porém, isso está longe da verdade. Existem lugares, especialmente pontos elevados, que são frequentemente atingidos por raios. Peguemos, por exemplo, o icônico Cristo Redentor do Brasil; ele é atingido por raios, em média, seis vezes ao ano, segundo o ELAT.
A imagem tradicional de um deserto é um vasto mar de areia sob o escaldante sol. Entretanto, o conceito de deserto vai além do calor e das dunas. Desertos são definidos por uma baixa precipitação anual, menos de 254 mm. Esta definição nos leva a lugares inesperados como a Antártica, que, apesar de gelada, é tecnicamente um deserto devido à sua escassez de chuva. E a ideia de que os desertos são sempre ardentes é enganosa; as noites podem ser gélidas, com temperaturas mergulhando abaixo de zero.
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A imagem do camelo como um animal que armazena água em suas corcovas é bastante difundida. Entretanto, o papel das corcovas é diferente: elas armazenam gordura. Esta reserva de gordura ajuda o camelo a sobreviver em condições extremas, fornecendo energia quando a comida e a água são escassas.
Ao imaginarmos a cena bíblica de Adão e Eva no Jardim do Éden, muitos de nós visualizamos uma maçã sendo oferecida. No entanto, a identidade exata dessa fruta não é claramente especificada nos textos antigos. A associação com a maçã pode ter suas raízes em um jogo de palavras no latim, onde “malum” pode significar tanto “maçã” quanto “mal”. A visão moderna dessa cena foi amplamente influenciada por obras como o poema “Paraíso Perdido” de John Milton.
Muitos de nós crescemos ouvindo que deveríamos nos agasalhar no frio para evitar pegar gripe. Embora o frio por si só não cause gripe, há um fundo de verdade nesta crença. Em climas mais frios e secos, os vírus da gripe se disseminam com maior facilidade, especialmente quando as pessoas tendem a permanecer em ambientes fechados, limitando a circulação do ar e facilitando a propagação do vírus.
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