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5 dicas para manter a qualidade de vida após a aposentadoria

Após dedicar uma grande parte de suas vidas ao trabalho, muitas pessoas anseiam pela tão esperada aposentadoria.

É um momento de transição significativa, repleto de liberdade e oportunidades para explorar novos horizontes.

No entanto, é importante reconhecer que esse período também pode trazer desafios financeiros, incertezas e preocupações com a saúde. 

Aposentados no Brasil

Atualmente, a expectativa de vida no Brasil é de 77 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo que homens chegam até os 74 anos, aproximadamente, e as mulheres até os 80.

O aumento na expectativa de vida dos brasileiros nos últimos anos traz consigo a necessidade de planejamento e cuidados para manter a qualidade de vida após a aposentadoria. 

Com mais tempo disponível, é fundamental adotar medidas que promovam uma rotina saudável e prazerosa, capaz de preservar a saúde física, mental e emocional ao longo dos anos.

Nesse contexto, a adoção de hábitos saudáveis, a prática regular de exercícios físicos, o planejamento financeiro e a busca por atividades que estimulem a mente e promovam o convívio social são algumas das dicas para garantir uma vida pós-aposentadoria com qualidade e bem-estar.

1. Invista em uma aposentadoria complementar

Embora a aposentadoria fornecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) seja válida até o fim da vida do beneficiário, é importante considerar suas características.

Ela é calculada como uma média dos salários recebidos ao longo da vida, geralmente resultando em um valor menor do que o último salário antes da aposentadoria. 

Além disso, o INSS possui um limite para o valor das previdências. Para aqueles que desejam receber um valor acima desse total, é recomendado, portanto, aderir a um plano de previdência privada.

Existem dois tipos principais no Brasil: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).

plano PGBL oferece a possibilidade de receber benefícios após um período de acumulação, seja em um pagamento único, renda vitalícia ou por um prazo determinado.

Uma vantagem é que as contribuições feitas podem ser deduzidas do imposto de renda, limitadas a 12% da renda tributável. 

Por outro lado, o VGBL também permite receber benefícios após a acumulação, porém, as contribuições não podem ser deduzidas do imposto de renda.

No entanto, ao resgatar ou receber os benefícios, o imposto de renda incide apenas sobre os rendimentos obtidos, não sobre o valor acumulado.

2. Mantenha uma rotina de atividades

De acordo com informações publicadas em artigo do portal da Associação Nacional dos Servidores do Judiciário Federal (Anajustra Federal), com orientações de especialistas em longevidade, a transição para a aposentadoria pode ser um período desafiador para muitas pessoas que estão acostumadas com a rotina de trabalho. 

Buscar novas formas de se manter ativo e engajado é fundamental. Uma opção é explorar oportunidades de trabalho mais flexíveis, como se tornar consultor ou dedicar-se ao voluntariado em uma causa significativa. Estabelecer uma rotina diversificada de atividades é importante para preencher o tempo livre de maneira produtiva e gratificante.

3. Cultive um hobby ou retome interesses pessoais

O tempo adicional disponível após a aposentadoria pode ser uma oportunidade para dedicar-se aos hobbies e interesses pessoais.

Retomar uma atividade prazerosa que ficou em segundo plano durante a vida profissional ou explorar novos caminhos pode trazer uma sensação de realização e propósito. 

Aprender um novo idioma, fazer um curso de arte, teatro, pintura ou até mesmo ingressar em uma faculdade são alternativas para essa nova fase da vida.

Especialistas indicam que, ao cultivar um passatempo, é possível manter a mente ativa, adquirir novas habilidades e desfrutar de momentos de diversão e criatividade. 

Além disso, envolver-se em atividades significativas contribui para a saúde mental e emocional, promovendo uma melhor qualidade de vida na aposentadoria.

4. Faça exercícios físicos

De acordo com informações do Ministério da Saúde, além de uma alimentação adequada para a faixa etária, manter uma rotina de exercícios tem um impacto significativo no bom funcionamento do organismo durante a terceira idade.

A prática regular de atividade física nessa fase da vida é crucial para minimizar os efeitos do envelhecimento, como o enfraquecimento dos músculos, perda de agilidade, equilíbrio, resistência muscular e flexibilidade.

Seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a partir dos 65 anos, é indicado realizar atividades físicas moderadas, preferencialmente em grupo, pelo menos três dias por semana.

A intensidade dessas práticas pode variar conforme as condições de saúde e mobilidade de cada indivíduo. Como diretriz geral, são recomendados 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana.

5. Tenha metas reais e possíveis

Quando se trata de levar uma vida saudável e desfrutar de uma aposentadoria mais plena, a motivação desempenha um papel crucial, de acordo com especialistas em gerontologia.

Em artigo do Instituto de Longevidade, são citados estudos do médico especialista em geriatria e gerontologia Rubens de Fraga Júnior, que abordam esse tema.

Segundo ele, as metas são essenciais para um envelhecimento saudável, ao fornecerem direção e significado, incentivando a adquirir novas habilidades ou a manter um bom funcionamento do corpo e da mente. No entanto, é igualmente importante desapegar-se de objetivos não realistas.

Isso porque, para um envelhecimento saudável é preciso focar em propósitos de vida, considerando a cultura, as estruturas sociais, os relacionamentos e a tecnologia disponível para cada pessoa.

Assim, estabelecer metas factíveis e alcançáveis é uma abordagem eficaz para se manter motivado e buscar um envelhecimento gratificante.

Vanessa

Publicitária com experiência em veículos de comunicação, é responsável por conteúdos, gerência, parcerias e mídias sociais.

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