Quando falamos de empresas que podem falir, normalmente imaginamos pequenas empresas ou até empresas de pequeno porte. Entretanto, muitas marcas emblemáticas no país, estão passando por dificuldades financeiras e podem fechar as suas portas em 2023.
Empresas essas que um dia foram líderes de seus setores, mas que hoje, em um cenário completamente diferente, lutam para se adaptar às mudanças do mercado, enfrentando uma série de desafios que podem resultar em um fim definitivo.
Vamos conhecer a partir de agora, cinco empresas que você com certeza conhece e até acha que está muito bem, mas estão passando por momentos de crise e podem deixar de existir ainda ao longo de 2023.
A Tok&Stok, maior rede varejista de móveis e decoração do país, está enfrentando um momento de profunda crise. A dívida atual da empresa beira os R$ 600 milhões.
Como consequência, a rede tem fechado diversas lojas, realizado saldões de até 50% para levantar capital e pagar suas contas, tendo sua falência pedida na Justiça por um de seus credores.
Os problemas da Tok&Stok ficaram conhecidos no mês de fevereiro deste ano, após a empresa ser alvo de uma ação de despejo pelo atraso no pagamento de aluguel.
De lá pra cá, a empresa virou de cabeça pra baixo, tendo principais executivos do alto escalção demitidos, lojas sendo fechadas, entre outros pontos que podem levar a Tok&Stok a dar adeus em 2023.
A Marisa, maior rede de moda feminina e lingerie do Brasil, encerrou o primeiro trimestre deste ano com prejuízo acumulado de R$ 149 milhões.
Se não bastasse apenas os prejuízos acumulados, a Marisa também enfrenta outros problemas como pedidos de falência feitos pelos fornecedores, fechamento de mais de 90 lojas e pedidos de despejo por atraso nos aluguéis.
Em fevereiro, o então CEO da Marisa, Adalbeto Peres Santos, renunciou ao cargo, onde sua saída acabou expondo os problemas financeiros da empresa.
A dívida bruta das Lojas Marisa, passa dos R$ 1,4 bilhão, onde, dois de seus fornecedores já entraram com pedido de falência na Justiça.
A Oi, mal saiu de um pedido de recuperação judicial que vem se arrastando por anos, e já ingressou com um novo pedido feito no mês de março. O pedido de recuperação apresentado foi alegando que a empresa está em busca de sustentabilidade de longo prazo enquanto negocia com os credores.
Atualmente, as dívidas da Oi superam os R$ 35 bilhões, e a leitura de especialistas é de que a situação da companhia é de uma verdadeira bola de neve.
Enquanto a empresa lutava para garantir seus compromissos durante a primeira recuperação judicial, onde englobava dívidas de R$ 65 bilhões, a empresa acabou se enrolando para manter suas atividades, contraindo novas dívidas que comprometem o seu fluxo de caixa.
A tupperware, marca conhecida por ser a rainha dos potes, é mais uma empresa gigante que enfrenta risco de falência neste ano.
As ações da marca, desabaram mais de 90% nos últimos 12 meses na Bolsa de Nova York. As receitas estão em iminente queda, e a empresa está lutando para renegociar suas dívidas.
Chamada de Tigela Maravilhosa, a marca foi pioneira em criar uma tampa que pudesse conservar os alimentos por mais tempo.
O grande problema da Tupperware, é que as dívidas da empresa são grandes, passando dos 200 milhões de dólares, enquanto seu valor de mercado está próximo aos 60 milhões de dólares.
Além disso, grande parte das dívidas da empresa são de curto prazo, comprometendo o poder de negociação da marca e pode decretar o seu fim.
O grupo Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava, é mais uma das gigantes que seguiu o mesmo caminho, tendo que pedir recuperação judicial, além de uma medida cautelar para acelerar o processo chamado por socorro.
A dívida total da empresa chega aos R$ 4,4 bilhões, sendo que 48% são relacionados a compromissos financeiros e 52% com fornecedores e terceiros.
O grupo alega que o mercado de cervejas mudou durante a pandemia, induzindo o consumidor a reduzir o consumo da bebida, o que levou a um crescimento do interesse por bebidas premium.
Além disso, o grupo Petrópolis afirma que seus principais concorrentes estão segurando os preços, mesmo diante da alta dos insumos para produção de cerveja.
Como consequência, a marca também teve que segurar os preços, todavia, as marcas que estão inclinadas em segurar preços, possuem incentivos fiscais que não os contempla, o que prejudicou a saúde da empresa.
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