Compreendemos um milagre como um acontecimento sobrenatural, em outras palavras, algo que acontece acima daquilo que é natural, um fenômeno que contraria as leis naturais e que a ciência não é capaz de explicar, mesmo que esses fenômenos sejam analisados e reanalisados inúmeras vezes.
Um fato interessante, é que em praticamente todas as religiões do mundo, existem diversos relatos de milagres, muito embora a ciência foi capaz de desmentir muitos deles. Todavia, outros milagres continuam totalmente sem explicação.
Pensando nisso, hoje nós vamos trazer alguns dos milagres que de fato a ciência, ao menos até o presente momento, essa lista foi baseada na lista publicada pela renomada revista cientifica Live Science não conseguiu explicar como aconteceram. Confira!
Em 13 de outubro de 1917, diante de uma multidão de 70 mil pessoas, incluindo jornalistas, desdobrou-se o milagre que havia sido anunciado pelas três crianças que testemunharam as aparições de Nossa Senhora.
Ao meio-dia, após uma intensa chuva que cessou subitamente, as camadas de nuvens se dispersaram diante dos olhares atônitos, e o sol emergiu no céu como um disco brilhante e opaco, iniciando uma dança espiralada e projetando um espetáculo de luzes coloridas.
Esse fenômeno misterioso persistiu por cerca de 10 minutos e está registrado oficialmente na lista de milagres reconhecidos pelo Vaticano. Os céticos tentaram associar esse evento ao fenômeno atmosférico chamado parélio, porém, carecem de provas e não conseguem explicar como as crianças teriam “previsto” tal ocorrência.
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Talvez a relíquia mais renomada da história, o Sudário de Turim não se encaixa exatamente na categoria de um milagre, entretanto, até os dias de hoje, nenhuma explicação conseguiu definitivamente elucidar a sua verdadeira natureza e como a imagem impressa nele veio a existir.
Esse tecido é dito ter envolvido o corpo de Jesus Cristo no túmulo, o que torna a imagem impressa no Sudário a suposta representação do seu corpo. Após análises minuciosas e estudos conduzidos por uma ampla gama de cientistas, o Sudário apresenta um fenômeno similar ao do manto com a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe: a impressão do corpo parece não estar diretamente em contato com o tecido, mas levemente acima dele, como se “pairasse”.
As tentativas de replicar essa impressão não foram bem-sucedidas e, até agora, a origem da imagem no Sudário permanece um enigma. Uma teoria plausível sugere que ela possa ter sido formada pela irradiação de uma luz intensa, proveniente do próprio corpo que deixou a marca. Para os crentes, essa relíquia é considerada uma “evidência” da ressurreição de Cristo.
Quanto à datação da peça, persistem controvérsias: alguns estudos situam a sua origem na Idade Média, mas pesquisas mais recentes indicam que o tecido foi produzido entre 280 a.C. e 220 d.C., o que o coloca na mesma época de Cristo. A busca por respostas continua.
São Januário, também conhecido como “San Gennaro” em italiano, é reverenciado como o padroeiro de Nápoles. No século IV, ele enfrentou o martírio, e um fragmento de seu sangue foi preservado em um relicário.
Mesmo após 1.700 anos, o esperado seria que esse sangue estivesse completamente seco. No entanto, anualmente, no dia 19 de setembro, algo extraordinário acontece: diante de milhares de fiéis, o sangue se transforma em estado líquido.
Essa liquefação começou a ocorrer após o devastador terremoto de 1980, que vitimou mais de 2.500 pessoas em Nápoles. Embora os cientistas tenham desenvolvido várias teorias a respeito desse caso, até hoje, o fenômeno continua sem uma explicação definitiva.
A aparição da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe ocorreu em 1531, quando o indígena Juan Diego afirmou ter testemunhado a Virgem Maria em um campo próximo à Cidade do México. Como evidência, ele apresentou seu manto, um tecido humilde feito de fibras de cacto.
Surpreendentemente, a imagem de Maria teria sido “impressa” sobre o manto após a aparição. Ao longo do tempo, cientistas analisaram repetidamente o material, mas nunca conseguiram desvendar o processo pelo qual a imagem surgiu sobre o tecido.
Ainda mais intrigante é que essa imagem não está pintada ou estampada “no” tecido, mas parece “flutuar” sutilmente “acima” dele. O mistério é acentuado pela perfeita preservação do manto e da imagem ao longo de 500 anos. Hoje, esse ícone está exposto na Basílica de Guadalupe, no México.
O corpo de Santa Bernadete de Lourdes, cujo falecimento ocorreu em 1879, permanece em exibição na Capela de Santa Bernadete, na França, mantendo-se surpreendentemente incorrupto. A primeira exumação foi conduzida em 1909, deixando os médicos perplexos ao constatarem que o corpo não apenas estava isento de qualquer odor desagradável, mas também se encontrava em um estado de preservação impecável.
A pele exibia uma suavidade e consistência quase normais, um fenômeno que desafia as leis naturais. Ao longo das décadas, o corpo passou por mais duas avaliações, todas elas resultando nas mesmas observações de uma incorruptibilidade milagrosa.
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