Em um mundo cada vez mais globalizado, ter a cidadania europeia tornou-se um desejo de muitos, e não é difícil entender o porquê. A liberdade para transitar, a simplicidade nas questões burocráticas e o acesso facilitado a diversas nações tornam esse documento um verdadeiro tesouro. Contudo, muitos acreditam que o caminho para obtê-lo é repleto de complexidades.
A boa notícia? Existem várias portas que levam a esse objetivo, algumas que você talvez nem imagine serem possíveis. Acompanhe-me neste artigo onde vamos desvendar cinco estratégias em que é totalmente possível conquistar sua cidadania europeia. Acompanhe!
A obtenção de cidadania pelo local de nascimento é uma característica comum em diversos países, como o Brasil. No entanto, na Europa, as regras variam amplamente entre as nações. Enquanto na França, por exemplo, o indivíduo precisa nascer e residir no país por, pelo menos, dois anos para ter direito à cidadania, em outros países, como o Japão, mesmo nascendo no território, não se garante automaticamente esse direito a estrangeiros.
A união com um cidadão europeu é uma janela valiosa para adquirir a cidadania. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, o processo não é automático. No caso de um casamento com um italiano, após três anos de união legal, é possível iniciar o processo.
No entanto, existem alguns desafios adicionais, como a necessidade de comprovação de proficiência no idioma italiano em nível B1 e a apresentação de evidências robustas da autenticidade do relacionamento ao longo dos anos. O período de análise e aprovação pode se estender por até dois anos, mas a presença de filhos no matrimônio pode acelerar essa jornada, reduzindo pela metade o tempo necessário.
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Esta é, talvez, a rota mais explorada por aqueles que buscam a cidadania europeia. Trata-se de mergulhar na genealogia familiar, reunindo documentos de antepassados imigrantes. Porém, o caminho não é uniforme para todos os países. Enquanto algumas nações têm regras específicas, como a exclusão de descendência materna em certos períodos, outras têm processos mais simplificados.
O tempo de espera também varia drasticamente. No caso da cidadania italiana, por exemplo, há relatos de longas esperas, ultrapassando uma década, para aqueles que realizam o processo no Brasil. Por outro lado, ao se optar por fazer o procedimento na Itália, o prazo pode ser reduzido significativamente.
Contudo, os custos associados, que incluem taxas, traduções e autenticações de documentos, podem ser elevados, oscilando entre valores que vão de 4 a 20 mil reais, dependendo da assessoria escolhida.
Se o seu bolso permitir, há uma rota que pode agilizar seu caminho para a cidadania europeia. Vários países, reconhecendo a capacidade de investidores estrangeiros em impulsionar suas economias, oferecem programas de cidadania mediante investimentos significativos. A prática, apesar de eficaz, não é uniforme em termos de valores e condições por toda a Europa.
Nações economicamente mais robustas, como o Reino Unido, possuem um patamar de investimento consideravelmente alto, exigindo um desembolso de, pelo menos, 2,5 milhões de libras, o que atualmente se aproxima dos 13 milhões de reais. Após cumprir prazos de residência associados ao investimento, a cidadania se torna acessível.
Por outro lado, países com economias emergentes ou em busca de atração de capital externo oferecem opções mais viáveis. Por exemplo:
É fundamental notar que esses programas, por vezes referidos como “venda de passaportes”, têm despertado debates dentro da União Europeia. Enquanto tais passaportes proporcionam acesso ao país de emissão, eles também abrem portas para residir em outros membros da UE, o que tem gerado controvérsias quanto à sua natureza e impactos.
Se as opções anteriores de obtenção de cidadania europeia parecerem inacessíveis, a longa estadia em um país europeu pode ser sua saída. Geralmente, a regra é simples: resida legalmente por um período, frequentemente estipulado em 5 anos, e você pode se qualificar para a cidadania. Entretanto, não se trata apenas de marcar presença.
Durante esse período, é necessário demonstrar integração à sociedade, o que implica em comprovar o pagamento regular de impostos, alcançar proficiência na língua do país anfitrião e, em alguns casos, até mesmo passar por testes de conhecimento sobre a cultura e história locais.
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