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5 mistérios sobre o cérebro que a ciência não consegue responder

Se você perguntar para um neurocientista, o quanto a ciência está perto de compreender o cérebro humano, muito provavelmente você vai se assustar, afinal de contas, sabemos muito, mas muito pouco sobre esse órgão vital para a vida humana.

A verdade é que nosso cérebro é algo absurdamente complexo. O cérebro humano tem aproximadamente 86 bilhões de neurônios, interligados por cerca de 100 bilhões de ligações e sinapses, ou seja, é extremamente difícil compreender os detalhes de como essas células funcionam e muito mais difícil ainda, compreender como elas se unem para formar nossos sistemas sensoriais, nosso comportamento e consciência.

Para provar o quanto a ciência ainda sabe pouco sobre o cérebro humano, vamos trazer alguns dos maiores mistérios envolvendo esse órgão, do qual, apesar de algumas teorias, ainda não temos o menor indício de compreender exatamente o que são ou mesmo como acontecem.

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Como o cérebro muda na doença

Um dos grandes dilemas da ciência, e tentar entender melhor quais células do cérebro podem estar por trás de doenças neurológicas e psiquiátricas. Isso porque, muitos distúrbios neuropsiquiátricos não afetam todo o cérebro de maneira uniforme, tendendo a começar ou serem impulsionados por classes específicas de neurônios e outras células cerebrais. Contudo, ainda não sabemos quais tipos de células são vulneráveis a essas doenças.

Em algum momento no futuro, caso os neurocientistas consigam compilar uma lista completa dos tipos de células cerebrais, será possível então ver que tipos de células morrem, crescem descontroladamente ou alteram seu curso em caso de doenças do cérebro.

Como os neurônios conversam entre si

Nos livros didáticos, existe a explicação de que o cérebro se comunica através de sinapses, conexões especializadas entre dois neurônios diferentes, o que, muitos neurocientistas acreditam que seja verdade para muitos tipos de neurônios do cérebro. Isso porque, a maioria dos neurônios utiliza uma das duas moléculas de sinalização comuns conhecidas como neurotransmissores, glutamato ou GABA, que passam por sinapses especializadas.

No entanto, existem vários outros tipos de moléculas sinalizadoras presentes no cérebro, que ainda não está claro para a ciência como essas moléculas se comunicam e transmitem as suas mensagens.

Do que é feito o cérebro

Obviamente, o cérebro é formado principalmente por matéria cinzenta e branca, que incluí tecidos cerebrais e conexões entre axônios. Quando se examina essa matéria cinzenta mais de perto, é possível ver neurônios e glia, outro tipo de celular cerebral. Contudo, a ciência ainda tem muito o que aprender sobre os diferentes tipos de neurônios, células cerebrais e suas funções específicas, que não permite que possamos entender exatamente a formação completa do cérebro.

Como as memórias são armazenadas e recuperadas

Quando você aprende algo novo, como um nome, ocorrem mudanças físicas no cérebro, mas a ciência ainda não entende completamente essas mudanças, ou como elas acontecem nas sinapses e neurônios. Existem muitos tipos de memórias, dos quais o cérebro distingue entre memória de curto e longo prazo.

As memórias de longo prazo podem ser declarativas, como fatos e nomes, ou não declarativas, como habilidades motoras. Diferentes estruturas cerebrais suportam diferentes tipos de memória, e danos a essas estruturas podem afetar tipos específicos de memória.

A teoria com mais embasamento, é de que as memórias são armazenadas através de sinapses, que são fortalecidas quando as células cerebrais estão ativas juntas, criando associações, como várias sensações.

Como o cérebro cria as emoções

A ciência até tem uma compreensão de como o cérebro cria emoções, mas ainda há muitos detalhes que continuam sendo explorados. Enquanto sabemos que estruturas como a amígdala cerebral e o córtex pré-frontal estão envolvidos na origem das emoções, os processos exatos e as vias neuronais das quais diferentes emoções são geradas ainda não é completamente compreendido.

Além disso, ainda não está claro como as reações emocionais inconscientes se tornam experiências emocionais conscientes, ou seja, como exatamente o cérebro faz para transitar as reações automáticas e fisiológicas para a percepção consciente da emoção.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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